sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

As minhas escolhas para os Livros de 2010...

... baseadas nas leituras pessoais e intransmissíveis, mais prazeirosas
que consegui fazer e fiz em 2010!

No 1º lugar do pódio as historinhas mais hilariantes e do humor negro mais refinado que eu já conheci... o meu prozac, o meu xanax, o meu chá de Camomila de muitas noites a fio...


No 2º lugar, uma escolha do coração, um guia de palavras amigas sobre romances e escrita e escritores e génio literário e "as ténias da escrita" que crescem dentro de nós...


No 3º lugar, mas não último, nunca último, um livro de autoria nacional, visão feminina, cozinhado a seis mãos com uma pitada de chocolate!!! A NÃO PERDER!
Tudo está bem, quando acaba bem. Para ver aqui ao minuto 26:49!!!

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

A crescer...

... um ligeiro nervoso miudinho!

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Não, não vamos ginasticar! - Amanhã no AO

Eu e os ginásios temos uma espécie de relação de amor platónico, daqueles muito lindos, mas que só funcionam nas nossas fantasias!
Sempre que frequentei um ginásio acabei por sair de lá, com a sensação de quem abandona um amor, só porque “é melhor assim”!
Eu e o desporto, e isto não abonará muito a meu respeito, também não nos entendemos por aí além! Aliás, num país como Portugal em que quem não fala futebolês ou é cego, ou não tem um olho, eu fico reduzida a uma anormalidade estatística que conhece o Mourinho, porque ele ganha prémios em todo o mundo, e o Cristiano Ronaldo, porque faz furor e acumula milhões como os meus móveis acumulam pó!
Bom, eu de desporto, confesso, fui praticante convicta de uma única modalidade ao longo da minha vida de três décadas, a patinagem! E isto, porque envolvia toda uma mística associada às meninas da patinagem e porque engracei com um ambiente desportivo em que não era eu a única a acabar inevitavelmente com o costado no chão! Ainda assim, foi coisa para durar uns anitos, até eu perder o meu último par de patins e ganhar amor aos ossos!
Mas falávamos de ginásios… e eu, que tenho tendência a ser “roliça”, tenho por eles o maior respeito e admiração! Sempre que oiço falar de um novo, com novas modalidades, facilidades de horários e conceitos inovadores fico toda empolgada… o que me levou há um ano atrás a ficar a pagar um ano inteiro de mensalidades, quando apenas lá fui durante dois meses! Pois… não sei bem o que me leva a desistir, mas há sempre um dia, em que me canso de me ver ruborizada nas faces e descabelada ao espelho, com a perfeita noção de que para me tonificar como deve ser, devia ter que me “descabelar” o dobro daquilo e… enfim, desisto! Assim, sem dó nem piedade, sem o mínimo de remorsos… até porque fico sempre com a sensação de ser um peixe fora de água nos ginásios que frequento!
O pessoal nos ginásios está dividido em dois grupos essencialmente, os que gostam daquilo e os que querem gostar! Os que gostam são bem visíveis, têm rotinas de cardio e toalhinhas sempre por perto, apertam os botões das máquinas de cycling com vigor e fazem ginástica como quem corre a meia maratona de Atenas! Os outros, levam-se até aos aparelhos, perdem-se em conversas com o vizinho do lado, levam iPods e ficam a ver a MTV na televisão, enquanto suam moderadamente em modelitos do último grito da Nike, compensando assim em estilo, aquilo que não fazem em esforço!
Eu gostava de gostar de ginásios, de ter um estilo de vida saudável, atlético, vitaminado e tonificado… mas nada, nem ninguém me põe um sorriso nos lábios como a porcaria de um bolinho de iogurte feito em casa ou um croissant a acompanhar um bom livro e um capuccino numa esplanada soalheira!
Ao fim de trinta anos de esforço, com as piores notas da minha vida sempre a Educação Física, resolvi assumir de uma vez por todas, o meu asco por práticas desportivas enclausuradas… é que até me podem convidar para dar uns mergulhos no mar, ou uns chutos numa bola na praia, ou uma partida de volley ao improviso… mas nunca me verão a fazer jogging na marginal, porque me dá vómitos, nem a fazer BTT nas bicicletas mais radicais, porque me dão náuseas, nem muito menos a cumprir programas de abdominais completos combinados com exercícios de cardiofitness ou pilates com entusiasmo, porque me dão sono e fome e ainda por cima custam os olhos da cara nos ginásios da moda! Assim, apercebo-me agora que não podemos nem devemos querer ser tudo na vida… há coisas que é melhor deixar os outros fazer, enquanto nós ficamos só, sentados, a ver, ou a ler um livro! É que ele há mesmo amores assim, que só funcionam bem se não funcionarem de todo!

