Podia dizer ou escrever tanta coisa acerca dos últimos dias... aqueles em que não escrevi, aqueles em que não trabalhei, em que estive em casa, em que a minha filha esteve doente, em que fui ao médico, pediatra, hospital, aqueles dias em que soube que na creche da minha filha já há 3 casos de Gripe A confirmados, aqueles em que fiquei sem lavar o cabelo, por pressa, pressão e falta de tempo ou pachorra! Havia muito para dizer acerca do meu cansaço, da minha exaustão, da minha preocupação e níveis de stress, levados aos píncaros nestes últimos dias. Podia escrever acerca das minhas 4 faltas ao mestrado na semana passada. Podia falar da minha desmotivação e sensação de vazio, da solidão por que passei e do medo que senti, por ter a saúde da minha filha nas mãos... 24, sobre 24 horas...
Mas, assim de repente, só me lembro das provas de amor e resistência, que me deram esta última semana... a minha recente e pequenina família. Também vos podia falar disso! Da paciência, da determinação, do amor, das novas palavras, que a minha filha aprendeu... colo, meia, sapato... podia escrever acerca das milhentas sensações que me passaram pelos nervos na semana que passou... podia... mas não vou fazer nada disso!
Podia dizer que continuo com medo, de uma recaída, de uma quarta virose, das futuras doenças. Podia confessar aqui mais um segredo... podia confessar que a minha vida pára cada vez que ela está doente! Podia confessar que só tenho forças para aguentar tudo isto por ela, por ele... podia dizer-vos que ela é um “doce” e ele um “salgadinho”. Que são os temperos da minha vida e que nada mais interessa.
Acho, que “estar de esperanças” não se devia só aplicar ao estado da mulher grávida, mas mais ainda ao estado de toda e qualquer mulher que é mãe... Porque ser mãe é isso mesmo, um permanente “estar de esperanças”: que eles cresçam, que engordem, que sejam saudáveis, que falem, que sejam felizes, que sorriam, que nos amem... e eu, enquanto mãe, espero esperançosa, por todos os novos testes e desafios, que esta minha maternidade me trouxer!
Mas, assim de repente, só me lembro das provas de amor e resistência, que me deram esta última semana... a minha recente e pequenina família. Também vos podia falar disso! Da paciência, da determinação, do amor, das novas palavras, que a minha filha aprendeu... colo, meia, sapato... podia escrever acerca das milhentas sensações que me passaram pelos nervos na semana que passou... podia... mas não vou fazer nada disso!
Podia dizer que continuo com medo, de uma recaída, de uma quarta virose, das futuras doenças. Podia confessar aqui mais um segredo... podia confessar que a minha vida pára cada vez que ela está doente! Podia confessar que só tenho forças para aguentar tudo isto por ela, por ele... podia dizer-vos que ela é um “doce” e ele um “salgadinho”. Que são os temperos da minha vida e que nada mais interessa.
Acho, que “estar de esperanças” não se devia só aplicar ao estado da mulher grávida, mas mais ainda ao estado de toda e qualquer mulher que é mãe... Porque ser mãe é isso mesmo, um permanente “estar de esperanças”: que eles cresçam, que engordem, que sejam saudáveis, que falem, que sejam felizes, que sorriam, que nos amem... e eu, enquanto mãe, espero esperançosa, por todos os novos testes e desafios, que esta minha maternidade me trouxer!
P.S. – Não que seja muito crente, mas já sendo... parece que este mês me rogaram um valente de um mau-olhado! Ora façam favor, suas alminhas “más olhadoras”, de olharem agora um bocadinho para outro lado qualquer, que aqui a “je”, já teve a sua dose!
A Gerência agradece!
Quando se está a viver as dificuldades, apercebemos-nos que temos uma força que jamais imaginamos em qualquer outra altura da nossa vida, em que tudo está bem.
ResponderEliminarO nosso instinto de sobrevivência e de protecção dos nossos, é DE FACTO capaz de vencer as mais hostis tormentas.
kiss*
Não podia concordar mais na condição de mãe, gostei muito do texto
ResponderEliminarUm beijinho
Eduarda
made in ♥ love
Gingerbread Girl: Obrigada pela visita e comentário! DE FACTO, concordo contigo! ;) Sê bem-vinda!
ResponderEliminarEduarda: Wellcome all what is made in love! ;) Fui espreitar o teu blog! Adorei... Fiquei tentada! ;) - Quanto à nossa condição de "esperançosas"... é bom saber que todas pensamos assim! O mundo é mais agradável quando há sintonia! ;)
Sílvia a vida tem alturas em que "parece que o mundo inteiro se uniu para nos tramar" mas, como diz a Ginger,conseguimos superar o inimaginável quando se trata de sobreviver e de proteger os nossos rebentos. A vida é feita de altos e baixos, tu sabes disso, temos é que manter sempre a calma para continuarmos a ter uma visão clara da realidade. O apoio familiar é essencial para nos fortalecer e para nos ajudar a caminhar principalmente quando se trata da saúde de um filho. Diz lá que as novas palavrinhas que a filhota aprendeu não são já suficientes para te porem um sorrisinho nos lábios, para te darem esperança? Claro que sim. Um beijinho grande
ResponderEliminarSilvia, não desanimes....melhores dias virão, com toda a certeza!
ResponderEliminarTal como todas as mães, tb eu ando às voltas com a minha filha...A aventura que é fazer análises e experiências de leite sem lactose enfim, mãe não tem descanso mesmo!!!!
Desejo as sinceras melhoras para a tua filhota e que estas viroses deixem de existir!
Temos que fazer mais um "encontro de mães", como naquela sexta-feira! Soube mesmo bem e fez-me ver que não sou a única que me sinto sozinha e com a responsabilidade toda em cima dos ombros. Temos que repetir!
Beijocas
Xana e Companhia
Brown Eyes: Sábias palavras... "parece que o mundo inteiro se uniu para nos tramar"... ainda por cima musicadas por um conterrâneo! ;) Mas eu sei que mesmo não se vendo as "estrelas no céu" elas estarão sempre lá! :)
ResponderEliminarXana: Fingers Up para o novo "encontro de mães"! Assim que as Rabanetas recuperem! :) - Enfim... as aventuras dos leites não me deixam saudades nenhumas...Boa Sorte! ;) BJOS
Texto comum a grande parte das mães, mas é assim, faz parte e se assim não fosse, não estaríamos preparadas para os novos e constantes desafios... é um desgaste inevitável, mas as vitórias compensam!
ResponderEliminarUm abraço!
Paula: Não podia concordar mais contigo! E realmente ser mãe, já só de si faz de nós as maiores vencedoras! ;)
ResponderEliminarcá estou eu, de novo em sintonia com as tuas palavras. e logo hoje, depois de uma semana de mudanças em que o corpo quase deu de si... tive uma noite daquelas. os intestinos da pequenita não lhe dão descanso... e cá estou em mais uma semana de labuta, fresca e risonha... mas cheia de sono...;)
ResponderEliminarlembro-me muitas vezes da alicia keys:
"even when i'm a mess, i still put on a vest, with an "S" on my chest, oh yes... i'm a superwoman! yes I am!"