e não... não fiz um piercing no nariz...
quinta-feira, 17 de dezembro de 2009
AH.... uma coisinha!
e não... não fiz um piercing no nariz...
Eu Vou, mas Volto!
VOU PARA CASA!
Mas antes de ir, tenho que deixar aqui as minhas prendinhas virtuais para os meus seguidores mais fiéis, de resto, como manda a lei!
Aqui vai:
Para a Art: um sugo e muito amor do norte!
Para a Paula: uma sensação de SPA e um abraço forte!
Para a Ginger: toneladas de paciência e um balde de fantasia!
Para a Bê: muita fé e força e um carinho caloroso de amizade virtual!
Para a Carrie: um par de sapatos novo e carradas de sorte!
Para a Eduarda: um camião de inspiração e um todo o sucesso do mundo!
Para a Saltos Altos: muita moda e uma lufada de Sorte e Alegria!
E é isso... para todos os outros que me seguem e não comentam e para aqueles de quem me posso ter esquecido, aqui fica o meu desejo sincero:
MUITA SAÚDE, PAZ e algum tempo livre para ler o blogue!
OH, OH, OH!
Beijinhos a todos e até ao meu regresso!
FUI
24ª Croniquice no AO - Natal em Pré-Época - 17.12.09
Para a minha mãe eu estou sempre “tão magrinha, minha rica filha”, quer tenha menos dois quilos, quer tenha mais vinte e depois o pós maternidade é muito cruel, porque as pessoas desenvolvem sempre uma expectativa de que quem é mãe vai engordar, que às vezes acontece, mas que muitas vezes não tem ligação directa e concreta com o simples facto de se ter sido mãe! Gosto sempre quando me dizem, “Ai, mas tu estás igual!”, como se a maternidade fosse supostamente um castigo do engorda e nos desse a aparência suave e fofa de uma Popota em dia de festa! “Mas quê?! Não era suposto?!”. A Sociedade é cruel e vitimiza com base no aspecto, mas frequentemente se esquece que para lá do peso da gordura no aspecto, essa mesma “amiga” tem um inigualável peso na saúde de quem a traz consigo. Eu não sou o melhor dos exemplos para falar de hábitos alimentares, mas faço um balanço da comida “boa” e da comida “má” e tento sempre que a “boa” leve a melhor sobre a má e no final tenha a sua vitória triunfal! Mas voltando às festas, festividades e comes e bebes. Vejamos o menu para a típica ceia de Natal: para começar temos a saladinha, mas porque está frio, muitas vezes esta dá lugar a uma sopinha, nome carinhoso para um caldeirão de batata, couve, cenoura, abóbora, feijão e quiçá, um pouco de carne para “matar o bicho”, depois abrem-se as hostilidades com o bacalhau, de novo as couves, de novo a batata, ou então o polvo, ou o peru e o arroz com passas e pinhões e nozes, depois vêm os doces, rabanada da “boa”, que já se “inaugurou” mesmo antes do jantar, a aletria, o arroz doce, os “formigos”, os sonhos, as filhoses, e o açúcar e a canela, e o vinho, e os digestivos, e o café com o chocolatinho, como manda a lei... e no dia seguinte?! Fazemos tudo isso outra vez! Está decidido, amanhã: dieta!
quarta-feira, 16 de dezembro de 2009
Friends will be Friends!
segunda-feira, 14 de dezembro de 2009
"Vem sentar-te comigo, Lídia, à beira do rio."
E hoje, toda eu sou sonho, quimera do dia que tarda em chegar, do momento adiado de felicidade esperada e sonho o pior dos sonhos, aquele que não acaba quando acabados de acordar nos levantamos e saímos da cama!
O meu corpo está aqui...
o pensamento além...
e o meu coração entre os dois,
Se não foge,
É apenas, porque pobre,
valentes pernas não tem!
I’m leaving, on a jet plane!
quinta-feira, 10 de dezembro de 2009
É Natal! Não faz mal... - 10.12.09 no AO
quarta-feira, 9 de dezembro de 2009
A Minha "listinha" de Natal... (inspiração H&M)!
Ora, como sabem tem sido cada vez mais difícil concentrar-me nas compras para a "je"... mas a "je" ainda sabe do que gosta... e S.Miguel é lindo e tal e tal... mas não tem H&M...
Por isso, façam lá o jeito à pobre... ihihi... Afinal, são só trapos! :)
Sugestões 1 - "São trapos Senhora!":
Sugestão 2: "Estonteantes Tapa misérias!"
Saias pirosas de Lindas, que me obrigariam a fazer a depilação e a usar tacão... Salvem os pêlos da Sílvia...
Sugestão 3: "Uncover my legs..."
Bem... e aproveitando a proximidade dos avós, se me derem algum destes, vou usá-lo para sair a sós com o maridão:
Sugestão 4: "É p'arrebentar... e as sabrinas para depois calçar!"