Cavaco Silva vai...


... abdicar de um salário de 6500 euros e fica com duas míseras pensões de cerca de 10.000 euros por mês! Coitadinho. É um herói o senhor!

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

E depois lembro-me dela...


... e chego à conclusão que o amor pode tudo, pois não havia outra maneira deste meu coração de mulher fraca aguentar! Não há ninguém insubstituível?! Só podem estar a gozar comigo!

Sei que gosto de ti mais do que aquilo que devia...


... quando penso nas coisas que faria por ti... e nem às paredes teria coragem de as confessar!
Quem diz que não há pessoas insubstituíveis, é porque nunca te conheceu a ti, meu amor.

... tenho que ir fazer o jantar... mas um frango redondinho e de gordurinhas sinuosas, que está ali deitado na banca da cozinha à minha espera, para ser todo cortadinho à faca, dá-me ânsias! Sim, porque aprendi hoje com o Rei da Casa que salsichas e hamburguers de frango não são "comida"... grrr... ele "há cá dias"!!!

Sobre a Educação...

... quando se corta na Educação de um país, corta-se naquilo que de mais essencial e basilar um povo tem! Depois, não se queixem! Tenho dito!

Eu tenho uma janela...

... com vista para o mar...

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Este é para quem quiser vir aos Açores...

... isso e que me queira ouvir falar dos três melhores livros que li em 2010!
Que tal?!

sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

A maravilhosa delícia do meu quotidiano esquizofrénico!


Ontem de tarde a chuva assustava aqui na ilha perdida no meio do Atlântico. Fui comprar uma dúzia de ovos e vim para casa com a Repolhita fazer bolinhos. Fizemos um bolo mármore, um bolo de iogurte, seis queques de morango e chocolate e um mini bolo para a prima Calili!

Quando o Rei chegou a casa andávamos as duas de avental e de gatas a fazer de cãezinhos, a espalhar mijadelas e gargalhadas pelos quatro cantos da casa!

Hoje de manhã, o sol acordou bem cedo... mas nós não, deixamo-nos ficar na cama até às nove! Depois levamos o bolo à tia Xónja para entregar à Calili e deixei-a na escola! O sol convidou-nos então a um café com amizade e a uma passagem de "exploração" pelo maravilhoso mundo das lojas dos chineses, de onde saímos cada uma com uma máquina tira borboto de cinco euros na mão e uma barriga cheia de amena cavaqueira!

Corri para casa porque o maridão não vem almoçar e eu, qual criança inquieta, queria começar logo a tirar borbotos de tudo o que é meias e casacos e camisolas de lã da mais pequena... mas sabem o que me faltou?! As pilhas! E não digo no sentido metafórico, mas mesmo literal... as pilhas tipo "d" para pôr a porra da máquina a funcionar!

É por isso que eu não acredito que a perfeição exista... mas que estive lá perto... disso não tenho dúvidas!

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Da fluência verbal...


... e escrita, já agora!


Tenho alturas em que me sinto com a fluência verbal de uma banana, em dia não!

