terça-feira, 21 de julho de 2009

Gripe Aaaaiiii, que medo!


Ainda bem, que a Gripe A não se transmite pela via da leitura! Mal o menos, pensamos todos nós, amantes da escrita e da dita amiga! Ao que consta, este raio deste vírus, que de epidemia virou pandemia, passou a histeria colectiva, que nos leva a todos a ter comportamentos mais xenófobos do que um racista de extrema-direita em pleno fervor do momento!

Se antigamente dizíamos “Santinho” ou “ Deus o abençoe” a alguém que espirrava na nossa presença, agora calamos, tapamos a boca e fugimos a correr para lavar as mãos no lavatório mais próximo! Não há alminha que se preze, que não morra de medo de ser apanhado pela “Peste Negra” do Século XXI, que em lugar de nos deixar bronzeados neste tímido Verão, que vai aparecendo, nos deixa com “cor de burro quando foge” a rezar a todos os Santinhos, Espíritos Santos e Ámen, para não levarmos com uma “suínazita” em cima!

Não há dia em que não receba um email, com indicação de medidas de prevenção da mesma, nem manhã que passe, sem que nos jornais nacionais apareçam noticiados mais 9 ou 10 casos de contágio da mesma!

Mas cómico, cómico é ver uma Madame, numa cadeira de cabeleireiro próxima da minha a comentar, que não ia passar férias a Benidorm este ano, com medo de ser contagiada... é que o vírus é “ruim que se farta lá para aqueles lados”, dizia ela, enquanto ao seu lado, uma manicure de nariz a pingar lhe tratava das mãos, tossindo ruidosamente!

Irónico, irónico é pensar ainda, que até mesmo alguém que ainda não tem sintomas aparentes possa também contagiar os outros e que por isso, a única forma de não sermos de todo contagiados era trancarmo-nos em casa e não sair mais até esta história acabar!

Por enquanto, a melhor arma será mesmo a prevenção, mas como isso, “presunção e água benta cada um toma a que quer”, nunca é demais alertar os mais distraídos!
Nunca foi tão importante manter a célebre e nórdica distância de um metro entre pares, lavar as mãozitas com afinco e alguma regularidade e tapar a boca quando se tosse, depositando depois o lenço, que nos serviu de apara misérias, no caixote do lixo mais próximo!
É que isto de andarmos a brincar com coisas sérias é quase como andar a jogar à “roleta russa”, por isso vamos lá ser cuidadosos!

Enfim... pensando positivamente, e tentando dar uma “arejadela” ao tema, talvez assim se consigam, finalmente, pôr em prática os conselhos das nossas mãezinhas, que nos andaram anos a fio a dizer para “lavar as mãos direitinho”, e quiçá, educar o “tuga”, que não sabe o que é distância nos espaços públicos, nos espirra na cara, nos tosse para as costas e cospe para o chão!

E agora se me permitem, vou dar uma limpadela ao teclado... que, ouvi eu dizer, é dos sítios mais propícios para agregar “bichezas” e impurezas bacteriológicas e assim-assins!