sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Olha a bela da declaração de amor...








... palavras. Uma declaração de amor tem sempre palavras! Ora ditas, ora escritas, ora pensadas, ora sonhadas!

Flores. Uma declaração de amor cheira sempre a flores e as flores caem sempre bem no colo do declarado. As palavras e as flores traduzem o sentimento do amador sobre o objecto amado.
Aos meus pais, que hoje fazem 31 anos de casados, desejo muitos e muitos, muitos mais anos de amor, declarações, flores e felicidade!
Porque afinal de contas, a maior declaração de amor de todas, é ter-se a par de muitos anos a somar, uma história feliz para contar!

Esta foi...


... a primeira árvore de Natal lá de casa! Isto, antes dos Açores, antes da nossa filha, antes de antes de antes de antes!

Este ano, será a primeira vez da árvore de Natal cá em casa, nos Açores, depois da nossa filha, depois dos Açores, depois de depois de depois e antes de muitos outros antes! Esperamos! :D

Sei que sou cada vez mais mãe...


... quando a nossa filha nos pede uma "pilinha" para fazer xixi e a nossa resposta, depois da explicação lógica das diferenças entre meninos e meninas, e depois do choro e insistência dela, nós lhe arremessamos com um: "Sim filha, tudo bem, a mãe amanhã manda vir uma, tá?!", "TÁ!".

Acaba o choro, acaba a birra, acabam as respostas inteligentes e lógicas e fica tudo resolvido com uma mentirinha consoladora!

E viva o dia das bruxas, que parece que ainda foi ontem que a vesti pela primeira vez para esta "festinha", de diabinho, com corninhos e rabinho e tudo e tudo e tudo... e hoje a vi entrar pela Creche dentro, de vassoura entre as pernicas, chapéu de bruxa e gato preto e abóbora ao colo. E também nisto sei que sou cada vez mais mãe... porque a deixei entrar e fiquei a vê-la depois à socapa, por detrás da porta, com ar de baba na cara e lágrima no canto do olho. Está tão grande a repolhita... e eu cada vez maior, no amor que sinto por ela! Como será isso possível?!

quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Shiuu... é segredo! - Amanhã no AO

Jurei! Jurei a pés juntos que não ia ver o novo programa do canal 4 da televisão nacional. Jurei e disse que era ridículo, e que ia ser uma pouca-vergonha, como foi o outro, também disse que aquilo era só gente sem nível, “artistas de nails falhadas e guardas playboys de discotecas decadentes”, lembro-me eu de ter comentado lá por casa. Mas um dia… num zapping muito nocturno, cansado e com os olhos quase a fechar parei no dito programa. Parei e estavam um rapaz e uma rapariga, em amena cavaqueira, falando dos problemas que estavam a ter para lidar um com o outro dentro da casa… e… e fiquei curiosa, pois claro, queria saber mais! Depois, pela conversa, percebei que eles eram um casal e que o segredo dos dois lá dentro era a própria relação… uma relação! Foi assim que tudo começou! Eu, fã de histórias de amor e desamor e um pouco “alcoviteira” de essência, confesso, lá me deixei envolver por aquele enredo: o rapaz, nitidamente mais emocional, ela, mais fria, mais calculista e uma promessa de quebra de relação, perda de interesse e, quiçá, um possível novo envolvimento lá dentro! Bah! Desliguei a televisão e fui dormir! Confesso, até um pouco envergonhada por me ter deixado ficar a ver aquele programa, aquela coisa desinteressante, sem cultura, sem nível. Que vergonha, que vergonha!
No dia seguinte, estava a ver o telejornal, quando saturada de ouvir a palavra “crise” repetida cinco vezes, numa mesma frase, deixei deslizar os dedos pelos botões do telecomando parando num canal novo da programação, o canal que dá o maldito programa da 4, vinte e quatro horas por dia, em directo, com opções de diferentes perspectivas das câmaras e de seguir uma pessoa na casa, e de acompanhar a sua história, a sua evolução no programa… e, descobrir o seu “segredo”! Cedi novamente, desta vez, havia uma discussão sobre a falta de tabaco na casa, e os efeitos disso, e um debate entre fumadores e não-fumadores… enfim… uma devassa da vida alheia. Curiosa, pois bem, talvez até um pouco “cusca”, deixei-me ficar “colada”… aha, eis senão que, o meu marido entra porta adentro e me pergunta: “Ui, então estás a ver isso!?” – Corei. “Hummmm… curiosidade filantrópica!” – respondi sem embargo, continuando: “Pura curiosidade filantrópica! Sabes, acho isto um estudo sociológico do melhor… é como ver humanos num aquário, uma amostra da sociedade real, com condicionantes e agravantes, e ao nosso dispôr…”. “Pois, tá bem… vamos lá almoçar mas é!”. Certo! Fomos almoçar, mas fiquei perplexa comigo mesma. Como que me estranhando. Como era possível, que por vergonha de ver algo tão descomplicado, voyerista e desestruturado, eu arranjasse uma desculpa tão pretensiosa, pseudo-intelectual e descarada!?
A verdade é que ninguém gosta deste tipo de programas, pelo menos, não gosta no sentido de amar, e seguir fielmente, porque isso seria doentio, mas a curiosidade em acompanhar aquela “novela da vida real” e a habituação que criámos nós, enquanto sociedade, em ver a realidade através daquela janela, sem se pensar muito naquilo que se está a ver ou a “consumir”, faz de nós telespectadores cansados da rotina do dia-a-dia e do “ram-ram” da política nacional e da economia mundial propensos a este tipo de “laxantes” televisivos! Eu confesso, que quando me ataca a neura intelectual, mudo de canal e sintonizo nos “segredos”, nesses e noutros, com a única diferença de que me “envergonho” mais de uns do que de outros! Sou humana, e depois, perfeitamente imperfeita me assumo, encaixando-me algures na mediocridade avassaladora, que protege de outras “crises” e deslizes!