E pedir por pedir... e porque não podia pensar em mim, sem antes pensar nela... Bad Sílvia, Bad Sílvia... Mas são tão lindas que não se aguenta... aqui ficam as sugestões para a Repolhita!
Sugestões 5: "É pra ela, não é pra mim..."
Obrigada aos que contribuirem para a causa... e aos que não contribuirem... obrigada também... a pedir-vos mais qualquer coisita no Natal que vem! ;P
P.S. - E não... isto não virou um blog cor-de-rosa... é só aproveitamento útil de espaço público para serviço pessoal...
Tarefas Ingratas do meu ingrato dia...
Ora, nem hoje, nem ontem, nem no mês passado e nos anteriores, sequer, estivemos a precisar de alguém para a empresa, mas eu tenho que receber as candidaturas e fico com os dados das pessoas e CV’s e não lhes querendo dar falsas esperanças, alguns trazem um ar de “Por favor arranje-me lá qualquer coisa para fazer, senão não como” de cortar o coração.
É duro estar aqui sentada a receber o nosso, ainda que pouco, a lamentar-me e saber que há tantos, que pelo pouco que ganho, fariam milhares!
Eu sempre disse, que “quem se queixa de barriga cheia” não conhece as dores de uma barriga vazia!
segunda-feira, 7 de dezembro de 2009
Aahh! A Maravilha do masoquismo da Paternidade!
sexta-feira, 4 de dezembro de 2009
In een andere taal..
Iedere dag denk ik, dat ik hier iets interessant en leuk heeft geschreven, maar iedere dag, zie ik dat hier niet…
In een blog te schrijven is iets dat ik te gemakkelijk vind… mischien hou ik een dag ermee op… maar niet vandaag.
Vandaag denk ik, dat ik hier nog een dag, iets lezen of vinden zou, dat ik am interessantsten zou vinden en dat ik interessant zou maken.
Estão a ouvir isto?! É o som do meu eco... ECO, ECo, Eco, eco...
É que não consigo pensar em nada mais entediante do que o meu blog neste momento... passam-se textos (e não são nada curtos), e textos (mais uma vez passíveis de dar pano para mangas)... e os comentários são parcos, raros e quase inexistentes, excepção feita, obviamente aos das minhas 2 ou 3 fiéis seguidoras e comentadoras... opá... é que me dá vontade de escrever aqui as maiores patacoadas do século, só assim, a ver se tenho reacção...
Tipo:
“Não gosto de Alface!” – E tinha logo 30 comentários... “ah, eu também não”... e tal e coisa, e “tomate é que é fixe”... e “pois tás lá!”, “és uma parva, alface rules”, “ai, que não sabes o que é bom”... Mas não... NADA!
Ás vezes entro aqui e ouço aquela vozinha do anúncio da década de 90, aquele contra a sida, ou lá o que o valha... “Is there anybody out there?!!?! Uhu Uhu...”.
Enfim... das duas três:
Ou tá-se tudo cagando para as trivialidades mais ao menos bem escritas que aqui vou escrevendo, e daí que ninguém vá dar importância ao facto eu ter escrito cagando, palavra que nunca escrevi neste blog até hoje;
Ou este blog é mesmo exaustivo e diz tudo só por si... Ó pra mim toda cheia de power! E pronto, mais uma vez quem me lê tá-se cagando para o facto de eu querer ler comentários ou não... é que, mérito a mim, que respondo sempre aos vossos... mas vá... vá, que isto é só TPM e síndrome de Natal e já passa!
Olha, não comentem nada, estou-me... borrifando! (Que eu não sou malcriada! ;P)
quinta-feira, 3 de dezembro de 2009
É Natal... não faz mal!
Então, o Natal passou a ser deixar a bota debaixo do exaustor e esperar que a minha mãe me fosse chamar à cama na hora das prendas! Que alegria! Um Nenuco com roupinhas, um boneco a gatinhar... e a ceia... bom... dessa já não me lembro tão bem!
E foi assim que o Natal para mim passou a ser “as prendas”! Dizia sempre o que queria, mas supostamente sempre gostei de surpresas. Percorria os quatro cantos da casa em busca de prendas surpresa e chorei baba e ranho quando um Natal encontrei uns calções rosa fuscia, em malha polar, que a minha mãe adorou e me comprou... e eu nunca usei!
E depois vieram uns tempos de separação da família, em que o Natal era pretexto de voltar a casa, voltar aos meus... um pouco como o é hoje... e as prendas eram acessórias, o que eu queria mesmo eram “os meus”... mas era difícil juntá-los a todos... e hoje em dia, já não sei bem quem são!
