quinta-feira, 24 de setembro de 2009

Tadinhos deles...


“Act like a Lady, Think like a Man” – NO WAY JOSE!


Que é isso pá?! Já não me bastavam os livros de auto-ajuda do Doctor Phill ainda me vem agora este bacano dizer para nos pormos todas a pensar feito homens! Havia de ser lindo... primeiro não havia troço de estrada que não tivesse pancadaria de parar o trânsito, depois havia ruptura de stock de Sagres e Super Bock nos Hipers mais próximos... e em dia de jogo da bola o País parava!

Enfim... segundo este senhor, que ainda deve acreditar na teoria dos géneros, todas as mulheres sonham com o Príncipe Encantado e todas acreditam nele, chorando como Madalenas arrependidas de cada vez que lhe partem o coração! A par disso, os homens coitadinhos são uns pobres diabos, vítimas da testosterona e ataques de infidelidade crónica! Diz ele, que todos são iguais e nós é que somos parvas em não sermos como eles!
Enfim, uma teoria de baboseiras, que tem como único fundo de verdade o facto de que muitas mulheres se deixam ser manietadas no amor, por falta de auto-estima! Isto sim, uma grande verdade, porque quem não se ama, não pode ser amado!

Que também é verdade que ao longo da nossa vida vamos conhecendo pessoas, que estão tremendamente erradas para nós e que devemos sempre relativizar o sofrimento... isso também parece que diz que sim... mas daí a dizer que as mulheres é que são parvinhas em não terem ainda percebido, que os homens são assim... e bla, bla, bla... Tadinhos... e tadinho dele, que como homem e autor desta pérola só deve conhecer meninas e não mulheres, ou então se as conhece são feitas de uma fibra, que não a da Mulher do Século XXI, que eu tanto me prezo de ser!
Amigo... open your eyes... não são os homens os únicos a trair neste século, nem as mulheres as únicas a sofrer por falta de amor! Engraçado como ele promete logo nas primeiras páginas do seu livro dizer tudo aquilo que as mulheres querem saber acerca dos homens, como se tudo isso coubesse num livro! Há coisas que nem as próprias sabem que querem saber acerca deles! E parece-me um pouco pretencioso, se não mesmo totalmente descabido achar-se dono de todas as respostas, como que a concordar com a velha máxima de que os homens são todos iguais! Será?! Eu, que não sendo muito rodada, mas tendo alguma experiência de causa, conheço homens que são um bom vinho e outros pura surrapa aguada, assim como há mulheres que são verdadeiros petit gateaux’s de chocolate preto e outras gelatinas sensaboronas de gordura animal sem açucar!

A única verdade que saiu da boca deste senhor em todo o programa, foi que para manter uma relação era preciso fazer aquilo que se fez para a conquistar! Ora nem mais, até aqui estamos de acordo... mas não sou adepta de grandes teorias generalizadoras... prefiro sempre acreditar que há uma variante X, Y e Z, que as fazem mais cedo ou mais tarde cair todas por terra! ;) Mr. Steve Harvey... if you allow me... I’d rather keep acting like a lady and thinking like one as well... cause there’s nothing better than acting and thinking exactly the way you are!

Para Vosso Bel-prazer um pequeno extracto de uma interview com o possuidor destas ideias, so to say... o "idiota":


You say men expect three things in return for their three Ps: support, loyalty and the “cookie.” “The way we men connect is by having sex. Period,” you write. You say that if a woman withholds sex for one month, she risks losing a partner.


Here’s the deal: If you’re pregnant with our child, we understand, we’re not barbaric – we got that there’s a waiting period. Now, if you’re just holding out, what are you saying to this guy? A guy has to have certain things and the woman knows it.

Ó Senhor… e uma amiga também não precisa de “cookie”... Olha que não me viam muito satisfeita se também não o tivesse durante 1 mês... e nem a desculpa da gravidez lhe valia pah!

At the same time, you suggest women should abstain from having sex with a new partner for 90 days. Do you think that’s realistic in this day and age?


I think it’s absolutely realistic. That’s the problem: Women have given up their standards and their requirements because of us. We have made you think that if you don’t put out in a certain amount of time, you’re going to drive us off. The real deal of it is, there’s nothing you can do to beat a guy off that really wants you. If your wall is a foot and a half high, you’re going to have a lot of guys playing in your yard, digging up your grass, messing up your flower bed. If you’ve got your bar set high, that’s what we’re going to rise to.

Ok. Está certo… e então vocês?! Onde têm as vossas “bars”?! Set low... tão low que teríamos de rastejar para lhes chegar ao perto?! Ò Amigo... My, oh my! Custa-me a crer que todos os homens saltem um murinho, só porque ele é baixinho! Certo?!