SOS OE...


... a grande questão na cabeça de todos os economistas hoje, não é tanto onde poupar, mas como fazer a economia portuguesa crescer?!

Ora... eu tenho uma pergunta, se nós, populaça, nos pouparmos nas compras, se pouparmos nas saídas, se nos contivermos nas férias, se não nos endividarmos, se não produzirmos porque não temos empregos, se recebermos ordenados de miséria, se continuarmos com ambições de primos pobres da europa e do mundo... será que é assim que a economia portuguesa cresce!

Digam-me da vossa sentença "engrúmes" desta vida, é assim que se faz crescer Portugal?! É a lei dos opostos "all over again", ou a lei do contrasenso, no seu auge, no País à beira-mar plantado?!

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Ai a crise...


... porque é que nós mulheres temos estas ânsias, estas febres, estes ímpetos consumistas... mesmo em alturas pouco próprias?! Tenho que me aguentar... tenho que me aguentar!!! ;P

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Vai uma colher de xarope vitamínico...


Tenho andado em baixo de forma... depois de uma semana de gripe e três dias de enxaqueca e mais umas viroses da repolhita... esta semana estou sem baterias! Totalmente derrotada! Dói-me o corpo, estou sem ânimo, sem alma... e a contribuir para tudo isso junto... faço 30 anos daqui a pouco menos de um mês! Acho que estou numa espécie de "rebound", num repensar de várias situações, numa análise em flashback dolorosa e algo turva de momentos e fases e perspectivas de futuro. Estou preocupada, ainda para mais as perspectivas com a crise económica nacional e mundial, não me dão larga margem de manobra!

Não sei bem o que se passa... devo estar a precisar de vitaminas...


... volto já!

terça-feira, 19 de outubro de 2010

A minha opinião sobre a crise...


… e sobre o Orçamento de Estado e sobre as medidas de austeridade e os tempos difíceis que se adivinham, and so on, and so on… sim, porque não vivo na LaLaLand e também sofro com as consequências da crise que se instalou e das incertezas dos mercados e da sociedade de consumo, que me fez de ninho e berço!
Sem qualquer base de sustentação política ou estudo de mercado feito, e ainda com parcos conhecimentos da economia mundial.
A minha opinião é que: desta vez ninguém escapa e como sempre, quem mais paga é o mexilhão! Mas em crise já eu vivo desde que entrei no mercado de trabalho, na crise de uma sociedade de consumo, capitalista, em que todos vivemos a ilusão de que quem mais pode é quem mais tem e que a felicidade está à distância de quatro dígitos no cartão de crédito!
Pagamos agora todos juntos a factura gorda, que foi mais de alguns, mas pagamos todos juntos, pois a permissividade no endividamento das contas públicas foi de todos nós, sociedade apática e desinteressada do bem e do investimento público, que não quer saber, só para não ter que se chatear e fecha os olhos, e desvia e crítica, falando de alto, sem agir, para não agitar águas, para não se molhar também… ou então, aguardando a sua própria vez… para molhar o bico, também!
Somos todos culpados, uns por acção, outros por falta dela e tantos ainda por cumplicidade ignorante!
Se é poupar que me assusta?! Não! Se é não gastar tanto?! Tampouco! Muito mais me assusta não ganhar, não ter, não ser capaz de mudar nada! E mais ainda: não confiar completamente nesta classe de governantes, que traz as soluções sempre depois da “casa roubada” e sempre sem certezas de que irão ou não funcionar!
Não há messias, nem grandes salvadores da economia da pátria, é certo, mas seria bom, por uma vez que fosse, que estes senhores não fossem sempre os portadores das más notícias, que nos afectam sempre muito mais a nós, do que a eles!
Cá em casa, já estamos em crise há muito… mas a austeridade instala-se a partir de agora. Se nos valerá de alguma coisa?! O pior, é que acho mesmo que não!