O último Natal, antes de a minha filha nascer, fiz na minha casa uma árvore enorme, bem alta, mas não muito gorda, com uma decoração a preto, prateado e branco. Enfeitámos tudo, eu e o Rei da Casa e dedicamo-la ao nosso “José Diogo”, porque a minha filha fechou as pernas na ecografia e andámos meses a pensar nele como rapaz! O ano passado, a minha filha esteve lá, na ceia, nas prendas, e eu tentei por tudo, que o espírito de família voltasse outra vez... mas já não é a mesma família, nem o mesmo espírito! Este ano, já me convenci, que nada volta atrás... mas quero na mesma Natal com árvore, presépio, ceia, família, prendas e quem sabe... um joguito de BINGO?!
Ainda não comprei nenhuma prenda! Compro-as todas a partir de dia 18... mas como pretexto para matar saudades e não por obrigação! Em conversa com a minha Sogra esta semana, disse-me ela que quando perguntou ao meu sobrinho o que ele queria para o Natal, ele lhe respondeu: “PAZ e SOSSEGO!”. E eu pensei: “Este ao menos sai-me barato!”... Será?!
Croniquice 22ª - Minha Filha, Meu Amor - 03.12.09 no AO
quarta-feira, 2 de dezembro de 2009
Zzzzzzz....
A cada queixa um suplício, uma dor de impotência, de não puder fazer nada para a ajudar. A cada suspiro um abrir de olhos, um palpitar mais forte e é assim que este coração de mãe vive em constante agonia!
Preciso de férias...
segunda-feira, 30 de novembro de 2009
A Vergonha do Amor
Muitas vezes eu própria me auto-censuro de ter estes pensamentos Romântico-Realistas, porque é muito mais utópico e maravilhoso pensar que se poderia trocar tudo na vida, por um dia de ilusão, mas a verdade é que a vida, se não a trocarmos por nada, tem entre muitas outras coisas, muitos dias de ilusão para nos oferecer!
Há algo que me aborrece nas pessoas que dizem que “ainda não encontraram a sua alma gémea”, ou que “ainda procuram o seu verdadeiro amor”, assim como se procura o penteado ideal para nós ou a carreira de sonho, ou a casa ideal. TRETAS! Digo-vos, isso é tudo uma GRANDE TRETA! Nunca se encontra o verdadeiro amor, nunca poderemos saber se já encontramos ou não a nossa alma gémea, se é que isso existe... e enquanto nos perdemos neste estúpido existencialismo do amor naturalista, o amor realista passa-nos à frente e a gente nem o vê! Por isso, ainda me espanto quando penso na sorte que tive, não em conhecer o meu marido, mas em não o ter deixado passar-me apenas à frente dos olhos!
Outra coisa que me aborrece é a sensação de posse, que toma conta das pessoas numa relação, sobre o “objecto” amado, quando nada nesta vida nos pertence... muito menos alguém! “Ninguém é de ninguém”, cantarola o outro com aquela vozinha de panisga, mas tem muita razão no que diz! Porque não somos de ninguém... e o que lixa tudo nestas certezas que sempre queremos ter nas relações monógamas é que não aceitamos a quebra da cláusula de exclusividade do contrato imaginado, porque: “assim perdemos o amor da nossa vida!”. Eu, da minha parte, folgo em dizer, que tenho vários amores na minha vida, um deles, é óbvio, é o meu marido, por quem tenho outros sentimentos, para além do amor, esses sim, mais que exclusivos, paixão, atracção, outros acabados em “ão”, mas por quem tenho também sentimentos, não menos importantes, mas não exclusivos, respeito, carinho, admiração!
Tudo isto para dizer o quê?! Que me revolta, que em nome do Amor, se cometam actos mais gravosos, danosos e letais do que na Guerra e para dizer que não acredito, que no Amor valha tudo! Muitas vezes porque nós próprios é que nos convencemos que há amor, onde de facto, se calhar ele nunca esteve! Porque amar, não é achar que não se podia viver sem a outra pessoa, é saber que se podia, sim! Mas é saber também, que essencialmente se teria uma existência bem mais infeliz e menos completa!
Quem morria de amor, eram as mulheres dos Séculos passados, consumidas pelo desgosto e pela tristeza, deixando-se definhar sob pretexto desse sentimento, quando na verdade, se assim o faziam é porque não tinham mais nada para o que viver... eram vidas vazias, sem grandes interesses, limitadas por uma sociedade, que lhes fazia crer que a família era tudo, e sem marido, não havia filhos, e sem filhos, não havia família e logo, não havia razão que sustentasse a sua existência... e todos sabemos que não há vida, quando não há razões dentro de nós para a haver! De resto, eu quero crer, que as vidas das mulheres deste Século estão pejadas de razões para elas viverem, e que todos sabemos, que há filhos, mesmo sem marido, e que também há maridos, mesmo sem filhos! Tanto jogo de língua, para tentar dizer aqui, que por A + B eu acho que a minha existência sem o Amor do meu marido não seria a mesma, mas sei que continuaria a existir! Porque Amar demais é perigoso, amar sem noção dos limites do amor e das relações, também... e no fundo, tenho pena que as pessoas se aproveitem do pior que o sentimento do Amor desperta nelas e se limitem a fazer cumprir a sua vontade sobre a vontade de quem pensam que amam, mas não amam de facto... Porque amar, às vezes, também é deixar partir! Uma mãe, sabe bem disto, e não me parece que haja no mundo sentimento de amor, mais forte, do que o Amor de uma mãe pelos seus filhos. Hoje, que estou longe da minha mãe, tenho por ela uma amor mais forte do que pensava que tinha quando a tinha por perto, porque nunca devemos tomar o amor como garantia, porque o amor não a tem! Assim como também não há prazo de troca para amores com defeitos, porque o limite desse prazo é o limite desse mesmo sentimento!
