O Pai Natal é uma tradição importada dos States. Em Portugal, quem dá prendas é o menino Jesus. E na Holanda quem dá prendas é o São Nicolau (Sinterklaas), que tem um ajudante, o Zwarte Piet, que leva os meninos maus num saco para Espanha, de barco. Já em Espanha quem dá prendas são os reis. As nossas crianças não são, portanto, as mais prejudicadas no meio desta história toda, porque não recebendo prendas tão cedo com os meninos holandeses, nem tantas com os americanos, pelo menos não as recebem tão tarde com os ‘nuestros hermanos’. E sendo nós lusos, puro-sangue, cai-nos sempre bem não ficar atrás dos espanhóis, seja no que for! Ainda assim, e à custa destas tradições mais ou menos importadas, mais ou menos adaptadas há quem fique pura e simplesmente de “nervos em franja”, quando tem que alimentar histórias fantasiosas de criaturas que nada fazem e que nos levam todo o mérito aos olhos dos nossos filhos! Sim, porque quem se esfola a trabalhar para comprar Nenucos e kits de Barbies e Rucas e Noddys e bicicletas e o que quer que seja para pôr o brilhozinho nos olhos dos nossos querubins somos nós, e depois quem leva o mérito é o gordo de vermelho da Coca-Cola, ou o menino de fralda de pano, em palhas deitado, que nem idade tem para ir às compras sozinho! Enfim… tudo pelas criancinhas, que há que alimentar os imaginários nestas idades, enquanto eles ainda acreditam nestas coisas, em nós, e de um modo geral, no lado positivo da vida!
Sim, lá em casa, para além de sermos fãs de histórias de encantar, gostamos de aproveitar enquanto podemos para a alimentar de mundos de fadas dos dentes e duendes dos sonhos bons e gordinhos que dão prendas… e tudo e tudo e tudo! Aposto que é bem mais fácil puxar pelo imaginário e contar-lhes estas coisas que a fazem sorrir, do que ensinar-lhe as verdades que a esperam, algumas que teremos que lhe esclarecer… e as outras, as que ela terá que aprender! Assim, o Pai Natal passará lá por casa enquanto ela quiser acreditar, de mãos dadas com o Menino Jesus, no dia de São Nicolau, no dia de Natal, no dia de Reis… e quando um “Homem quiser”! A única coisa que esperamos em troca, é um sorriso de satisfação e um mínimo de histerismo q.b., para abrilhantar a quadra, gravar num vídeo e mais tarde recordar, estas e outras magias da nossa velha infância!
Mas não… hoje em dia, as crianças já não recebem só prendas no Natal ou nos aniversários, como nós, em tempos, e por isso… a coisa estranha-se e depois entranha-se! Logo, no máximo dos máximos recebemos um “Yes”, bem à moda import-export de tradições e temos que nos contentar em fazer um filmezito com um “desembrulhanço” apressado!
Longe vão os tempos em que eu tremia e gaguejava, quase chorando de júbilo, quando me deparava com aquele boneco pindérico na minha botinha, com que eu tinha sonhado, noite após noite, durante um ano inteiro! O que me leva a pensar, que talvez o nosso horizonte de expectativas não se coadune com as latitudes e longitudes das nossas atitudes. Por isso, este Natal, apliquei ‘austeridade’, para com menos (prendas) receber mais… entusiasmo, brilhozinho nos olhos e “magia” de Natal. É um PEC estival familiar… “Prendas Estrategicamente Compradas”, com um OE (Orçamento Emocional) bem estudado. Se resultar, conto-vos o segredo para o ano, prometo!
Sim, lá em casa, para além de sermos fãs de histórias de encantar, gostamos de aproveitar enquanto podemos para a alimentar de mundos de fadas dos dentes e duendes dos sonhos bons e gordinhos que dão prendas… e tudo e tudo e tudo! Aposto que é bem mais fácil puxar pelo imaginário e contar-lhes estas coisas que a fazem sorrir, do que ensinar-lhe as verdades que a esperam, algumas que teremos que lhe esclarecer… e as outras, as que ela terá que aprender! Assim, o Pai Natal passará lá por casa enquanto ela quiser acreditar, de mãos dadas com o Menino Jesus, no dia de São Nicolau, no dia de Natal, no dia de Reis… e quando um “Homem quiser”! A única coisa que esperamos em troca, é um sorriso de satisfação e um mínimo de histerismo q.b., para abrilhantar a quadra, gravar num vídeo e mais tarde recordar, estas e outras magias da nossa velha infância!
Mas não… hoje em dia, as crianças já não recebem só prendas no Natal ou nos aniversários, como nós, em tempos, e por isso… a coisa estranha-se e depois entranha-se! Logo, no máximo dos máximos recebemos um “Yes”, bem à moda import-export de tradições e temos que nos contentar em fazer um filmezito com um “desembrulhanço” apressado!
Longe vão os tempos em que eu tremia e gaguejava, quase chorando de júbilo, quando me deparava com aquele boneco pindérico na minha botinha, com que eu tinha sonhado, noite após noite, durante um ano inteiro! O que me leva a pensar, que talvez o nosso horizonte de expectativas não se coadune com as latitudes e longitudes das nossas atitudes. Por isso, este Natal, apliquei ‘austeridade’, para com menos (prendas) receber mais… entusiasmo, brilhozinho nos olhos e “magia” de Natal. É um PEC estival familiar… “Prendas Estrategicamente Compradas”, com um OE (Orçamento Emocional) bem estudado. Se resultar, conto-vos o segredo para o ano, prometo!
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