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Matei o mundo com um donut de buraco no meio! - no AO

Um dia acordei e o mundo franziu-me o sobrolho, encarou-me de frente e espetou-me o dedo do meio no ar! Fiquei escandalizada! Andei meia trôpega o dia inteiro, caí de costas, esmaguei o músculo da perna, contorci-me toda e fiz uma distensão muscular. Resolvi pegar no carro e risquei-o todo de vermelho. Antes de chegar ao trabalho perdi cinco euros, um casaco da minha filha, tiraram-me o meu lugar no café e deram-me uma nata torrada! O meu dia levou-me às lágrimas… e no dia seguinte, o sacana do mundo ainda não tinha mudado… então, em vez de me escandalizar, desta vez olhei-o de frente e deitei-lhe a língua de fora. Vesti a minha melhor fatiota, untei-me de Trombocid e Momengel, estava pronta para as quedas, perdi o amor à pintura do carro, guardei bem as notas e a minha filha levou o seu próprio casaco. Resolvi nunca mais me sentar no mesmo sítio no café e em vez de uma nata, variei entre o pãozinho com manteiga e um ou outro docinho ocasional. O mundo ficou parvo… e quando o dia acabou espetou-me o dedo do meio no ar outra vez e encomendou para mim uma gripe daquelas bem ranhosas… e eu?! Eu espetei-lhe um donut no dedo e deixei-me ficar a observá-lo contorcer-se de hipertensão, veias entupidas, colesterol e diabetes sem fim! E ainda comi o buraquinho do meio do donut com cobertura extra, lambendo os dedos no final!
Tudo isto para vos dizer que por mais voltas que a vida dê, por mais vezes que nos mostre o seu lado lunar, por mais vezes que nos tire o tapete debaixo dos pés, a resposta que lhe damos só depende de nós. Eu já mudei de carreira, de cidade, de país, de amores, de desamores, de corte de cabelo, de cor, de roupas, de estilo, de carros, a vida já me surpreendeu e já se riu na minha cara, muitas e muitas vezes.
Ninguém está à espera daquele dia D em que tudo se vira ao contrário e o mundo nos mostra que não é um lugar perfeito, que a vida é difícil e que viver traz muitas amarguras… doenças, despedimentos, acidentes, imprevistos, azares… Mas uma coisa vos digo, se tiverem que cair, ao menos façam-no com estilo e dêem a volta por cima! Que tal experimentarmos todos juntos dançar um sambinha enquanto nos puxam o tapete por debaixo dos pés?! Ou um tango, ou o vira, ou raio que os valha… porque o último a rir, é quem ri melhor e mesmo neste mundo que às vezes nos mostra o rabo, vale a pena dar a volta para lhe ver a cara, de preferência a sorrir!
Há momentos para chorar, para sofrer, para fazer o luto e para nos deixarmos cair… mas a vida é um continua!
Por isso, Mundo, bem que te podes lixar a mil à hora, a ver se me ralo, que da minha parte morro a sorrir, se for na batalha do bem, do belo, do amor, da paz, do empenho, da dedicação e da justiça… e acima de tudo, de tudo de bom que a vida contém! E agora em conjunto vamos lá imitar o gesto do Zé Povinho, e dar uma gargalhada na face do medo, que o mundo pula e avança, mas não pára, não pára, não pára…

terça-feira, 18 de janeiro de 2011


Ontem tive um dos dias, possivelmente mais emocionalmente desgastantes da minha vida! Tudo à custa disto... Acho que só quem nunca passou por esta situação é capaz de ficar indiferente ao toque de um telefone, que cada vez que se faz ouvir traz a notícia de mais um funcionário que foi chamado para ser um dos felizes contemplados com o subsídio de desemprego! Só vos digo uma coisa... foi duro!

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Um dia mostro o depois...


... hoje ainda não foi o dia!