Acho que se tivéssemos mais Romântico-Realistas neste País, tínhamos menos fatalidades cruéis em nome do Amor:
“Vítima de violência doméstica durante anos a fio, Maria Manuela Costa sempre sofreu em silêncio. E a madrugada de ontem voltou a ser de pesadelo mas, logo pela manhã, a mulher de 35 anos encheu-se de coragem e foi à GNR de Montemor-o-Velho apresentar queixa. Encaminharam-na para o hospital, só que o marido, ex-fuzileiro, seguiu-a e foi matá-la com dois tiros de caçadeira, dentro da ambulância, em frente ao posto.”
Para mim, não tem perdão, nem há arrependimento possível. Para mim, o pior castigo será este ANIMAL olhar nos olhos da filha de 5 anos para o resto da vida dele e ver que a privou do maior amor, que alguma vez a vida poderia ter oferecido a esta criatura inocente, a quem ele deu a vida, mas negou tudo o resto!
sexta-feira, 27 de novembro de 2009
Carta ao Pai Natal...
E ainda há quem diga, que o Hip Hop é vazio de conteúdo... TzTzTz! Ouçam lá esse! ;)
Teoria da Conspiração dos Brinquedos...
Chega a altura do Natal e chegam os catálogos de brinquedos, as publicidades fabulásticas com kits para os bonecos, que eu nem sequer para a minha filha tenho e às tantas dou por mim a comprar-lhe o Nenuco Banheira e o Nenuco Massagens e o Kiklá da Chicco, com os kits de muda, fralda e marsúpio e penso de mim, para comigo, se não saía mais barato ter outro filho em vez de todas estas criaturas de borracha lá em casa! Enfim... mas logo, me passa quando me lembro que estes, apesar de poderem chorar, fazer xixi, cocó, mamar no biberão e comer papinhas a brincar, trazem com eles, um botão que dá um jeitaço... assim aquele que diz ON e OFF! OK, mas não foi tanto a parafernália de brinquedos à disposição da canalhada de hoje em dia, que me motivou a escrever hoje. Aquilo que eu tenho constatado, é que, por norma, os brinquedos favoritos da minha filha são mesmo aqueles de aspecto mais dúbio, que levou um dia o meu afilhado a corrigir-me, do alto dos seus 4 anos e dizer: “ Madinha, não é O Noddy, é A Noddy!”, ao que eu prontamente respondi: “Não querido, é O... é um menino!”. “Menino?!” – diz ele - “Olha, tem petanas compidas e xapatos com lacinhos! É a Noddy!”... Pois... por esta é que eu não estava à espera, e de facto, quando comecei a olhar bem para o boneco, aquilo tem muito de transgénero... Foi aí, que aproveitei a deixa, para lhe explicar o conceito de Metro sexualidade! Portanto, aos quatro anos, o meu afilhado ficou a saber que o Noddy era um menino, mas um menino fashion! Um metro sexual! Desta vez estarei prevenida e em relação à minha filha, se dúvidas surgirem darei a mesma explicação. É que nos dias que correm, com tanta Manuela Moura Guedes e Castel Branco por aí à solta, quanto mais cedo eles aprenderem estas coisas melhor!
