quinta-feira, 25 de junho de 2009

Quem tem medo do Lobo Mau?!


“Quem tem medo, compra um cão!” E quem não tem, compra também?!
Ora aqui está uma coisa muito interessante… o medo! Sempre me perguntei, mas por que raio é que alguém com medo, comprava um cão?! E se o medo for de cães?! Compra-se também?! Para se vencer o medo?! Pois, só se for! Eu, que sempre tive cães, curiosamente, sempre tive medos!
O medo é uma sensação inigualável em terror e necessidade! Sem medo, não havia a consciência do perigo e da nossa própria mortalidade. Viver uma vida sem medos é como comer um hambúrguer sem batatas fritas, não se pode!
Aos 5 anos tinha medo do Papão e do escuro. Aos 10 tinha medo de ratos e aranhas. Aos 20 tinha medo do amor e hoje?! Hoje tenho esses medos todos e mais mil! Se é verdade que alguns medos vão ficando para trás com a idade, como o medo de falar em público ou dizer “eu amo-te” a alguém, também é verdade, que na maior parte das vezes, os medos acompanham-nos por uma vida fora! A única diferença é que, chegando a determinada idade, o medo já não é inibidor, nem aterrorizador, mas pura e simplesmente está lá e nós vivemos com ele.
Ter medo é ter inteligência e prevenir possíveis situações embaraçosas e penosas para nós, que nos podem deixar em maus lençóis e ainda piores cobertores!
Um dia alguém me contou, que tinha medo de etiquetas! Sim! Perceberam bem, isso mesmo! Etiquetas… e eu ri-me! Sem perceber muito bem, se me estava a rir do medo ou das próprias etiquetas! E agora eu pergunto-me… quem tem medo de etiquetas, deve comprar um cão?!
Penso melhor e vejo, que se calhar um cão treinado até podia ajudar… ele era ver uma etiqueta e “zumba”, desatava a roer a torto e a direito… Acho que estes nossos velhos provérbios mereciam uma queixazinha à DECO… afinal de contas, andam a fazer publicidade enganosa! Oh God, make me Good!

2 comentários:

  1. O medo é o conhecimento da nossa incapacidade para resolver algo, algo que nos pode prejudicar. Eu sinto-me incapaz de lidar com ratos, incapaz de lidar com trovoadas. Tenho nojo de ratos e se me aparecesse algum correria até ao sítio mais elevado e, zás pendurava-me lá até que ele desaparecesse. Trovoadas? Sei que se caísse um raio ao pé de mim ou em mim eu não poderia salvar-me, não estaria na minha mão resolver esse problema. Daí o meu medo, diria até que terror. Um cão resolveria o problema do rato mas da trovoada não acredito. Conheço cães que, tal como eu, têm medo da trovoada. Portanto nada feito. A história do cão tem a ver com o facto de o cão ser um animal protector e fiel, protege os donos e os seus bens. Dizes que ter medo é ter inteligência e prevenir possíveis situações embaraçosas e penosas para nós. Penso que quando sabemos prevenir situações penosas e embaraçosas para nós não temos medo. Temos medo é quando temos a certeza que não podemos prevenir essas situações embaraçosas. Eu por exemplo faço muitos quilómetros, sozinha, de noite, e as pessoas admiram-se como não tenho medo. O facto é que não tenho. Porquê? Porque tenho a noção que conseguiria resolver qualquer problema que surgisse, desde que não fossem raios nem ratos. Tudo aquilo que a minha inteligência possa resolver não me dá medo, temo é o que não está na minha mão. Falando em ratos. O teu ratinho, embora me enojem, é um brincalhão engraçado mas não haveria um animal mais engraçado para pores aqui? Um coelhito, uma toupeira, uma cobra, sei lá. Olha agora deitou-se. Está a dormir. Falei-te em o trocares e o bichinho, coitadinho, deitou-se para ver se passa despercebido. Os fulanos são super inteligentes. :) Beijos

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  2. Brow Eyes: pobrezinho do D.Speddy, que é tão simpático e meiguinho! ;) Aposto que ainda vão ser grandes amigos! LOL Obrigada pelo teu comentário e leitura!

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