
Presos por laços semânticos os termos Prosa e Poesia andam de mãos dadas com os conceitos lirismo e prosaísmo. O lírico e o Prosaico opõem-se em semas e em temas. Como tudo na vida, a própria vida em si, pode ser vivida em prosa ou em poesia! Ou seja, temos momentos na vida em que oscilamos entre o prosaico e o lírico, mas na essência a nossa própria vida só poderá ser uma das duas!
Há pessoas que são prosaicas, dadas a longas prosas e a longos discursos articulados, sem actos, nem factos de grandes “versologias” e há pessoas que tornam a sua própria vida num autêntico acto de esforço poético, com grandes rimas, topos e estruturas sistémicas ora de verso livre, ora de verso “preso”.
Conheço histórias de vidas que dariam autênticas epopeias, enquanto outras não passariam de uma alegre quadra S.Joanina, simples em ideias e versos, mas ricas em conteúdo e emoção. Porque não se pense que a grande felicidade só está nas grandes obras poéticas. Assim, como nem tudo o que tem conteúdo se escreverá em grandes romances. Por vezes, a sintetização de um conto é o cúmulo do poder da representação!
Eu, sou uma pessoa lírica e ainda que por vezes me sujeite a uma prosa, que escrevo com ligeira facilidade, tenho em mim guardados a sete chaves os verdadeiros lirismos, que dão cor à minha vida!
No meu sangue, a poesia corre em gotas, torrentes de gotas, que me enchem as veias e que por ser tanta, se escreve, aparentemente em prosa! Mas no final dos meus dias, aquilo que quero é ler na minha vida, a minha melhor “proesia”!
Para uns “amor é prosa, sexo é poesia”, para outros “campanha é poesia, governação é em prosa”! A prosa, para mim não existia sem a poesia, nem a poesia sem a prosa. Assim como não existiria bem sem mal, nem branco sem preto. Mas se me perguntarem onde está “o sublime”, terei que dizer, que em nenhuma das duas, senão que está na junção das mesmas... porque o melhor poema continua a ser, aquele que foi escrito em prosa e a melhor prosa, aquela que foi escrita como pura poesia!
E agora, perguntam vocês, mas porquê tanto trocadilho?! Porquê este banho literário de dialéctica de estilos... e eu respondo... porque sinto a poesia na minha vida a falecer e por momentos pensei, que “trocava a minha vida por um dia de ilusão”, quando me apercebi, que a minha vida está já ela cheia e plena de dias de férteis ilusões.
Não quero só prosaísmo, por favor recita-me um verso, de vez em quando ao ouvido... basta de prosa, quero um dia de poesia!
Há pessoas que são prosaicas, dadas a longas prosas e a longos discursos articulados, sem actos, nem factos de grandes “versologias” e há pessoas que tornam a sua própria vida num autêntico acto de esforço poético, com grandes rimas, topos e estruturas sistémicas ora de verso livre, ora de verso “preso”.
Conheço histórias de vidas que dariam autênticas epopeias, enquanto outras não passariam de uma alegre quadra S.Joanina, simples em ideias e versos, mas ricas em conteúdo e emoção. Porque não se pense que a grande felicidade só está nas grandes obras poéticas. Assim, como nem tudo o que tem conteúdo se escreverá em grandes romances. Por vezes, a sintetização de um conto é o cúmulo do poder da representação!
Eu, sou uma pessoa lírica e ainda que por vezes me sujeite a uma prosa, que escrevo com ligeira facilidade, tenho em mim guardados a sete chaves os verdadeiros lirismos, que dão cor à minha vida!
No meu sangue, a poesia corre em gotas, torrentes de gotas, que me enchem as veias e que por ser tanta, se escreve, aparentemente em prosa! Mas no final dos meus dias, aquilo que quero é ler na minha vida, a minha melhor “proesia”!
Para uns “amor é prosa, sexo é poesia”, para outros “campanha é poesia, governação é em prosa”! A prosa, para mim não existia sem a poesia, nem a poesia sem a prosa. Assim como não existiria bem sem mal, nem branco sem preto. Mas se me perguntarem onde está “o sublime”, terei que dizer, que em nenhuma das duas, senão que está na junção das mesmas... porque o melhor poema continua a ser, aquele que foi escrito em prosa e a melhor prosa, aquela que foi escrita como pura poesia!
E agora, perguntam vocês, mas porquê tanto trocadilho?! Porquê este banho literário de dialéctica de estilos... e eu respondo... porque sinto a poesia na minha vida a falecer e por momentos pensei, que “trocava a minha vida por um dia de ilusão”, quando me apercebi, que a minha vida está já ela cheia e plena de dias de férteis ilusões.
Não quero só prosaísmo, por favor recita-me um verso, de vez em quando ao ouvido... basta de prosa, quero um dia de poesia!