Mas voltando à bonecada. O Noddy, está mais que visto, deixa grandes dúvidas quanto à sua sexualidade, já para não dizer, que é um menino, que conduz um táxi, numa cidade de ursas, macacas, velhos e lápis de cor falantes! Vá-se lá perceber! Depois temos o Ruca, bonequinho do qual sou mega fã, porque transmite boas lições de moral e é giro e tal e tal, tem uma família feliz, com direito a mamã carinhosa, pai que ajuda nas tarefas domésticas, gato, que até nem suja muito e uma maninha fofinha com nome de flor! Aliás, levei a minha filha com 8 meses a ver o espectáculo do Ruca e ela delirou... simplesmente, me deixa na dúvida o facto de aquela criança ser saudável, o que me preocupa... já alguém reparou que o Ruca com quatro anos é carequinha como uma cebolinha, sem uma pontinha de cabelo para amostra e que ninguém parece reparar! É que até o avô dele tem mais cabelo... o pobre! Depois temos outra, não menos sinistra, mas muito amada bonequinha, a famosa Hello Kitty! A minha filha tem de tudo com essa gatinha, roupa, carteiras, mochila, triciclo, ganchos, fitas, bolachas, dvd’s... enfim, é a Kitty mania lá em casa! Para ela, a “TiTTy”! Mas quando começo a reparar bem na “Titty” dou por mim a pensar qual será o fascínio por uma bonequinha de desenho tão rudimentar, com amigos também rudimentares e de espécie igualmente indefinida, que dão pelos nomes de: “Cinamorol” e “Pompompourim”, ou lá o que os valha! Já para não falar que na maior parte das vezes em que a Kitty aparece em “merchandise”, só aparece a cabeça da mesma... não é tão macabro como a musiquinha do “Atirei o pau ao gato”, nem a do “Eu peço ao Sr. Barqueiro que me deixe passar, tenho filhos pequeninos acabados de criar... passará, passará, mas um filho ficará, se não for a mãe à frente, vai um filho lá de trás”, mas não deixa de impressionar se pensarmos nisso! Yiaiks!
De resto, nem vale a pena falar da melhoradas e assiliconadas Popota e Leopoldina, que depois deste Natal nunca mais serão as mesmas, a Popota deu uma de Kuduru e resolveu adoptar o estilo Caminho da Índias meets Marylin Monroe, meets sluty Hippo... a Leopoldina, desde que viu a Angelina na Tomb Raider, nunca mais foi a mesma!
E agora digam-me, andamos nós a educar canalhinha linda e decente, para este mundo lhes pôr nas mãos e vistinhas aos dois aninhos de idade toda esta “pouca vergonha”! Não se faz... Não se faz!
P.S. – E eu já nem vou falar na falta de órgão sexual do Nenuco... porque bom, com esse nome... estava-se mesmo a ver, né?! (Nenuco/Eunuco – será mensagem subliminar?!)
quinta-feira, 26 de novembro de 2009
Croniquice 21ª no AO - Direito de Resposta - Não é defeito. É feitio! - 26.11.09
terça-feira, 24 de novembro de 2009
segunda-feira, 23 de novembro de 2009
Pego em ti nos meus braços, levanto-te bem alto e danço contigo que nem uma louca, ora pulando, ora rodopiando, o teu sorriso valeu por todos os meus dias, as tuas gargalhadas foram o combustível de todas aquelas noites e todos aqueles dias e todas aquelas preocupações e sufocos!
Quero que sejas feliz!
Quero que sintas o bater desse teu coração.
Quero um mundo maior e maior e melhor e mais forte e mais puro e mais sincero e muitos abraços para te receber!
Quero que todos conheçam de ti esse teu sorriso de coração para fora, essa tua gargalhada sonora pura e eu que eu estarei sempre lá, seja para a fazer despertar, seja para a apreciar, seja para me lembrar que ela existe... não quero que te vendas, nem ao dinheiro, nem ao luxo, nem à dor, não quero que reste pó de pobreza à vista, nem de fome, nem de ódio... só amor!
Porque por ti... sinto bem mais forte e a cada dia que passa este meu fraco coração bater!
Can you feel my heart beating?!
Hope you do...
Bê à Bá da Geografia de Portugal
Se eu podia ter escrito sobre outra coisa qualquer para começar a semana?! (...) Podia, mas não era a mesma coisa!
sexta-feira, 20 de novembro de 2009
Ladaínha de Fim-de-semana...
E com isto parto para fim-de-semana, que ontem levei um “puxão de orelhas” do meu pai, que me acusou de só falar mal dos homens! Realmente, não se faz... o que vale, é que a mim, a carapuça não me serviu... porque eu não falo SÓ MAL dos homens... também falo das mulheres e de outros homens, de quem às vezes até digo bem! Pois é Pai, às vezes, para se falar um bocadinho bem é preciso falar-se muito mal antes!
Bom Fim-de-Semana a Todos!
quinta-feira, 19 de novembro de 2009
Mea Aventura, mea culpa...
Sou daquele género de sonhadora utópica para quem pagar contas para além de obrigação é maçador, para quem calcular juros ou taxas é um tédio de morte e que não tem a mínima predisposição para fazer listas de compras ou respeitar organizações de armários e gavetas!
Também sou menina - mulher o suficiente, para tendo um medo e asco terrível a aranhas, baratas e bichinhos viscosos ou rastejantes, nunca ter coragem de os esborrachar! Não é por acaso que a minha filha ganhou fobia a moscas e ciscos.
