“Vocês mulheres são do pior umas para as outras!”
Comentário com que me brindou o meu mais que tudo, justamente à hora de almoço, deixando-me com uma dificuldade na digestão, tanto do almoço, como do comentário.
Sempre que ouvia comentários do género, logo me subia um género de revolta à gola, que me fazia apetecer, rebater até à exaustão todos os argumentos que pudessem utilizar. Não que seja feminista, acérrima defensora do pacto de lealdade secreto feminino, nunca falado nem discutido, mas porque acredito que pode existir algo entre as mulheres como existe entre os homens, aquela camaradagem, aquele espírito de defesa e compreensão acima de tudo e todos!
Nunca acreditei muito em tretas de características de género, específicas e comuns a um e apenas um género, qualquer que seja: feminino, masculino, transvestido ou assim pró híbrido… mas começo a pensar, que nós mulheres temos em nós o melhor dos melhores e o pior dos piores, que vamos seleccionado e distribuindo no nosso dia-a-dia a nosso bel-prazer! Acredito sinceramente que pode existir amizade, verdadeira, desinteressada e genuína entre as mulheres.
No plano da ficção sou fã da conhecida série televisiva e filme o “Sexo e a Cidade”, adoro aquela amizade louca, desmedida e atemporal, que a tudo leva e a tudo obriga aquelas quatro criaturas ficcionadas, completamente distintas umas das outras e tão iguais naquilo que realmente importa. A cena do filme, em que a Carrie vai a pé na noite de Ano Novo de propósito para não deixar a Miranda sozinha, pois sabia que esta estava sem o filho, que tinha ido passar essa noite com o pai, leva-me às lágrimas…
Normalmente, na estrada, assim como na vida, tento manter uma atitude de camaradagem em relação às outras “condutoras”, sinto-me bem, protegendo-as e dando-lhes passagem, pois sou empática com a nossa condução no feminino, que durante tantos séculos lutamos nós, e mulheres outras que não nós, mas como nós, para obter e fazer validar!
Sinto-me sinceramente tocada pelos dilemas no feminino e acho que só uma mulher, percebe completamente outra e aquilo que lhe vai na alma, mas sabendo isso, sei também… que nada melhor que uma mulher para magoar outra como ninguém! Venham as mentiras dos homens, os problemas com os filhos, que nada magoa mais e de forma mais ácida do que a dor que uma mulher consegue infligir noutra. Por vezes, por coisas tão estúpidas e ridículas como o gosto pela moda, determinado vestido ou um par de sapatos! Dizem-se coisas cruéis...
Gostava de me lembrar de um homem, verdadeiro espécimen do sexo masculino, que julgue outro pelos seus mocassins fora de moda. Ou que diga sobre outro, que ele não tem o mínimo sentido de estética, porque os individuais, que acaba de comprar são terrivelmente foleiros na cor e padrão… penso, penso, e paro de pensar, porque não me lembro!
Sempre que ouvia comentários do género, logo me subia um género de revolta à gola, que me fazia apetecer, rebater até à exaustão todos os argumentos que pudessem utilizar. Não que seja feminista, acérrima defensora do pacto de lealdade secreto feminino, nunca falado nem discutido, mas porque acredito que pode existir algo entre as mulheres como existe entre os homens, aquela camaradagem, aquele espírito de defesa e compreensão acima de tudo e todos!
Nunca acreditei muito em tretas de características de género, específicas e comuns a um e apenas um género, qualquer que seja: feminino, masculino, transvestido ou assim pró híbrido… mas começo a pensar, que nós mulheres temos em nós o melhor dos melhores e o pior dos piores, que vamos seleccionado e distribuindo no nosso dia-a-dia a nosso bel-prazer! Acredito sinceramente que pode existir amizade, verdadeira, desinteressada e genuína entre as mulheres.
No plano da ficção sou fã da conhecida série televisiva e filme o “Sexo e a Cidade”, adoro aquela amizade louca, desmedida e atemporal, que a tudo leva e a tudo obriga aquelas quatro criaturas ficcionadas, completamente distintas umas das outras e tão iguais naquilo que realmente importa. A cena do filme, em que a Carrie vai a pé na noite de Ano Novo de propósito para não deixar a Miranda sozinha, pois sabia que esta estava sem o filho, que tinha ido passar essa noite com o pai, leva-me às lágrimas…
Normalmente, na estrada, assim como na vida, tento manter uma atitude de camaradagem em relação às outras “condutoras”, sinto-me bem, protegendo-as e dando-lhes passagem, pois sou empática com a nossa condução no feminino, que durante tantos séculos lutamos nós, e mulheres outras que não nós, mas como nós, para obter e fazer validar!
Sinto-me sinceramente tocada pelos dilemas no feminino e acho que só uma mulher, percebe completamente outra e aquilo que lhe vai na alma, mas sabendo isso, sei também… que nada melhor que uma mulher para magoar outra como ninguém! Venham as mentiras dos homens, os problemas com os filhos, que nada magoa mais e de forma mais ácida do que a dor que uma mulher consegue infligir noutra. Por vezes, por coisas tão estúpidas e ridículas como o gosto pela moda, determinado vestido ou um par de sapatos! Dizem-se coisas cruéis...
Gostava de me lembrar de um homem, verdadeiro espécimen do sexo masculino, que julgue outro pelos seus mocassins fora de moda. Ou que diga sobre outro, que ele não tem o mínimo sentido de estética, porque os individuais, que acaba de comprar são terrivelmente foleiros na cor e padrão… penso, penso, e paro de pensar, porque não me lembro!
Admito que dá um certo gozo, aguçar a língua nas maledicências triviais, mas até onde será de bom tom prolongarem-se críticas, género "escola secundária" até à idade adulta, levando-as ao extremo de se fazerem extrapolar para a vida pessoal das "criticáveis"!?
Dizem as vozes “populares”, sabedoras das máximas e morais, que “gostos são gostos e não se discutem”. Mas, parece que nós mulheres, peritas em subverter tudo, e encontrar a mínima falha até na porcelana mais fina, acabamos de acrescentar à velha máxima: “Gostos são gostos e não se discutem, mas as pessoas que gostam deles são perfeitamente discutíveis”!
Dizem as vozes “populares”, sabedoras das máximas e morais, que “gostos são gostos e não se discutem”. Mas, parece que nós mulheres, peritas em subverter tudo, e encontrar a mínima falha até na porcelana mais fina, acabamos de acrescentar à velha máxima: “Gostos são gostos e não se discutem, mas as pessoas que gostam deles são perfeitamente discutíveis”!
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