That brings me to the “keeper,” a woman who commands respect, and the “sport fish,” a girl with no rules who keeps things “day to day.” Popular culture seems to favour the second kind: the low-maintenance woman, the non-nag. You preach the opposite.


It’s you, the woman, who has the power to determine whether you’re a keeper or a throwback. It’s the way you act, it’s your standards, it’s what you’re willing to accept, what you will put up with. A woman has a right to know when she’s going to get married, if you’re going to marry her. A woman should not be at a guy’s beck and call. That’s ridiculous.

Até aqui estamos de acordo! Mas olhe que também lhe posso dar uns tantos números de guys, que são girl’s “beck and call”! Got it?! Não é do género... é geral!


I find it hard to believe that a woman who tells a man upfront she is looking for marriage and children is a keeper. Most men would run.


That will get the right guy for you.


Ou isso, ou um morcão qualquer, que só porque te ouve dizer que queres casar, aproveita logo para te deitar amarras e atirar ao chão!


You write: “Whatever the case, we men are no longer connecting with that special part of you that makes you a woman.” What do you mean by that?


When a man does not understand your value, we disconnect from you. That’s why I implore women, keep your standards and your requirements high. My wife never lets her standards down. When we’re heading to the car, she stands by her door because she knows, and she expects and she requires, that it’s my job to open her door for her.

“BANANA”… Ai Desculpem… eu “disse isto alto”?! Mas é que esta soou-me mesmo a conversa de pau mandado... quê?! Vocês não sabem fazer nada, sem que nós vos digamos aquilo que esperamos de vocês?! Ó, give me a break!


And you enjoy that.

I love it. Please. I love her showing that I am a man, that I am her man, that she made the right choice. The average man enjoys being a man if given the opportunity. But look, if you’re going to be a “chirp” girl, where I hit the button and the car door opens and you pop in, then that’s how I’m going to treat you. A man relishes and takes pleasure in doing those things because it makes him feel like a man. If a woman just grabs the door or pulls her own chair out, I’m telling you, you’re killing it.


Olhe lá senhor… e se a menina não gostar que lhe abram a porta?! Também há disso...


Vá... viperinas feministas... agora deliciem-se com o resto sem as minhas intervenções:

Croniquice 12ª - 24.09.09 - no AO


"Que crescer é duro, já toda a gente sabe! Que com o acumular dos anos, se acumulam também uma série de maleitas e responsabilidades, isso também já não é novidade, mas agora, que com a idade, vêm também toda uma série de cedências e mudanças em relação à nossa pessoa, personalidade, gostos e traços, “alto e pára o baile”, que isso aí ninguém me disse!
Ninguém me avisou, que em prol do meu bom nome profissional ou possível carreira eu iria ter que assumir todas as decisões do meu empregador como válidas e única palavra! Ninguém me disse, que a minha cara no meu horário profissional, não era a minha, mas a da minha empresa! Ninguém me alertou para o facto, de que ser mãe também é sofrer. Ninguém me contou acerca da paciência de símio, que cresce em nós como calos. Ninguém me disse que na idade adulta a sinceridade era uma arma e a amizade um pretexto. Ninguém me falou das angústias que se sofre, por se saber que a morte existe e que o Pai Natal não! Ninguém teve sequer a decência de me avisar, que tudo na vida tem um custo, que se não é pago em euros nos é cobrado em suor! Não perdoo por não me terem avisado que das muitas informações que debitamos, cada um credita a que quer e apenas a que serve o seu propósito. Ninguém me falou das injustiças, que ia ter que ver, calar e “comer”, em prol de uma dita “estabilidade” e um suposto “equilíbrio”!
Hoje sou uma criança revoltada e um adulto em fase de negação, porque me recuso a crer, que a vida é só isto e que a maioridade é também, ao que parece, a pior idade! Não é justo, não se faz, deixarem-nos desejar a idade adulta com tanta ânsia por causa de uma promessa de liberdade e depois acorrentarem-nos a vidas rotineiras e limitadas em que o sonho são as férias, realidade paralela e temporária do mais árduo trabalhador, sem direito a mais sonhos do que os 21! Não se faz e é ingratidão, alimentarem-se da nossa inocência pueril, muitas vezes menosprezando-a e fazendo-a parecer inútil, quando ela é de facto, aquilo que de melhor a vida tem! Não sou como o Peter Pan, não se pense, que a minha infância já há muito a deixei partir. Eu quero é crescer, só que ninguém me avisou, que crescer, por vezes, não era ser tão grande assim!"