Tenho muitas outras qualidades, mas sempre muito mais abstractas. Naquilo que diz respeito a finanças, dinheiros e tarefas da ordem do dia, eu sou aquilo a que podemos chamar: um zero à esquerda e à direita, que já agora também tenho dificuldade em identificar com prontidão!
Assim sendo, e consciente de todas estas minhas limitações, assim como uma propensão minha, quase natural para chegar atrasada, hoje, fiz questão de não me atrasar para o emprego, até porque era dia de ter patrão no escritório! Saí de casa dentro do limite das horas, apanhei uma tempestade de Adamastor e fiquei presa num inacreditável trânsito, que se fez, não sei bem como, nem porquê, no centro da cidade de Ponta Delgada! Assim, quando deixei a Babe na Creche, e olhando para o depósito do bólide, quase a rasar o vazio, decidi arriscar e avançar caminho e não parar na “casa partida” para abastecer os habituais 20 Euros! Sim, porque se há outra coisa que sou incapaz de fazer é encher o depósito. E, de facto, uma outra coisa que sou muito bem capaz de fazer, é esquecer-me de abastecer! Advertida pelo Rei da casa, vezes sem conta, em relação a este assunto, levei uma estalada do destino quando me vi parada no meio da auto-estrada sem gasolina, sem bateria no telemóvel, atrasada e no meio do dilúvio de Noé! Terror, medo, frustração e eis senão quando uma simpática carrinha da assistência rodoviária pára mesmo atrás de mim. Assim, tive direito a uma viagem sem cinto naquela carrinha, a ouvir o senhor de aspecto curioso a contar as aventuras a que já assistiu nesta estrada, rir-me do seu ânimo ao dizer que salvou um cavalo que caiu de um muro para o meio da estrada e desmaiou, apenas e só e ficar assustada com o ar de gáudio do mesmo sujeito ao contar de um acidente em que até ficou com sangue na camisola! Meeedo. Mas entretanto já tínhamos chegado à bomba de gasolina e ele prontamente sacou de um garrafão de plástico, encheu de gasolina, paguei-lhe um café, ele ofereceu-se para me abastecer o carro, o que eu agradeci, porque não fazia ideia como fazê-lo com um garrafão e ainda me disse para ficar na carrinha e não apanhar chuva! Mas eu, não... nada disso, então, estava curiosa, queria ver, apesar da torrente! Assim aprendi o que fazer com uma cana, metade de uma garrafa de plástico e um garrafão com 5 Euros de gasolina s/chumbo 95!
Depois de toda a emoção, perguntei-lhe quanto lhe devia... disse-me: Nada! Nada?! Não, nada disso, pegue lá isto! Agradeceu, partimos os dois e quando sacou da câmara fotográfica para registar a viatura, disse-me entre dentes... “é para motivos de estatística!” – E agora eu pergunto... serei só eu que desconfio quando a esmola é grande demais?! Hummm...
19.11.09 no AO - "Quem quer casar com a Carochinha?"
You're too sexy for my Blog!
O que me levou a pensar em razões porque este blog possa de facto ser sexy... Ora, eu, fã da retórica e da argumentação, cocei a cabeça, expulsei a piolhagem das trivialidades e chego à conclusão de que este blog pode e deve de facto ser sexy, no sentido de atraente, cativante, sedutor, até porque não seria 100% feminino, se de facto não fosse tudo isso e muito mais!
Aqui fica o selinho e passo a 3 outros blogs sexy, como manda a lei:
quarta-feira, 18 de novembro de 2009
Isto não é um baby fashion blog...
E eu, eu ainda me lembro do tempo, em que a Miss Self Centered aqui só comprava tudo o que era peça mais gira das últimas colecções, ou peças de avanço de estação e nunca saía de casa sem a carteira a condizer com o calçado, ou um casaco a dizer com a echarpe... tztztzt... essa Sílvia morreu e nasceu uma caretona e kitsh mamã, que só se lembra de embonecar a cria, com tudo aquilo que ela daqui a uns anos vai odiar e criticar nas fotos que vir!
Ai Senhores, alguém me diz onde está o botão de rewind?! É que eu já sabia que os objectivos mudavam, quando se vira mãe, mas que mudavam TANTO assim... isso já é demais! E ainda por cima, estou com uma vontade de MORTE de vos mostrar o que lhe comprei... sou só eu que me perco de amores pelo estilo Baby Zara Home?! (Publicidades aparte, é claro!) – Ter meninas é do pior... eu sabia que devia ter sido mãe de um rapazolas de chuteiras e fato de treino... enfim! Aqui ficam para Vossa consideração “As Comprinhas “!
Hoje, acordei assim...
Nada traduziria melhor o meu estado de espírito... para além de que o vídeo é brilhante e, afinal de contas, o que é Nacional é Bom!