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

"We'll always have Paris" - Será?!


Estou com uma dúvida existencial... será que uma verdadeira história de amor, só o é, se acabar bem!? E como é que nós sabemos, quando uma história de amor acaba de verdade!? Será a morte o único ponto final deste tipo de histórias!? E quantas vírgulas e reticências podemos acrescentar numa?! Assim de repente lembro-me de Casablanca, Moulin Rouge, Dr. Jivago e África Minha... quatro dos meus filmes favoritos... and I can't help but wonder!!!

Eu sempre acreditei que uma história de amor só o é se o final for "e foram felizes para sempre", mas será que isso é mesmo final de uma verdadeira história de amor!? Ou só um arrematar apressado de uma história com falta de pontuação, recursos estilísticos e imaginação que nos valha?!


Parto gripada e pensativa para um fim-de-semana que se espera de paz e amor!

(Pelo menos, assim o desejo!)

Então... bora lá desejar-vos a todos um FIM-DE-SEMANA EM GRANDE!

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Um toque de humanidade e dois pingos de esperança

Dos momentos televisivos mais importantes e marcantes a que assisti na minha vida, constam os ataques às Torres Gémeas e o resgate dos mineiros chilenos. Sem sombra de dúvida, dos momentos mais genuínos, arrepiantes, asfixiantes e absorventes a que já assisti na caixa mágica, que é a televisão. Nestes dois momentos distintos e em tudo tão diferentes guardo uma sensação comum: a de que o Homem é um pequeno enorme ser. Pequeno à escala de um Universo infinito e enorme na força que guarda em si, na esperança, na emoção… no sentir a vida! Numa das cartas que um dos mineiros enviou à sua família, aquilo que mais emociona é ler algo como isto: “ Não imaginam a dor que é, estar debaixo da terra e não poder dizer que se está aqui, vivo!”.
De resto, este resgate dos mineiros chilenos, traz à luz do dia a história de 33 homens a 620 metros abaixo da superfície, com dramas e enredos, que vão desde nascimento de uma filha, a um pedido de casamento 10 anos depois, a descobertas de amantes e relações ilícitas, que os esperavam à superfície, lado a lado com esposas e mães e filhos e amigos e família.
Numa das imagens que se pôde ver na tv, a que até o jornalista prestou homenagem, inibindo-se de a comentar, via-se o interior do túnel e um troço da subida que os mineiros tiveram que fazer… arrepiante foi a palavra, o isolamento, a escuridão, toda a esperança daquele e de todos os outros Homens, que assistiam, que o esperavam, que aguardavam a sua vez… e o silêncio. Um enorme silêncio.
Um acontecimento histórico, uma história de heróis, não só os mineiros, mas todos os que ajudaram e acreditaram no salvamento deles… um verdadeira lenda viva, que só prova que a vida não pára de nos surpreender e que o ser humano é realmente fantástico.
Mas esta história é também uma ode aos verdadeiros valores da vida… pois só na ausência de coisas como a luz, o conforto, o amor, o contacto humano e a liberdade é que nós as sabemos de facto valorizar! Tudo isso e mais uma coisa, um pormenor, em tudo tão pouco, em tudo tão tudo: a saúde! E só quem pena pela falta dela saberá o valor que ela tem!
No dia em que fiquei a conhecer o drama destes mineiros chorei, não consegui evitar, tenho lágrima fácil e a compaixão faz parte do meu carácter! Hoje chorei outra vez… não um choro convulsivo ou descontrolado, mas o choro da sensação de empatia, um choro emotivo e sem explicação certa, talvez apenas um choro por saber que com tantas diferenças que nos separam a todos, nestes momentos nós somos humanos, todos iguais!

terça-feira, 12 de outubro de 2010

Souvenir...


