
Quem lá esteve sentiu na pele o arrepio de pele de galinha provocado por um excelente texto, dito e interpretado por uma grande senhora, abrilhantado com um cenário simples, mas eficaz e encaixilhado por uma música simples, mas completa! Estou a falar da peça “O Ano do Pensamento Mágico”, que subiu a palco no Teatro Micaelense este Sábado que passou. Eunice Muñoz de voz tremida e rouca, por vezes quase em tom embargado pela constipação que a acompanhou só fez subir em emoção o texto e a comoção provocada pelo mesmo nos olhos, pensamentos e corações dos presentes! Pediu desculpa, por não ter “dado a sua melhor voz” a um público açoriano tão bom e tão meritório do seu melhor, interrompido apenas por um sonoro e regional “Foi ‘xelénte!” arremessado de uma voz feminina no meio daquele público emocionado. Eu, que conhecendo bem o texto e o peso emocional do mesmo, jurei a mim mesma não ceder à tentação de deixar extravasar a emoção pelo vaso lacrimal, resisti até à sua última interpretação, que me levou inteira para um vale de lágrimas comovido quando repetiu aquilo que mais me tocou na peça, a jura de amor eterno e fortíssimo daqueles seus entes familiares, que pensou ser seus para sempre, que pensou nunca ter que vir a largar!
O texto é uma brilhante análise do estado de dor efectiva que se verifica quando perdemos alguém próximo e muito amado e de lição deixa-nos apenas uma: um dia, vai acontecer-nos a nós!
Ninguém gosta de pensar em “coisas tristes”. Ninguém pensa gratuitamente no sofrimento que o amanhã trará, mas se o não pensar o evitasse a alguém, então eu escolheria o amorfismo cerebral. A verdade é que, como a própria Joan Didion tão bem escreveu: “ A vida modifica-se rapidamente... A vida muda num instante... Sentamo-nos para jantar e a vida, como a conhecemos, acaba!”. Que melhor exemplo desta tão verdade querem do que aquilo que se passou na Madeira?! O Homem é pequenino, e a sua existência neste mundo é efémera, esta é a única certeza de vida, que poderemos de facto guardar! Assim, a única coisa que podemos deveras desejar é que no pouco tempo que nos resta, muito de bom nos sobeje! E esta é a minha lição desta semana: A Vida é curta! Melhor é vivê-la bem!
O texto é uma brilhante análise do estado de dor efectiva que se verifica quando perdemos alguém próximo e muito amado e de lição deixa-nos apenas uma: um dia, vai acontecer-nos a nós!
Ninguém gosta de pensar em “coisas tristes”. Ninguém pensa gratuitamente no sofrimento que o amanhã trará, mas se o não pensar o evitasse a alguém, então eu escolheria o amorfismo cerebral. A verdade é que, como a própria Joan Didion tão bem escreveu: “ A vida modifica-se rapidamente... A vida muda num instante... Sentamo-nos para jantar e a vida, como a conhecemos, acaba!”. Que melhor exemplo desta tão verdade querem do que aquilo que se passou na Madeira?! O Homem é pequenino, e a sua existência neste mundo é efémera, esta é a única certeza de vida, que poderemos de facto guardar! Assim, a única coisa que podemos deveras desejar é que no pouco tempo que nos resta, muito de bom nos sobeje! E esta é a minha lição desta semana: A Vida é curta! Melhor é vivê-la bem!