"Nao parti mas ja nao sei voltar
Ando às voltas a esquecer quem sou
Bebo a noite até o Sol chegar
Ele sempre me encontrou
Só o amor me faz correr
Só o amor me faz ficar
Só o amor me faz perder
Só o amor me faz querer mais
(...)"
terça-feira, 17 de novembro de 2009
Manifesto Anti Preto e Branco
Não há mais branco, nem há mais preto e a maior parte dos brancos e pretos deste mundo estão, de facto, mais para o castanho e para o rosado do que propriamente para o branco e preto. Estas cores são traiçoeiras, não existem e viveram gerações inteiras a acreditar que não há risco preto sem uma folha branca, ou preto negrume sem uma luz branca que o ilumine! Por isso, aqui não haverá nem mais preto, nem mais branco, tudo será aguarela colorida, de traços de lápis lazúli e tela dourada a vibrar! Fora daqui cores mais descoloridas, mais sem personalidade, aqui quem reina é o tom e o código de barras é benetton! Tenho dito!
Parabéns a Nós!
segunda-feira, 16 de novembro de 2009
5 revelações em 5 sentidos para a Art! =)
ALSO DONE.
Eduarda - Made in Love
Paula - Portal T21
Mary Brown - Just a Woman
Ginger - Gatas em telhado de Zinco Quente
e outro é para quem o "apanhar"! ;)
A pensar num desejo...
Diz que a minha mãe sofreu que se fartou e o meu pai me viu vestida de linho branco e me achou linda, redonda e careca como uma laranjinha!
Diz que hoje é dia de festa... e muito há quem diga também, que não passa de mais um dia, no resto da minha vida!
Trago o Porto no coração, S. Miguel nos olhos, uma filha nos braços e um marido nos lábios... tudo o resto, todos os outros trago-os comigo neste dia como noutros, bem presentes no pensamento! Era bom que os abraços que me faltam hoje cobrissem toda esta distância de água.
sexta-feira, 13 de novembro de 2009
Momentos altos da semana: o som sibilante que a minha filha anda a treinar, que insiste em repetir e que torna a palavra “panda” em “pandshi” e todas as suas habituais tagarelices num som a tender para o checo! Outro momento feliz, foi quando descobri que já lhe consigo fazer um pequeno “rabinho de cavalo”, ou ponytail, que é mais chique! Linda, Linda! Parece uma boneca! Hoje ainda, começou a "chover" aqui no escritório um “chorrilho” de prendas de mamã e Titi e até uma surpresa da querida Eduarda! Ou seja, estou feliz! Estou com muitas horas de sono em atraso, muito cansaço nas costas e hérnias em potência ao longo de toda esta pobre coluna de mãe “colinho”, mas estou feliz! Ainda mais que hoje, recebi daquelas coisas invulgares, que já não recebia há anos... uma carta... e de quem... do Papá, pois claro! Que me deixou aqui com uma lagrimita no canto do olho... pinga, que não pinga, cai que não cai! Já não se fazem pais como os meus.... pah!
Bom, de resto e em tom menos bajulador e mais sério... a Crónica desta semana passou pela revisão e leitura atenta de uma das minhas "seguidoras" aqui no blog... (e não sei porquê, mas este "seguidoras" soa-me sempre a pseudo psycho, valha-nos...) a Paula, do Blog Portal T21... quero deixar aqui a minha homenagem a ela, enquanto Super Mãe e super Mulher, e um abraço apertado pelo carinho com que ela leu e comentou o meu texto! Porque de facto, não é fácil lidar com “normalidades diferentes”! Mas aquilo de que me apercebo é que essas reviravoltas da vida tornam as pessoas, que lidam diariamente com elas, muito mais fortes e positivas do que muitas outras pessoas, com vidas ditas, normais! De resto, um dia, fica aqui prometido, conto-vos a história de vida, ou parte dela, da minha Super-Sogra, que é a pessoa mais positiva, pra cima e humana, deste mundo e do outro! Mas isso, isso fica para uma semana em que esta cabeça esteja mais leve e em que os dedos se coordenem melhor com o pensamento e o teclado!
19ª Croniquice no AO - Uma Normalidade Diferente - 12.11.09
sexta-feira, 6 de novembro de 2009
Balanço da Semana
Pensei, pensei, pensei, pensei, tentei escrever, racionalizar, perceber, interiorizar, encontrar fundos de razão, motivos, desculpas... e nada... ainda assim o nó continuou aqui, o sufoco não me permitiu escrever, não há razão que explique, nem dá para perceber! Nunca conseguirei interiorizar, encontrar motivos talvez, mas aquilo que soube... a realidade que me atiraram para o colo, em tom de desabafo, confissão, segredo... para essa não há desculpa possível.