Amanhã como a sopa toda - No AO

Ontem dei por mim a fazer uma coisa muito parva! Aliás, agora que penso melhor, tenho feito coisas destas, muito parvas, há vários dias a fio! A verdade é que as faço quase mecanicamente, sem pensar muito nisso… passo a explicar, ontem, depois de jantar, ofereci pêssego em calda à minha filha, porque toda a porcaria da fruta que tinha comprado na semana anterior estava podre por dentro, à custa de ser congelada, e explico isto, porque também isto faz parte das coisas parvas que faço sem me dar muito conta disso… continuando, ofereci-lhe o pêssego em calda, porque não tinha fruta “ao natural” à disposição, e ela aceitou. Então, preparei os pratinhos e talheres, para ela e para nós, retirei uma metade do pêssego e… (agora vem a coisa parva) passei a dela por água e depois servi-nos a nós… sem passar por água as nossas! E foi aí que me apercebi da parvoíce que tinha acabado de fazer… não que passar a dela por água seja parvo, uma vez que a poupo intencionalmente do excesso de açúcar, mas e nós!? Porque não tive eu esses cuidados com as nossas metades?! Aliás, porque lhe dou eu sempre fruta natural e da melhor qualidade e acabo por comer eu a fruta tocada ou os restos da fruta dela, ou o que estiver mais à mão… afinal de contas, porque me preocupo eu tanto com a saúde e alimentação dela, e me desleixo tanto com a minha própria saúde?! Sim, porque ela tem as vacinas todas em dia, e eu confesso falta-me a do tétano, porque a levo religiosamente às consultas das idades e corro com ela em braços para o pediatra à primeira dor de barriga… e eu… ando dias a fio com enxaquecas indescritíveis e me recuso a ir ao dentista fazer aqueles últimos reparos no dente que ficou apenas “provisoriamente” arranjado! Afinal de contas, não será uma parvoíce enorme pensar que se ela estiver de boa saúde e eu estiver de rastos ela ficará bem!?
Se está frio visto-lhe um casaco à pressa, quando me apercebo que saí de casa de t-shirt. Quando está vento usa sempre um chapéu, lindo, todo da moda e quentinho, enquanto eu aproveito para deixar o cabelo húmido secar ao ar! Em casa tem pantufas, chinelos e botinhas para todas as alturas do ano… eu, confesso, faço do pé descalço o meu calçado de eleição! Na hora da refeição, quando trago os bifes para a mesa, o maior vai para ele, o mais tenro para ela e o que sobra para mim…
E foi assim, que me apercebi, ao preparar a sobremesa de ontem, do paradoxo da paternidade do verdadeiro “olha para o que eu digo, não olhes para o que eu faço” e a parvoíce que isso é! Assim, fiz desta a minha resolução para o novo ano, tratar tão bem de mim, como trato da minha filha… o que me deixa uma dúvida, será que vou ter espaço e tempo para tanta preocupação junta?! Se comemos a sopa toda, se já comemos fruta hoje, se estamos bem agasalhadas, se temos as consultas em dia, se nos sentimos “frescas e fofas”?!… Ai cruzes!
Ter filhos é como ter um carro de alta manutenção, mas cuidar deles, na certeza de que para aquelas máquinas não há linhas de continuidade, nem modelos de topo de gama, assim, vivemos aterrorizados com todos os risquinhos que lhes possam ser feitos na chapa ou amolgadelas, no pior dos cenários… ou mesmo que lhes “gripe” o motor. É por isso, que tão frequentemente nos esquecemos de nós… é por isso, que quando eles comem a sopa toda, nós nos sentimos fartos e satisfeitos como se a tivéssemos comido nós, e quando eles comem a fruta fresquinha, nos sentimos vitaminados e sãos. É uma espécie de simbiose de “mi casa es tu casa” em versão “tu felicidad es mi contentamento” (ou algo do género)!

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

E agora?!

... agora vou trabalhar, que a minha vida não é andar a ver mamas na TV!
FUI

Eu vi as mamas da Maya...


... sim, e chamem-me labrega, simplória, narrow minded ou "quadrada", mas a visão daquele par de marmelos, ou raio que o valha, em pleno programa da manhã, na SIC, enquanto estava a tomar o pequeno-almoço no café com uma amiga, deixou-me entre o vómito e a vergonha! Mas será que lhe pagaram bem para ela se sujeitar a mostrar as mamocas assim às dez e tal da manhã, com o Graciano e a Vanessa Oliveira à frente... enquanto nós (telespectadores) assistiamos à sua primeira consulta de aumento dos seios! Sim... ela vai aumentar os seios! (e se bem me lembro... já não é a primeira vez, pois não?!) Enfim... é isto... entre a queda, as dores e isto... o meu mundo nunca mais será o mesmo!

