Quando neste país se perceber que não vale a pena falar de crise e falência do estado social, se não se prestar atenção à própria sociedade em si; que não adianta de nada pensar novas políticas da Educação se não se pensar nas crianças, e que não lhes vale de nada pensar nas crianças, se não pensarem nas famílias também… mais, que não há famílias se não existirem incentivos, facilidades, compreensão, então talvez os cortes façam mais sentido e as “políticas” ganhem razão de ser! Porque até lá, aquilo que se faz neste país é promover a extinção de um povo, que de um filho e meio passará a uma média de meio filho por casal, e como meio filho não existe, passa a ser nenhum.
Os lusos darão em breve uma de dinossauros e o cometa da evolução global leva-nos todos pelo ralo e não há FMI que nos valha. Ou seja, se não se pensar com urgência nestas questões, nas pessoas, nas famílias, de uma geração de mulheres que faz ginástica de cintura para manobrar empregos e filhos e maridos e coisas, passamos a uma geração de coisas, pura e simplesmente!
Não existe sociedade sem família, por mais “disfuncional” que seja, porque se há coisa em que eu não acredito é que existam famílias “funcionais” (nomenclatura engraçada para nos fazer caber todos na dita “normalidade”, que tanto conforto traz a quem nos vê como pontinhos num gráfico). Não acredito que muitas mulheres se sintam inspiradas nos dias que correm, para viver o sonho de um amor e uma cabana, sete filhos no chão e meias e batatas para coser e cozer e comer e comer! Enfim, nem homens, por sinal, que desta utopia partilhem, que não há pachorra para Neandertais que só pensem na descendência sem olhar a comos nem porquês!
Penso que estamos a caminhar a passos largos para o fundo do pico demográfico da nação… o que não deixa de ser curioso, porque o que seria de esperar é que com tanta desgraça e asneira, que passa na televisão, se vissem menos telenovelas e se fizessem mais filhos! Mas graças à Dona Contracepção, o povo lá se vai libertando sem libertar infantes indesejados!
Desculpem a acidez que destilo, mas molhem-na num pouco de ironia e destilem-na com sarcasmo que desce num instante. Nem Camões, de pala no olho, podia fazer de conta que não via o estado em que isto está… neste jardim à beira mar plantado, outrora face da Europa, que toda ela ruborizada se esconderia se tivesse mãos para tal.
Quando se ergue a bandeira em prol dos direitos do Homem, da igualdade de direitos e se vai por esse mundo fora propagar a ilusão, como quem espalha a fé cristã, deixa-se o caos instalado em casa!
O quê, vocês não me digam que não conhecem nenhuma mulher que não tenha sido prejudicada na sua carreira profissional pelo simples facto de ser possível portadora de um rebento, e mesmo não fazendo tenções disso, seja preterida em detrimento de outro espécime de género inverso, só porque vem apetrechada com equipamento para tal. Faça-se luz na cabeça dos menos iluminados, que nem todas as mulheres querem ser mães e que nem todas as mães querem deixar de ser mulheres (de carreira)! Dito isto, em tempo de crise, o preconceito é rei e quem paga é quem não devia, a família. Pagam mães, mulheres, pagam filhos, pagam homens, pagam pais e pagamos todos nós, que se não somos todas estas coisas, somos pelo menos delas um quarto!
E é isto que acontece quando se corta na Educação e educação de um país… corta-se em tudo aquilo que de mais basilar e essencial uma sociedade tem… a sua força vital… corta-se no investimento nas pessoas. E quando se corta nas pessoas… deixa de haver onde se cortar mais! E depois!? Depois sempre quero ver quem cá fica para fazer “política”!
Os lusos darão em breve uma de dinossauros e o cometa da evolução global leva-nos todos pelo ralo e não há FMI que nos valha. Ou seja, se não se pensar com urgência nestas questões, nas pessoas, nas famílias, de uma geração de mulheres que faz ginástica de cintura para manobrar empregos e filhos e maridos e coisas, passamos a uma geração de coisas, pura e simplesmente!
Não existe sociedade sem família, por mais “disfuncional” que seja, porque se há coisa em que eu não acredito é que existam famílias “funcionais” (nomenclatura engraçada para nos fazer caber todos na dita “normalidade”, que tanto conforto traz a quem nos vê como pontinhos num gráfico). Não acredito que muitas mulheres se sintam inspiradas nos dias que correm, para viver o sonho de um amor e uma cabana, sete filhos no chão e meias e batatas para coser e cozer e comer e comer! Enfim, nem homens, por sinal, que desta utopia partilhem, que não há pachorra para Neandertais que só pensem na descendência sem olhar a comos nem porquês!
Penso que estamos a caminhar a passos largos para o fundo do pico demográfico da nação… o que não deixa de ser curioso, porque o que seria de esperar é que com tanta desgraça e asneira, que passa na televisão, se vissem menos telenovelas e se fizessem mais filhos! Mas graças à Dona Contracepção, o povo lá se vai libertando sem libertar infantes indesejados!
Desculpem a acidez que destilo, mas molhem-na num pouco de ironia e destilem-na com sarcasmo que desce num instante. Nem Camões, de pala no olho, podia fazer de conta que não via o estado em que isto está… neste jardim à beira mar plantado, outrora face da Europa, que toda ela ruborizada se esconderia se tivesse mãos para tal.
Quando se ergue a bandeira em prol dos direitos do Homem, da igualdade de direitos e se vai por esse mundo fora propagar a ilusão, como quem espalha a fé cristã, deixa-se o caos instalado em casa!
O quê, vocês não me digam que não conhecem nenhuma mulher que não tenha sido prejudicada na sua carreira profissional pelo simples facto de ser possível portadora de um rebento, e mesmo não fazendo tenções disso, seja preterida em detrimento de outro espécime de género inverso, só porque vem apetrechada com equipamento para tal. Faça-se luz na cabeça dos menos iluminados, que nem todas as mulheres querem ser mães e que nem todas as mães querem deixar de ser mulheres (de carreira)! Dito isto, em tempo de crise, o preconceito é rei e quem paga é quem não devia, a família. Pagam mães, mulheres, pagam filhos, pagam homens, pagam pais e pagamos todos nós, que se não somos todas estas coisas, somos pelo menos delas um quarto!
E é isto que acontece quando se corta na Educação e educação de um país… corta-se em tudo aquilo que de mais basilar e essencial uma sociedade tem… a sua força vital… corta-se no investimento nas pessoas. E quando se corta nas pessoas… deixa de haver onde se cortar mais! E depois!? Depois sempre quero ver quem cá fica para fazer “política”!
Nada a acrescentar. Tocas em todos os pontos que eu acho importantes para que se consiga normalidade neste país. Porque será que eles não sabe isto? Já pensaste no porquê de eles teimarem em nos dirigir para o precipício?
ResponderEliminarBeijinhos
No estado em que as coisas estão, no agora, custa-me tanto imaginar o dia de amanhã...
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