... de um fim-de-semana bem passado... já parece que foi há "canos"! Mas apeteceu-me!

Kit Azorian Proud para menina!


... o da minha, já cá canta! LOL

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Medos, princesas e sorrisos - Amanhã no AO

(Para ela e por ela, como não podia deixar de ser)


Já me tinham avisado, que os três são a idade das birras, dos medos, dos pesadelos, mas ainda assim custa tanto ouvir sair daquela boquinha um “tenh'medu”, assim, do nada, inesperado, imprevisível, amedrontado. Dá vontade de voltar a colocá-la dentro da minha barriga para que não sinta medo de mais nada, nem de mais ninguém. O mundo pode ser mesmo assustador… e daí que me sinta ainda pior quando ela expressa o seu medo, porque eu própria também tenho medo, por mim, por ela… enfim! Se o medo é do escuro, como ontem, a única coisa que me resta fazer é acalmá-la… levá-la para longe deste mundo real que assusta e contar-lhe uma história, vestir a realidade de uns pozinhos de perlimpimpim e partir com ela para um mundo, em que quem manda é uma simpática e amigável princesa, com o nome dela, com três companheiros que a seguem para todo o lado, os seus três animais preferidos: um cavalo, um cão e um gato… a quem dei os nomes de Botinhas, Pantufas e Peúgos, pouco originais, inspirados apenas naquilo que tinha acabado de ver no quarto. A história que lhe contei ontem envolvia um bolo com capacidades, supostamente mágicas, inspiradas numa especiaria que adoro, a canela, e que segundo a princesa com o nome da minha filha, ajudava toda a gente a sentir-se mais feliz! Os quatro amigos comeram o bolo e partiram felizes para um passeio no prado, onde encontraram a vaca Cornélia, que lhes contou acerca da tristeza da ovelha Clotilde, cuja camisola favorita tinha sido estragada pela chuva.
(Esperem… não desistam ainda de continuar a ler, como em todas as boas histórias, também esta tem uma moral para miúdos e graúdos…)
Os três amigos lembraram-se então que o bolo da princesa poderia ajudar a ovelha Clotilde, mas a princesa já não tinha mais canela! Nada de grave, porque revelou-lhes a princesa, o ingrediente “mágico” podia ser substituído por outros não menos especiais… perguntou a cada um deles qual era a sua iguaria preferida e foi juntando à base do bolo caramelos, chocolates e açúcar. Levaram o bolo à ovelha, que saiu da tristeza em que estava inundada, não pela doçura do bolo ou especial ingrediente que ele contivesse, mas pelo acto em si. A princesa tricotou uma nova camisola para a ovelha e todos se rejubilaram ao ouvi-la balir de feliz! Moral da história: neste mundo (real) como no outro (da fantasia), os pequenos gestos fazem uma grande diferença e às vezes o véu da tristeza, pesado fardo para aquele que o carrega, é facilmente levantado por quem com genuína amizade se aproxima de nós.
No fundo, a melhor forma de acalmar o medo que vive em nós, que é normal, natural, saudável e até de algum modo benéfico, é mesmo lembrarmo-nos que no meio de tanto mal, ainda há algum bem… e que o sorriso continua a ser mesmo o maior quebra neuras paquidérmicas e depressões glaciares conhecido até ao momento, capaz de subtrair ao maior medo algum desconforto. Quantas vezes não ficou com enxaquecas por falta de uma boa gargalhada de descontracção muscular?! Não subestime o sorriso, nem o bem que ele faz, a si e a quem o rodeia. O que me leva a pensar… se como eu, você já sorriu hoje?! Se ainda não o fez, deixe-me dizer-lhe que é tão indispensável à sua saúde como comer, beber ou medir as tensões. Vá lá, não custa nada… na verdade é bem mais fácil do que franzir o sobrolho ou grunhir. 1, 2, 3… agora é a sua vez!

OUTONO...


... cai a folha, mas o estilo: NUNCA! Adoro... echarpes, pashminas, cachecóis, lenços e quase tudo o que se possa usar ao pescoço!



Esta é a minha colecção... e a vossa!? uAHAHAH!

oUTONO, aqui vou eu!