quinta-feira, 5 de novembro de 2009
18ª Croniquice - Os Pobres de Espírito, no AO - 05.11.09
Existem algumas coisas que me irritam profundamente: mulheres que não se cuidam, homens machistas, cãezinhos sonoros, tiques de mania crónica, barulho a altas horas da noite, mas poucas me irritam tanto e de forma tão gravosa como a pobreza de espírito. É que fico assoberbada de uma irritação nervosa tal, que todos os músculos do meu corpo se enrijecem e me impelem à acção. Dão-me ganas de verdadeiro sociopata, que se acha capaz de mudar o mundo “à paulada”! E desculpem a violência das expressões, mas realmente não há nada tão triste e degradante como a pobreza de espírito: mais danosa que a ferrugem nos canos, mais destrutiva que as térmitas nas gavetas e mais passível de nos dar valentes dores de cabeça e corpo do que uma Gripe A. É que os pobres de espírito não se distinguem nem no sexo, nem na idade, nem na classe social, são um género de figuras ridículas, que se passeiam com a inocência culpada dos mais pequenos, juntamente com toda a malícia conscienciosa dos maiores. E os pobres de espírito não são só aqueles que não gostam de ler, de cultura ou de música. Nem sequer são aqueles que não se interessam por política, justiça ou direito social. Eu diria que os pobres de espírito, amibas bípedes sem qualquer noção do ridículo, muitas vezes até se interessam por algumas dessas coisas, com maior ou menor intensidade, mas levam-nas tão a sério como um saco de batatas podres esquecido algures num canto da arrecadação. São pessoas cujos modos vão da prepotência extrema ao desleixe do “quero lá saber”. Pessoas que não tendo a noção daquilo que é viver em sociedade adoptam comportamentos típicos e animalescos de bestas em manadas, ou feras em matilhas, e até essas algumas vezes têm mais ordem e lei.
A pobreza de espírito atira o lixo para o chão, escarra-nos nos tornozelos, passa-nos à frente nas filas e ainda se enche de razão! O Pobre de espírito é aquele puto de brilhante na orelha, que se senta à frente da estação dos correios com um saco de maças na mão, dando-lhe trincadelas de bicho e atirando-as contra os seus clones, que caminham em fila do outro lado da rua encostados às bicicletas. Mas também há muito pobre de espírito, sem brinco na orelha, com ricas contas no banco, esses são aqueles que acham que o mundo é só deles e passam nos seus automóveis topo de gama, num dia de chuva, a alta brida chapinando os transeuntes com as derrapagens que fazem nas poças de água.
E depois há os outros, aqueles que pensam que a vida é o sofá e a mulher o telecomando, de vez em quando, saco de pancada também, quando a programação não lhes agrada. E contra esses, então, vai toda a minha indignação e revolta, contra todos os que acham que a sua própria vida vale mais do que a dos outros. Caros, é como vos digo: “Presunção e água benta, cada um toma a que quer!”. [Parágrafo em Corte Editorial na edição impressa, por falta de espaço em caracteres... é que partilho a página com os comentadores políticos, que têm sempre coisas muito mais importantes para dizer! ;P]
quarta-feira, 4 de novembro de 2009
Permuta de Coração
Passei a semana a tentar digerir, mas agora basta! Aceito permuta!
terça-feira, 3 de novembro de 2009
A Magia do Amor...
São duas pessoas com feitios completamente diferentes, não fossem eles homem e mulher. Ainda assim, em certas coisas, mais que muitas, arriscaria eu dizer, aquelas duas almas são tão diferentes como o dia e como a noite... o meu pai, espirituoso, jovial, alegre, bem-disposto, disparatado, sociável, cabeça no ar, mas muito dedicado, ao fim destes trinta anos ainda não se deu bem conta da real importância que a minha mãe tem na vida dele! A minha mãe, mais sensata, razoável, tendo sempre tanta razão em tudo que até mete medo é mais reservada, discreta, humilde, excelente cozinheira, muito terra-a-terra, pensa até hoje que o romantismo não lhe diz nada, quando foi isso que a fez apaixonar-se pelo meu pai. Sim, porque o meu pai pode ser distraído, mas é um homem muito romântico, acho que esta minha veia “artística”, esta minha propensão para a fantasia vem mais dele do que dela...
Assim, em género de homenagem aos dois, resta-me partilhar convosco que o meu pai se apaixonou pela minha mãe quando a viu, de costas, perdendo-se de amores líricos pelos seus longos e belíssimos cabelos negros... a minha mãe, embora lhe custe a admitir perdeu-se de encantos pelo lirismo do meu pai, pelas suas cartas apaixonadas e pelos seus olhos verdes e cabelo claro! É uma verdadeira história de amor, esta a que eu assisti todos os dias da minha vida... mesmo nos dias em que se pegavam de morte e se tratavam por você, fazendo-me de mensageiro para as suas quezílias... Ainda assim, tenho a agradecer a estes dois o maior dom que me deram... o dom de saber amar e ser amado!
Parabéns aos dois... que uma data não é nada, senão o início de muitas outras!