quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

AH.... uma coisinha!


Não podia partir sem antes anunciar publicamente o que fiz hoje, e não foi em photoshop!


e não... não fiz um piercing no nariz...
e bom... ainda não sei se gosto!

Ok... Agora fui MESMO!

Eu Vou, mas Volto!


Amanhã vou de férias!

VOU PARA CASA!

Mas antes de ir, tenho que deixar aqui as minhas prendinhas virtuais para os meus seguidores mais fiéis, de resto, como manda a lei!

Aqui vai:

Para a Brown Eyes: um bocadinho de calor tropical e esperança!
Para a Art: um sugo e muito amor do norte!
Para a Paula: uma sensação de SPA e um abraço forte!
Para a Ginger: toneladas de paciência e um balde de fantasia!
Para a : muita fé e força e um carinho caloroso de amizade virtual!
Para a Carrie: um par de sapatos novo e carradas de sorte!
Para a Eduarda: um camião de inspiração e um todo o sucesso do mundo!
Para a Saltos Altos: muita moda e uma lufada de Sorte e Alegria!

E é isso... para todos os outros que me seguem e não comentam e para aqueles de quem me posso ter esquecido, aqui fica o meu desejo sincero:

MUITA SAÚDE, PAZ e algum tempo livre para ler o blogue!

OH, OH, OH!

Beijinhos a todos e até ao meu regresso!

FUI

24ª Croniquice no AO - Natal em Pré-Época - 17.12.09


A partir de hoje estou de dieta. Que ainda não estou, porque de manhã comi um donut e até agora já engoli 3 bolachas de aveia com chocolate, 2 cafés e 4 sugos. Bom, mas amanhã começo. Fica aqui prometido. E o que está escrito e publicado não pode ser apagado! Contornado, talvez... mas amanhã, amanhã sim, amanhã! E depois vem-me à cabeça o som da musiquinha “É pra amanhã, bem podia ser pra hoje...”, mas o amanhã parece-me bem melhor! É que aproximando-se as festividades, aquelas que nos deixam em duas semanas de engorda, em que temos a sensação de nos termos sentado a uma mesa na noite de dia 24 e só de lá ter levantado o real assento no dia 01, ou 02... ou 06, para quem ainda festeja os Reis!
Para a minha mãe eu estou sempre “tão magrinha, minha rica filha”, quer tenha menos dois quilos, quer tenha mais vinte e depois o pós maternidade é muito cruel, porque as pessoas desenvolvem sempre uma expectativa de que quem é mãe vai engordar, que às vezes acontece, mas que muitas vezes não tem ligação directa e concreta com o simples facto de se ter sido mãe! Gosto sempre quando me dizem, “Ai, mas tu estás igual!”, como se a maternidade fosse supostamente um castigo do engorda e nos desse a aparência suave e fofa de uma Popota em dia de festa! “Mas quê?! Não era suposto?!”. A Sociedade é cruel e vitimiza com base no aspecto, mas frequentemente se esquece que para lá do peso da gordura no aspecto, essa mesma “amiga” tem um inigualável peso na saúde de quem a traz consigo. Eu não sou o melhor dos exemplos para falar de hábitos alimentares, mas faço um balanço da comida “boa” e da comida “má” e tento sempre que a “boa” leve a melhor sobre a má e no final tenha a sua vitória triunfal! Mas voltando às festas, festividades e comes e bebes. Vejamos o menu para a típica ceia de Natal: para começar temos a saladinha, mas porque está frio, muitas vezes esta dá lugar a uma sopinha, nome carinhoso para um caldeirão de batata, couve, cenoura, abóbora, feijão e quiçá, um pouco de carne para “matar o bicho”, depois abrem-se as hostilidades com o bacalhau, de novo as couves, de novo a batata, ou então o polvo, ou o peru e o arroz com passas e pinhões e nozes, depois vêm os doces, rabanada da “boa”, que já se “inaugurou” mesmo antes do jantar, a aletria, o arroz doce, os “formigos”, os sonhos, as filhoses, e o açúcar e a canela, e o vinho, e os digestivos, e o café com o chocolatinho, como manda a lei... e no dia seguinte?! Fazemos tudo isso outra vez! Está decidido, amanhã: dieta!

quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

Friends will be Friends!


