Um dia acordei e o mundo franziu-me o sobrolho, encarou-me de frente e espetou-me o dedo do meio no ar! Fiquei escandalizada! Andei meia trôpega o dia inteiro, caí de costas, esmaguei o músculo da perna, contorci-me toda e fiz uma distensão muscular. Resolvi pegar no carro e risquei-o todo de vermelho. Antes de chegar ao trabalho perdi cinco euros, um casaco da minha filha, tiraram-me o meu lugar no café e deram-me uma nata torrada! O meu dia levou-me às lágrimas… e no dia seguinte, o sacana do mundo ainda não tinha mudado… então, em vez de me escandalizar, desta vez olhei-o de frente e deitei-lhe a língua de fora. Vesti a minha melhor fatiota, untei-me de Trombocid e Momengel, estava pronta para as quedas, perdi o amor à pintura do carro, guardei bem as notas e a minha filha levou o seu próprio casaco. Resolvi nunca mais me sentar no mesmo sítio no café e em vez de uma nata, variei entre o pãozinho com manteiga e um ou outro docinho ocasional. O mundo ficou parvo… e quando o dia acabou espetou-me o dedo do meio no ar outra vez e encomendou para mim uma gripe daquelas bem ranhosas… e eu?! Eu espetei-lhe um donut no dedo e deixei-me ficar a observá-lo contorcer-se de hipertensão, veias entupidas, colesterol e diabetes sem fim! E ainda comi o buraquinho do meio do donut com cobertura extra, lambendo os dedos no final!
Tudo isto para vos dizer que por mais voltas que a vida dê, por mais vezes que nos mostre o seu lado lunar, por mais vezes que nos tire o tapete debaixo dos pés, a resposta que lhe damos só depende de nós. Eu já mudei de carreira, de cidade, de país, de amores, de desamores, de corte de cabelo, de cor, de roupas, de estilo, de carros, a vida já me surpreendeu e já se riu na minha cara, muitas e muitas vezes.
Ninguém está à espera daquele dia D em que tudo se vira ao contrário e o mundo nos mostra que não é um lugar perfeito, que a vida é difícil e que viver traz muitas amarguras… doenças, despedimentos, acidentes, imprevistos, azares… Mas uma coisa vos digo, se tiverem que cair, ao menos façam-no com estilo e dêem a volta por cima! Que tal experimentarmos todos juntos dançar um sambinha enquanto nos puxam o tapete por debaixo dos pés?! Ou um tango, ou o vira, ou raio que os valha… porque o último a rir, é quem ri melhor e mesmo neste mundo que às vezes nos mostra o rabo, vale a pena dar a volta para lhe ver a cara, de preferência a sorrir!
Há momentos para chorar, para sofrer, para fazer o luto e para nos deixarmos cair… mas a vida é um continua!
Por isso, Mundo, bem que te podes lixar a mil à hora, a ver se me ralo, que da minha parte morro a sorrir, se for na batalha do bem, do belo, do amor, da paz, do empenho, da dedicação e da justiça… e acima de tudo, de tudo de bom que a vida contém! E agora em conjunto vamos lá imitar o gesto do Zé Povinho, e dar uma gargalhada na face do medo, que o mundo pula e avança, mas não pára, não pára, não pára…
Tudo isto para vos dizer que por mais voltas que a vida dê, por mais vezes que nos mostre o seu lado lunar, por mais vezes que nos tire o tapete debaixo dos pés, a resposta que lhe damos só depende de nós. Eu já mudei de carreira, de cidade, de país, de amores, de desamores, de corte de cabelo, de cor, de roupas, de estilo, de carros, a vida já me surpreendeu e já se riu na minha cara, muitas e muitas vezes.
Ninguém está à espera daquele dia D em que tudo se vira ao contrário e o mundo nos mostra que não é um lugar perfeito, que a vida é difícil e que viver traz muitas amarguras… doenças, despedimentos, acidentes, imprevistos, azares… Mas uma coisa vos digo, se tiverem que cair, ao menos façam-no com estilo e dêem a volta por cima! Que tal experimentarmos todos juntos dançar um sambinha enquanto nos puxam o tapete por debaixo dos pés?! Ou um tango, ou o vira, ou raio que os valha… porque o último a rir, é quem ri melhor e mesmo neste mundo que às vezes nos mostra o rabo, vale a pena dar a volta para lhe ver a cara, de preferência a sorrir!
Há momentos para chorar, para sofrer, para fazer o luto e para nos deixarmos cair… mas a vida é um continua!
Por isso, Mundo, bem que te podes lixar a mil à hora, a ver se me ralo, que da minha parte morro a sorrir, se for na batalha do bem, do belo, do amor, da paz, do empenho, da dedicação e da justiça… e acima de tudo, de tudo de bom que a vida contém! E agora em conjunto vamos lá imitar o gesto do Zé Povinho, e dar uma gargalhada na face do medo, que o mundo pula e avança, mas não pára, não pára, não pára…
oh sim, já te disse que o Joker é sábio:
ResponderEliminar"if you gotta go, go with a smile"
adorei a "história" do donut! hahahhaha
és cá das minhas!!!
beijo