Fazer política é ultimamente e em virtude da crise, mais que instalada, encrostada na nossa democracia, falar de economia. E falar dela com o jargão próprio de profissionais do ramo. Desde a educação, à saúde, passando pela cultura, parece que nos últimos tempos, fazer política neste país, não é mais do que verbalizar léxico económico com nomenclaturas próprias e pseudo-científicas da “não ciência”, que a economia é!
Até aqui, tudo dentro do compreensível, (embora passível de ser censurado) tendo em conta que, e como dizia o outro, “sem bufufa não há ufa”, que é como quem diz, sem dinheiro não há descanso!
Aquilo que eu não consigo compreender assim muito bem, é a forma de se fazer política ou “falar” de economia entre os nossos políticos. Não porque utilizem um léxico complicado acima do normal para discutir e abordar o assunto, mas pela forma como o discutem e abordam… e depois de intelectuais da cueca virem acusar o povo de demagogia, eis que os próprios representantes democráticos, eleitos pelo povo, se transformam nos maiores mestres da prática.
Para quem não sabe o que é demagogia vide o “bate papo” dos políticos nos dias que correm acerca das novas medidas de austeridade propostas/impostas/aconselhadas (sei lá eu bem) pelo nosso governo! Em redor de um embrionário/bem desenvolvido/ já crescido PEC4 têm surgido as mais ilustres verborreias demagógicas… e se se pensava que fazer política e exercer um direito democrático era chegar a acordos e consensos em prol do bem geral, eis que se prova que isso mais não passa de um fait diver para os meninos da política poderem jogar aos braços de ferro, do agora mando eu, agora mandas tu!
Em virtude dos últimos acontecimentos, a minha veia de mãe salta-me para fora e dá-me ganas de os pôr cada um a um canto, advertindo-os para pensarem um pouco no que estão a fazer, obrigando-os a contar até 30, bom talvez não chegue… até 100, e depois dizer-lhes para fazerem as pazes, darem um beijinho e para irem outra vez brincar: “Sem Brigas”!
É por isso que a política continua a ser maioritariamente mister de meninos, poucas mulheres têm este nível de gosto pela picardia. O nosso apurado sentido de socialização, impõe-nos regras de bom senso na convivência que mantemos e o discernimento de saber quando e como devemos fazer cedências!
Encaro com alguma ironia um assunto mais do que sério, porque a verdade é que aquilo que me ocorre mesmo não é tirá-los da política, porque não, não acho que toda a classe política seja constituída por “meninos maus”, mas apenas considero, que na mesma medida em que a sociedade corrompe o Homem, a partidarice política corrompe o Político. Assim, gostava de ver um dia a teimosia individual de cada político ser substituída pela humildade da consciência de que aquilo que fazem não é ser protagonistas da política, nem adeptos de um partido, mas servir o povo! O vedetismo político tem que acabar de vez!
Irónico que os letrados do jardim à beira mar plantado estejam mais preocupados com o efeito que uma canção possa ter na imagem pública de Portugal aos olhos da Mamã Alemanha, do que com os efeitos perversos que este mau exercer de política no nosso país, possa trazer como consequências na governação de um povo e no próprio seio da EU e política internacional! E isso sim é ter espírito de tuga: “antes parecer do que ser”! Aplausos para eles, que o “último lugar” já lhes pertence.
Até aqui, tudo dentro do compreensível, (embora passível de ser censurado) tendo em conta que, e como dizia o outro, “sem bufufa não há ufa”, que é como quem diz, sem dinheiro não há descanso!
Aquilo que eu não consigo compreender assim muito bem, é a forma de se fazer política ou “falar” de economia entre os nossos políticos. Não porque utilizem um léxico complicado acima do normal para discutir e abordar o assunto, mas pela forma como o discutem e abordam… e depois de intelectuais da cueca virem acusar o povo de demagogia, eis que os próprios representantes democráticos, eleitos pelo povo, se transformam nos maiores mestres da prática.
Para quem não sabe o que é demagogia vide o “bate papo” dos políticos nos dias que correm acerca das novas medidas de austeridade propostas/impostas/aconselhadas (sei lá eu bem) pelo nosso governo! Em redor de um embrionário/bem desenvolvido/ já crescido PEC4 têm surgido as mais ilustres verborreias demagógicas… e se se pensava que fazer política e exercer um direito democrático era chegar a acordos e consensos em prol do bem geral, eis que se prova que isso mais não passa de um fait diver para os meninos da política poderem jogar aos braços de ferro, do agora mando eu, agora mandas tu!
Em virtude dos últimos acontecimentos, a minha veia de mãe salta-me para fora e dá-me ganas de os pôr cada um a um canto, advertindo-os para pensarem um pouco no que estão a fazer, obrigando-os a contar até 30, bom talvez não chegue… até 100, e depois dizer-lhes para fazerem as pazes, darem um beijinho e para irem outra vez brincar: “Sem Brigas”!
É por isso que a política continua a ser maioritariamente mister de meninos, poucas mulheres têm este nível de gosto pela picardia. O nosso apurado sentido de socialização, impõe-nos regras de bom senso na convivência que mantemos e o discernimento de saber quando e como devemos fazer cedências!
Encaro com alguma ironia um assunto mais do que sério, porque a verdade é que aquilo que me ocorre mesmo não é tirá-los da política, porque não, não acho que toda a classe política seja constituída por “meninos maus”, mas apenas considero, que na mesma medida em que a sociedade corrompe o Homem, a partidarice política corrompe o Político. Assim, gostava de ver um dia a teimosia individual de cada político ser substituída pela humildade da consciência de que aquilo que fazem não é ser protagonistas da política, nem adeptos de um partido, mas servir o povo! O vedetismo político tem que acabar de vez!
Irónico que os letrados do jardim à beira mar plantado estejam mais preocupados com o efeito que uma canção possa ter na imagem pública de Portugal aos olhos da Mamã Alemanha, do que com os efeitos perversos que este mau exercer de política no nosso país, possa trazer como consequências na governação de um povo e no próprio seio da EU e política internacional! E isso sim é ter espírito de tuga: “antes parecer do que ser”! Aplausos para eles, que o “último lugar” já lhes pertence.
excelente!
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