Sabemos que temos amigos de verdade, quando recebemos um email logo pela manhã a dizer:


"Bdia! Tens visto alguma coisa na Mango q queiras?

Tenho um desc de 40% para usar ate dia 20 :)"


E pronto, assim se sabe que não é um oceano de água que apaga uma amizade de anos!


Obrigada minha anónima de eleição!


É bom saber que te lembras... só isso!


segunda-feira, 14 de dezembro de 2009

"Vem sentar-te comigo, Lídia, à beira do rio."


Se “O Homem é do tamanho do seu sonho” e se eu ”tenho em mim todos os sonhos do mundo”, deixa-me mas é estar bem caladinha, não se lembre alguém de me pôr a fazer dieta!


E hoje, toda eu sou sonho, quimera do dia que tarda em chegar, do momento adiado de felicidade esperada e sonho o pior dos sonhos, aquele que não acaba quando acabados de acordar nos levantamos e saímos da cama!

Hoje, sentava-me ali, a ver peixinhos, a contemplar... a deixar as horas passar.



O meu corpo está aqui...
o pensamento além...
e o meu coração entre os dois,
Se não foge,
É apenas, porque pobre,
valentes pernas não tem!


I’m leaving, on a jet plane!

quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

É Natal! Não faz mal... - 10.12.09 no AO

Mas desde quando é que virou moda ser o Grinch do Natal?! Na minha mais tenra idade, ainda me lembro, ser sempre esse “estraga festas” avarento o mau da fita, mas hoje em dia, parece que toda a gente resolveu dar uma de cépticos do Natal, sob pretexto de um suposto consumismo, que se nos instalou nas veias! Ora, corrijam-me se estiver enganada, mas quem é que faz as vossas compras de Natal?! Bom, eu por mim falo, que sendo a responsável pelas mesmas só me excedo se quiser. Os anti-Natal assumidos, aqueles que só guardam recordações boas dos Natais passados, acusam os inocentes e raríssimos indivíduos, que ainda vibram com esta época de serem “vendidos”, “consumistas”, “cínicos”. Dizem eles, que “o Natal é uma hipocrisia”, que é “só mais uma desculpa para nos fazer gastar dinheiro”, que “ é uma chachada pegada de falsos moralismos”. Eu acho, sinceramente, que certas pessoas passam a detestar o Natal, precisamente no ano em que passam a comprar mais prendas, do que aquelas que recebem. Curiosamente, são essas as mesmas pessoas que dizem aos quatro ventos, que o Natal “não é só as prendas”! Valha-nos ao menos aqueles, que se recusam, apenas e só, aos “mega fretes” das sagas familiares... não menos curioso é que, esses só deixaram de gostar do Natal, precisamente porque perderam algum ser querido e familiar amado. O que todos se esquecem é que o Natal só é deprimente para quem não tem família, precisamente o que vem provar o valor da mesma. E por família não entendo só a de sangue, que eu, graças a Deus, fui abençoada com uma muito mais alargada, com quem não partilho o mínimo traço de ADN. Aqueles que acusam os “festejeiros do Natal” de serem hipócritas esquecem-se que os bons modos e os bons princípios começam “em casa” e que se não estiver bem com os meus, não estarei bem com ninguém. Bem sei, bem sei, que o Natal é quando um Homem quer, mas porque não aproveitar a tolerância de ponte e a desculpa calendarizada para uma boa celebração em família?! Com direito a prendas e tudo... Vá lá! Os que acusam os “Nataleiros” de se esquecerem que muitos não têm direito a Ceia de Natal, nem a carinho nesse dia, esquecem-se, frequentemente, de que não é só nesse dia que eles não têm esses direitos. Por isso, Xô da minha área gentes incrédulas, que com o Vosso cepticismo posso eu bem. Porque esta Mulher quer um Natal com tudo a que tem direito: família, abraços, calorias a mais, presépios de musgo, frio, lareira, Pais Natais e Lotto. Porque só quem tem amor em casa, o sabe trazer para fora dela!
Croniquices da Mulher a 1000/h

por Sílvia Martins


participação nr.2 para a Fábrica de Letras


quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

A Minha "listinha" de Natal... (inspiração H&M)!