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

Ontem...


Ontem foi um dia do caneco! Queimei-me a fazer o almoço, caí no meio da rua e estatelei-me por completo. Fiquei deitada de barriga para o ar, o mundo parou à minha volta, e eu, que me rio normalmente nestas ocasiões fiquei aterrorizada com o ar de pânico dos que me rodeavam. Ainda não percebi muito bem como é que tudo aconteceu, mas acho que escorreguei num vidro, num passeio de calçada a descer e cortei a mão e tudo! Maravilhoso mundo do espectáculo este das quedas! Mas o melhor... o melhor, foi que hoje me dói ( e não leiam os mais púdicos) o rabo de uma forma espectacular! Isso e o braço e uma perna! Fosga-se que nunca mais me rio se vir alguém a cair! Juradinho!

Bom, o resto do dia foi normal... dentro do possível do dia do regresso às rotinas, trabalho, creche e o meu coração de mãe apertadinho a rezar a todos os anjinhos para que as viroses nos deixem de vez... isso e as doenças de um modo geral!
Já agora, digam lá se os meus xanatos de eleição não são lindos... se são à prova de queda, não sei... mas como vou sair daqui a nada de casa... cheira-me que não tardo a descobrir!

WISH ME LUCK!

domingo, 9 de janeiro de 2011

O "chiliquinho" da meia-noite...


... leva-me às ganas de vender o recheio do meu guarda-roupa inteirinho...

... só para poder comprar outro novinho em folha!

sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

Actualizações...

Estar em casa tem destas coisas... passo o dia a ver Rucas e Noddys e a vê-la brincar! Mais recentemente, a Repolhita descobriu a magia das Barbies e das Barriguitas, mas desengane-se quem acha que as Barriguitas continuam iguais aquelas com que brincávamos aos bebés… não… mesmo nada! As Barriguitas do século XXI estão mais para Barbies tarrecas do que para outra coisa qualquer… há dúvidas?! Vejamos…



Ainda assim, fico sempre com a impressão que sou a única a ter saudades das Barriguitas dos anos 80... e até elas (e eles) ficam derretidos com este update à lá século XXI de um brinquedo de sucesso!!! (Reparem lá no ar de luxúria do barriguita de fralda dos nossos tempos... já tinha idade para ter juízo, não?!)


