Nasci careca. Com um ano tinha dois caracóis apenas no topo da caraminhola. Com dois anos já tinha um vasto ninho de pequenas caracoletas loiríssimas a cobrir-me o tecido capilar. Aos sete, mais parecia que me tinha caído um balde de tinta aloirado no topo da cabeça e depois de cinco anos a levar escovadelas de morte e puxões de cabelo para fazer tranças e totós, as caracoletas viraram ondas! Com 15 anos apanhei com o apelido de Simba, a quem tive direito pela farta trunfa e não pelo ronronar. Aos vinte, lembro-me de ter tido uma paixoneta por um surfista que no meio de uma conversa em que me fartei de lhe ver revirar os olhos, me respondeu: “Desculpa, mas estou a fazer surf, nas ondas do teu cabelo!”. Escusado será dizer, que para mim, essa foi a gota de água, no mar de ondas do meu cabelo e no desenrolar daquela paixão de Verão. Com cerca de 22 arrisquei e pintei de ruivo. Sempre sonhei ser ruiva, misto de admiração, queda infantil, pela princesa Ariel e pela rebeldia da Ana dos Cabelos Ruivos.
Já fui loira, já fui ruiva, de momento estou “castanha”! Sim, porque morena, já sabem, não estou de certezinha nenhuma. A pior mudança capilar que já fiz na minha vida terá sido possivelmente a do pré Natal do ano passado, em que cheguei a casa de cabelo vermelho e passei a época a ouvir comentários do género: “Gosto dessa cor, está natalícia!” ou “Ao menos poupas no gorro”! Enfim… as mudanças são mesmo assim, às vezes correm bem, outras vezes menos bem, mas ao menos agitamos as águas!!! Fizemos correr “tinta” e estamos a fazer história, construir recordações. A duas semanas de fazer 30 anos abri uma janela no tempo para espreitar para o passado! Gostei do que vi, mas fechei a janela. Não quero correntes de ar na sala, nem que me despenteiem os caracóis! Também não guardo especial vontade de voltar à pala de 10 centímetros, nem às repas… próximo objectivo é… a rampa de lançamento para o platinado Lili Caneças! Venham mais trinta!
Já fui loira, já fui ruiva, de momento estou “castanha”! Sim, porque morena, já sabem, não estou de certezinha nenhuma. A pior mudança capilar que já fiz na minha vida terá sido possivelmente a do pré Natal do ano passado, em que cheguei a casa de cabelo vermelho e passei a época a ouvir comentários do género: “Gosto dessa cor, está natalícia!” ou “Ao menos poupas no gorro”! Enfim… as mudanças são mesmo assim, às vezes correm bem, outras vezes menos bem, mas ao menos agitamos as águas!!! Fizemos correr “tinta” e estamos a fazer história, construir recordações. A duas semanas de fazer 30 anos abri uma janela no tempo para espreitar para o passado! Gostei do que vi, mas fechei a janela. Não quero correntes de ar na sala, nem que me despenteiem os caracóis! Também não guardo especial vontade de voltar à pala de 10 centímetros, nem às repas… próximo objectivo é… a rampa de lançamento para o platinado Lili Caneças! Venham mais trinta!
É isso mesmo que venham mais 30! beijocas
ResponderEliminareu gosto disso. de pessoas que não têm medo das mudanças e sabem que o cabelo "volta a crescer".
ResponderEliminareu nunca pintei o cabelo (lá chegará o dia mas para já gosto do meu castanho escuro) mas já mudei radicalmente o corte de cabelo.
o mais radical foi passar de uma cabeleira longa, para um curto "à Meg Ryan". e ficar no cabeleireiro com o meu rabo de cavalo na mão!
a rir! e no dia seguinte não me reconhecerem ao chegar à faculdade!!! :))))
;) beijos
quero ver esse loiro platinado...
VENHAM MAIS TRINTA
Mudar, agitar as águas como disseste é sempre bom. Ao menos temos sempre novas experiências:) bj
ResponderEliminarCastanho agora? Eu não consigo ver-me com o cabelo de outra cor, tem que ser negro. Já tive castanho e violino. Beijinhos
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