quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

24ª Croniquice no AO - Natal em Pré-Época - 17.12.09


A partir de hoje estou de dieta. Que ainda não estou, porque de manhã comi um donut e até agora já engoli 3 bolachas de aveia com chocolate, 2 cafés e 4 sugos. Bom, mas amanhã começo. Fica aqui prometido. E o que está escrito e publicado não pode ser apagado! Contornado, talvez... mas amanhã, amanhã sim, amanhã! E depois vem-me à cabeça o som da musiquinha “É pra amanhã, bem podia ser pra hoje...”, mas o amanhã parece-me bem melhor! É que aproximando-se as festividades, aquelas que nos deixam em duas semanas de engorda, em que temos a sensação de nos termos sentado a uma mesa na noite de dia 24 e só de lá ter levantado o real assento no dia 01, ou 02... ou 06, para quem ainda festeja os Reis!
Para a minha mãe eu estou sempre “tão magrinha, minha rica filha”, quer tenha menos dois quilos, quer tenha mais vinte e depois o pós maternidade é muito cruel, porque as pessoas desenvolvem sempre uma expectativa de que quem é mãe vai engordar, que às vezes acontece, mas que muitas vezes não tem ligação directa e concreta com o simples facto de se ter sido mãe! Gosto sempre quando me dizem, “Ai, mas tu estás igual!”, como se a maternidade fosse supostamente um castigo do engorda e nos desse a aparência suave e fofa de uma Popota em dia de festa! “Mas quê?! Não era suposto?!”. A Sociedade é cruel e vitimiza com base no aspecto, mas frequentemente se esquece que para lá do peso da gordura no aspecto, essa mesma “amiga” tem um inigualável peso na saúde de quem a traz consigo. Eu não sou o melhor dos exemplos para falar de hábitos alimentares, mas faço um balanço da comida “boa” e da comida “má” e tento sempre que a “boa” leve a melhor sobre a má e no final tenha a sua vitória triunfal! Mas voltando às festas, festividades e comes e bebes. Vejamos o menu para a típica ceia de Natal: para começar temos a saladinha, mas porque está frio, muitas vezes esta dá lugar a uma sopinha, nome carinhoso para um caldeirão de batata, couve, cenoura, abóbora, feijão e quiçá, um pouco de carne para “matar o bicho”, depois abrem-se as hostilidades com o bacalhau, de novo as couves, de novo a batata, ou então o polvo, ou o peru e o arroz com passas e pinhões e nozes, depois vêm os doces, rabanada da “boa”, que já se “inaugurou” mesmo antes do jantar, a aletria, o arroz doce, os “formigos”, os sonhos, as filhoses, e o açúcar e a canela, e o vinho, e os digestivos, e o café com o chocolatinho, como manda a lei... e no dia seguinte?! Fazemos tudo isso outra vez! Está decidido, amanhã: dieta!

5 comentários:

  1. hmm... que tal dieta depois do Natal? gabo-te a coragem, mulher!
    também a mim disseram essa do "estás igual", e fiquei eu com cara tipo "dãaaah"
    mas o que eu queria dizer mesmo depois de ler o teu post é:
    DÁ-ME UM SUGO!!!!!!!!!!!
    que saudades!!!!

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  2. Então a ver se a gente se entende... falas-me em dietas e depois enriqueces o texto com coisas destas...

    agora 'tá-de a dar fome... pfff...

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  3. art: Já acabaram! ;P

    Paula: aha... a ideia era essa! :)

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  4. Esquece a dieta. Como diz a tua mãe estás magrinha, eu nisto acredito mais nas mães. Dieta começa para o ano. Não vais agora estragar as festas vais? Depois quem provava os docinhos que a mamã fez?
    Hum? Diz lá?
    Beijinhos

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  5. Ai cala-te prá i com isso!
    Tava capaz de matar por uma rabanada e uma filhós! E uma garrafa de tinto... já agora. ^^

    Eu desde que fui mãe, fiquei aos altos e baixos. =| Ondulo... tájaver?

    =|

    Oh well...

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