Babado! LOL

quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

Teoria nr. 1.1.11 - HOJE no AO

Eu tenho uma teoria… aliás, tenho muitas… mas tenho uma em especial sobre a felicidade! (E que melhor forma de começar o ano, senão versando sobre felicidade!) Assim, e matando dois coelhos de uma só cajadada, começo o ano com a teoria número um, do mês um, do ano dos dois uns, numa saga infinda e talvez ingrata de cronicar sobre coisas positivas neste ano, que se nos é apresentado na conjuntura geral de modo de todo auspicioso e continuo mantendo a tónica das croniquices pessoais sem ser íntimas ou pessoalizantes sobre tudo um pouco, importante ou não, muitas vezes razando a futilidade e sempre, mas sempre sem pretensões sérias… como vos tenho de resto habituado.
Ora, a minha teoria sobre a felicidade é que a dita é (ponto um ponto um) um estado de alma pontual. Sim, não acredito muito que a felicidade, entendida como estado de plenitude, paz, harmonia, bem-estar e alegria seja algo contínuo, portanto, irrita-me um bocado aquelas pessoas que estão sempre felizes com tudo e com todos, sempre, para sempre e sem interrupções. Depois, (ponto um ponto dois) acho que a felicidade é algo que se constata mais frequentemente retrospectivamente… assim, exclamações como “estou tão feliz” mais me soam a desejo do que a pura constatação… isto porque, no momento em que efectivamente se está feliz isso sente-se, e não se diz! Assim, “fiquei muito feliz” ou “sou muito feliz assim” parecem-me interpelações mais fiéis. Por fim, (ponto um ponto três) e talvez o mais importante, acho que a felicidade está sobrevalorizada… e isto é uma alínea da minha teoria sobre a felicidade, que muito se pode ler nas costumeiras entrelinhas das minhas croniquices. Eu acho que toda a gente tem a capacidade de se fazer sentir feliz, logo que não exija dessa felicidade que ela seja completa e perpétua e baseada em odisseias hollywoodescas.
A felicidade começa num sorriso, aliás, a felicidade começa antes do esboço desse sorriso ser pensado… a felicidade começa em cada um de nós… e na forma como a tentamos atingir e realizar. Sim, sim… está bem, tudo isto soa a mantra budista, qual “om mani padme hum”, que cada um de nós pode entoar a plenos pulmões, mas a verdade nua e crua por detrás desta minha teoria é que desconfio sempre das pessoas muito felizes, que mostram fotos das suas “felicidades” no facebook e em tudo o que é rede social ou revista cor-de-rosa, porque acredito mesmo que os momentos mais felizes da nossa vida são incapazes de ser capturados por uma câmara fotográfica ou de filmar… porque eles são como a própria vida tão inesperados como especiais e voláteis. Também acredito que os momentos em que nos sentimos mais felizes e mais completos, gostamos de os guardar para nós, qual tesourinho pessoal e intransmissível.
Para concluir, acho muito engraçada esta contradição de que sendo a felicidade uma coisa positiva, tanta gente, eu inclusive, desconfie dela quando não vem em doses homeopáticas… confesso que respeito a felicidade tanto quanto respeito as forças da natureza, preferindo-a moderada e nunca em doses de exagero!
E agora outra teoria, minha muito minha, acho mesmo que a nossa felicidade incomoda muito a infelicidade dos outros… mas sabem que mais, aguentem-se à bronca que eu, com esse vosso mal, passo bem! E finalmente, feliz dois mil com dois uns no fim!

quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

Volto a Veneza...

... enquanto ela pula de cuecas em cima da minha cama espalhando borras de Betadine no azul petróleo da colcha.

terça-feira, 4 de janeiro de 2011

A quem interesse...


... o Chic Chick voltou!
(... até ver...)

Entrai, entrai...


"Arrumei", arrumei... e escolhi um aspecto mais limpinho para o blog... para se resumir aos essencial e porque já estou cansada de bonecada e de pintas e de bolinhas e manchas de Caladryl e Betadine e dedos de iogurte nas mesas e mãos a colar e etc, etc, etc... que esta coisa da convalescença é muito boa e muito bonita... mas é suja! Grrr... Assim, por uns tempos estarei pálida... até conseguir colocar uns rabiscos no cabeçalho... quando voltar ao trabalho e precisar de ilustrações para me animar e de bonecadas para matar saudades e tal e coiso. "Prontos". Que esta bipolaridade da maternidade mata qualquer uma!

E agora, vós... dizei-me, dizei-me... gostais?!

grrr...


... no lado técnico da "arrumação" do cantinho!


(Sou mesmo handicapada nestas coisas mais htmêlianas!)

segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

Estou de volta...


As malas estiveram até ontem na porta dos nossos quartos. Tropeçámos nelas umas vezes, ignorámo-as outras tantas... mas nada nem ninguém me deu forças para as desfazer! Passamos o ano com elas fechadas e entrámos no novo ano a olhar para elas e a pensar... "algum dia tem que ser". Ontem foi o dia. Passados quase sete dias do nosso regresso à casa insular ganhámos coragem, arregaçámos as mangas e organizámos as nossas tralhas! Assim sendo, é oficial, que apesar de já cá estarmos há uma semana, e de a termos passado toda em casa (à custa da quarentena de dez dias, imposta pelas pintinhas da mais pequena), só hoje regressamos de verdade à realidade!

