Eu tenho uma teoria… aliás, tenho muitas… mas tenho uma em especial sobre a felicidade! (E que melhor forma de começar o ano, senão versando sobre felicidade!) Assim, e matando dois coelhos de uma só cajadada, começo o ano com a teoria número um, do mês um, do ano dos dois uns, numa saga infinda e talvez ingrata de cronicar sobre coisas positivas neste ano, que se nos é apresentado na conjuntura geral de modo de todo auspicioso e continuo mantendo a tónica das croniquices pessoais sem ser íntimas ou pessoalizantes sobre tudo um pouco, importante ou não, muitas vezes razando a futilidade e sempre, mas sempre sem pretensões sérias… como vos tenho de resto habituado.
Ora, a minha teoria sobre a felicidade é que a dita é (ponto um ponto um) um estado de alma pontual. Sim, não acredito muito que a felicidade, entendida como estado de plenitude, paz, harmonia, bem-estar e alegria seja algo contínuo, portanto, irrita-me um bocado aquelas pessoas que estão sempre felizes com tudo e com todos, sempre, para sempre e sem interrupções. Depois, (ponto um ponto dois) acho que a felicidade é algo que se constata mais frequentemente retrospectivamente… assim, exclamações como “estou tão feliz” mais me soam a desejo do que a pura constatação… isto porque, no momento em que efectivamente se está feliz isso sente-se, e não se diz! Assim, “fiquei muito feliz” ou “sou muito feliz assim” parecem-me interpelações mais fiéis. Por fim, (ponto um ponto três) e talvez o mais importante, acho que a felicidade está sobrevalorizada… e isto é uma alínea da minha teoria sobre a felicidade, que muito se pode ler nas costumeiras entrelinhas das minhas croniquices. Eu acho que toda a gente tem a capacidade de se fazer sentir feliz, logo que não exija dessa felicidade que ela seja completa e perpétua e baseada em odisseias hollywoodescas.
A felicidade começa num sorriso, aliás, a felicidade começa antes do esboço desse sorriso ser pensado… a felicidade começa em cada um de nós… e na forma como a tentamos atingir e realizar. Sim, sim… está bem, tudo isto soa a mantra budista, qual “om mani padme hum”, que cada um de nós pode entoar a plenos pulmões, mas a verdade nua e crua por detrás desta minha teoria é que desconfio sempre das pessoas muito felizes, que mostram fotos das suas “felicidades” no facebook e em tudo o que é rede social ou revista cor-de-rosa, porque acredito mesmo que os momentos mais felizes da nossa vida são incapazes de ser capturados por uma câmara fotográfica ou de filmar… porque eles são como a própria vida tão inesperados como especiais e voláteis. Também acredito que os momentos em que nos sentimos mais felizes e mais completos, gostamos de os guardar para nós, qual tesourinho pessoal e intransmissível.
Para concluir, acho muito engraçada esta contradição de que sendo a felicidade uma coisa positiva, tanta gente, eu inclusive, desconfie dela quando não vem em doses homeopáticas… confesso que respeito a felicidade tanto quanto respeito as forças da natureza, preferindo-a moderada e nunca em doses de exagero!
E agora outra teoria, minha muito minha, acho mesmo que a nossa felicidade incomoda muito a infelicidade dos outros… mas sabem que mais, aguentem-se à bronca que eu, com esse vosso mal, passo bem! E finalmente, feliz dois mil com dois uns no fim!
Ora, a minha teoria sobre a felicidade é que a dita é (ponto um ponto um) um estado de alma pontual. Sim, não acredito muito que a felicidade, entendida como estado de plenitude, paz, harmonia, bem-estar e alegria seja algo contínuo, portanto, irrita-me um bocado aquelas pessoas que estão sempre felizes com tudo e com todos, sempre, para sempre e sem interrupções. Depois, (ponto um ponto dois) acho que a felicidade é algo que se constata mais frequentemente retrospectivamente… assim, exclamações como “estou tão feliz” mais me soam a desejo do que a pura constatação… isto porque, no momento em que efectivamente se está feliz isso sente-se, e não se diz! Assim, “fiquei muito feliz” ou “sou muito feliz assim” parecem-me interpelações mais fiéis. Por fim, (ponto um ponto três) e talvez o mais importante, acho que a felicidade está sobrevalorizada… e isto é uma alínea da minha teoria sobre a felicidade, que muito se pode ler nas costumeiras entrelinhas das minhas croniquices. Eu acho que toda a gente tem a capacidade de se fazer sentir feliz, logo que não exija dessa felicidade que ela seja completa e perpétua e baseada em odisseias hollywoodescas.
A felicidade começa num sorriso, aliás, a felicidade começa antes do esboço desse sorriso ser pensado… a felicidade começa em cada um de nós… e na forma como a tentamos atingir e realizar. Sim, sim… está bem, tudo isto soa a mantra budista, qual “om mani padme hum”, que cada um de nós pode entoar a plenos pulmões, mas a verdade nua e crua por detrás desta minha teoria é que desconfio sempre das pessoas muito felizes, que mostram fotos das suas “felicidades” no facebook e em tudo o que é rede social ou revista cor-de-rosa, porque acredito mesmo que os momentos mais felizes da nossa vida são incapazes de ser capturados por uma câmara fotográfica ou de filmar… porque eles são como a própria vida tão inesperados como especiais e voláteis. Também acredito que os momentos em que nos sentimos mais felizes e mais completos, gostamos de os guardar para nós, qual tesourinho pessoal e intransmissível.
Para concluir, acho muito engraçada esta contradição de que sendo a felicidade uma coisa positiva, tanta gente, eu inclusive, desconfie dela quando não vem em doses homeopáticas… confesso que respeito a felicidade tanto quanto respeito as forças da natureza, preferindo-a moderada e nunca em doses de exagero!
E agora outra teoria, minha muito minha, acho mesmo que a nossa felicidade incomoda muito a infelicidade dos outros… mas sabem que mais, aguentem-se à bronca que eu, com esse vosso mal, passo bem! E finalmente, feliz dois mil com dois uns no fim!
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