O rei da casa voltou ao trabalho de vez, eu voltei a ficar de atestado da mais pequena até ver... e o sol voltou a brilhar lá fora! Foram bons demais estes últimos dias... com manhãs de sono na cama, tardes de sorna entre a cama, filmes e sofás... e muita, muita comidinha da boa! A minha prega número quatro que vos conte como foi... (meio queijo da Serra, um pão de ló e muita aletria à mistura... - Shame on me!)

Ouvi dizer que os saldos começaram... mas depois da estafa que foi ontem encaixar todos os nossos trapinhos nos armários, fazendo força para arranjar espaço em cantos inexistentes e descobrindo peças de roupa que me tinha esquecido que existiam e calçado mil... a Zara está para mim, como o alho para os vampiros!

Ver a passagem do ano às pintinhas... - no AO

Já se sabe, que findo mais um ano de vida, na viragem do velho para o novo, no transitar do passado para o futuro, a altura é de balanço. Balanço de contas, de vivências, de experiências. Muitos dirão que este foi o pior ano das suas vidas, outros que este foi um dos melhores, outros ainda que este terá sido, sem dúvida alguma, o ano dos grandes acontecimentos. Tivemos de tudo... desde o crash da economia global à queda de aviões, a tornados e tufões. Grandes chuvas, sismos, torrentes de lama e inundações. Foi ano farto de grandes acontecimentos, de grandes desfechos, de grandes descobertas e de muitos Ds... dúvidas, desemprego, défice, dificuldades... mas também de muitos Cs... crises, conflitos, clima, catástrofes... e se pensarmos bem, arranjamos maneira de encaixar neste ano uma lista bem compostinha, com palavras redondas das letras do alfabeto inteiro (o do novo acordo ortográfico, claro... com Ys e Ws e muitos Zs...)! Zumbidos, zangados, zarolhos, zaragatas e zarpar de muitos! Este foi o ano do regresso às migrações! Foi o ano do milagre dos mineiros chilenos, da histeria da Gripe A, da morte de Saramago... enfim... de muitas e tantas mortes e nascimentos e milagres e acontecimentos! Todos os anos existem apontamentos relevantes, à escala global, dignos de nota, de referência... alguns mesmo até, de alguma franca reverência, mas não há nada melhor do que os acontecimentos fartos, das nossas vidas mundanas, para nos preencher o ano de lágrimas, sorrisos, abraços e muitas, muitas recordações! O ano em que a nossa filha aprendeu a falar, a andar, a nadar, a correr... o ano em que acolhemos mais um ser nas nossas vidas... o ano das birras, das fraldas, do choro, das otites, das gastroenterites, das viroses mil e das amigdalites... e para acabar... o ano acaba em cheio, com uma “quarentena” forçada de uma varicela à maneira, para nos provar que nada acontece por acaso e que a verdadeira “obra-prima” só acaba quando quer! E eis que, pensando nós que finda um ano... outro nos espera no virar de mais uma página dos calendários das nossas vidas! Deste lado do papel, espero continuar a brindar-vos com aventuras, desventuras e croniquices mil, a mil também... mas acima de tudo, espero continuar a alimentar este vício, que cresce dentro de mim, de ver a vida com óculos cor-de-rosa, para que nem as pintinhas manchem o quadro do virar de mais um ano, como em todos os outros, com tanto de feliz, como infeliz, mas acima de tudo com vida... sempre! Portanto, para todos os meus leitores deixo votos de mais uma feliz transição, a transbordar de vida... e se possível, alguns sorrisos também! Volto para o ano!

sábado, 1 de janeiro de 2011

A passagem de ano foi assim...

... mais coisa menos coisa!
Portanto, 2011 só pode mesmo ser tudo de bom.
Para este novo ano, que hoje começa, renovarei votos de amor, de carinho de devoção, de criatividade, de esperança, de positivismo, de crença, de ilusão, de fertilidade, de utilidade... porque este ano é o ano em que tudo pode acontecer!