Eu que até pensei de mim para comigo, que este ano não ia escrever cartinha fútil ao Pai Natal a pedinchar tudo o que é bem material, dei por mim a passar os olhinhos no site da H&M e aqui fica a dica, para os indecisos do costume... e porque nem só de palavras e textos vive esta mulher...

Ora, como sabem tem sido cada vez mais difícil concentrar-me nas compras para a "je"... mas a "je" ainda sabe do que gosta... e S.Miguel é lindo e tal e tal... mas não tem H&M...

Por isso, façam lá o jeito à pobre... ihihi... Afinal, são só trapos! :)

Sugestões 1 - "São trapos Senhora!":

H&M Look Book

E já que a pedir ninguém é burro... porque não fazer um marido MUITO feliz?! Hummm... Vá lá... temos um casamento para manter... uma filha piquena... Estes davam um jeitaço:

Sugestão 2: "Estonteantes Tapa misérias!"

H&M Look Book

Saias pirosas de Lindas, que me obrigariam a fazer a depilação e a usar tacão... Salvem os pêlos da Sílvia...

Sugestão 3: "Uncover my legs..."

H&M Look Book

Bem... e aproveitando a proximidade dos avós, se me derem algum destes, vou usá-lo para sair a sós com o maridão:

Sugestão 4: "É p'arrebentar... e as sabrinas para depois calçar!"

H&M Look Book


E pedir por pedir... e porque não podia pensar em mim, sem antes pensar nela... Bad Sílvia, Bad Sílvia... Mas são tão lindas que não se aguenta... aqui ficam as sugestões para a Repolhita!

Sugestões 5: "É pra ela, não é pra mim..."

H&M Look Book

Obrigada aos que contribuirem para a causa... e aos que não contribuirem... obrigada também... a pedir-vos mais qualquer coisita no Natal que vem! ;P

P.S. - E não... isto não virou um blog cor-de-rosa... é só aproveitamento útil de espaço público para serviço pessoal...

Tarefas Ingratas do meu ingrato dia...


Parte das minhas funções aqui no escritório englobam a tarefa de fazer recepção a todo e qualquer indivíduo que me entre por aquela porta... e se dias tenho, em que por aquela porta entro eu e pouco mais do que eu, outros dias há em que isto se torna a verdadeira porta de entrada de um centro comercial, mas num horário muito morto... vá, que eu não estou aqui para enganar ninguém!
Aquilo que mais gosto de fazer é receber o carteiro, que todos os dias me traz para além do jornal diário, alguma correspondência e eventualmente um bónus... uma cartinha de um familiar ou amigo, ou até mesmo uma prendinha, assim sem contar! O que não acontece tantas vezes como gostaria, mas "o sonho comanda a vida"... e qual cãozinho de Pavlov, assim que ouço a motoreta do Senhor Carteiro a aproximar-se, toda eu sou espuma e vontade de receber uma cartinha!
Ainda assim, esta porta já se abriu mais vezes hoje, do que em toda a semana passada... tudo porque, outra das minhas funções é receber candidaturas de pessoal, que se oferece para trabalhar aqui!
Ora, nem hoje, nem ontem, nem no mês passado e nos anteriores, sequer, estivemos a precisar de alguém para a empresa, mas eu tenho que receber as candidaturas e fico com os dados das pessoas e CV’s e não lhes querendo dar falsas esperanças, alguns trazem um ar de “Por favor arranje-me lá qualquer coisa para fazer, senão não como” de cortar o coração.
Só hoje já cá entraram seis. Todos com a mesma expressão, todos com os mesmos desejos, com a mesma simpatia nervosa e a todos eu tive que me forçar a dar uma resposta politicamente correcta: “De momento não estamos a precisar de ninguém, mas ficamos com o seu contacto e se necessário for, logo o contactamos!” – Em 99,9% dos casos sei que ninguém lhes vai ligar... em 0,01% dos casos, tenho esperanças que lhes liguem.
É duro estar aqui sentada a receber o nosso, ainda que pouco, a lamentar-me e saber que há tantos, que pelo pouco que ganho, fariam milhares!
Eu sempre disse, que “quem se queixa de barriga cheia” não conhece as dores de uma barriga vazia!
“Boa Sorte, Volte Sempre!” – Que coisa tão cruel de se dizer...

segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

Aahh! A Maravilha do masoquismo da Paternidade!

Cá em casa somos: duas televisões, um leitor de dvd, 2 placas de internet e 3 computadores, mas o que nós queríamos mesmo era dormir uma noite inteira...

Se podíamos dormir mais se não fosse a mais pequena?!

Podíamos...
...mas não era a mesma coisa!

sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

LINDO!

In een andere taal..


Iedere dag, minder in het weekend en in freie dagen, kom ik hier en schrijf ik hier iets op, dat iedereen kan lezen, maar niet iedereen kan begrijpen.
Iedere dag denk ik, dat ik hier iets interessant en leuk heeft geschreven, maar iedere dag, zie ik dat hier niet…
In een blog te schrijven is iets dat ik te gemakkelijk vind… mischien hou ik een dag ermee op… maar niet vandaag.
Vandaag denk ik, dat ik hier nog een dag, iets lezen of vinden zou, dat ik am interessantsten zou vinden en dat ik interessant zou maken.
Een dag mischien…
Op een dag…

Estão a ouvir isto?! É o som do meu eco... ECO, ECo, Eco, eco...


Esta coisa de se ter um blog... é muito giro, sim senhor! Rititi, lá, lá, lá... mas às vezes dão-me assim umas ânsias e uns gómitos mal esgomitados! Provoca-me umas revoltas internas e não de entranhas... porque está certo, escrevo porque gosto e essencialmente porque me dá prazer, mas deixemo-nos de cinismos, que não estamos em épocas disto: se eu não quisesse ser lida, escrevia num diário, né?!

É que não consigo pensar em nada mais entediante do que o meu blog neste momento... passam-se textos (e não são nada curtos), e textos (mais uma vez passíveis de dar pano para mangas)... e os comentários são parcos, raros e quase inexistentes, excepção feita, obviamente aos das minhas 2 ou 3 fiéis seguidoras e comentadoras... opá... é que me dá vontade de escrever aqui as maiores patacoadas do século, só assim, a ver se tenho reacção...
Tipo:
“Não gosto de Alface!” – E tinha logo 30 comentários... “ah, eu também não”... e tal e coisa, e “tomate é que é fixe”... e “pois tás lá!”, “és uma parva, alface rules”, “ai, que não sabes o que é bom”... Mas não... NADA!
Ás vezes entro aqui e ouço aquela vozinha do anúncio da década de 90, aquele contra a sida, ou lá o que o valha... “Is there anybody out there?!!?! Uhu Uhu...”.

Enfim... das duas três:

Ou tá-se tudo cagando para as trivialidades mais ao menos bem escritas que aqui vou escrevendo, e daí que ninguém vá dar importância ao facto eu ter escrito cagando, palavra que nunca escrevi neste blog até hoje;

Ou este blog é mesmo exaustivo e diz tudo só por si... Ó pra mim toda cheia de power! E pronto, mais uma vez quem me lê tá-se cagando para o facto de eu querer ler comentários ou não... é que, mérito a mim, que respondo sempre aos vossos... mas vá... vá, que isto é só TPM e síndrome de Natal e já passa!

Olha, não comentem nada, estou-me... borrifando! (Que eu não sou malcriada! ;P)

quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

É Natal... não faz mal!


Na minha tenra idade, o Natal era o Pai Natal! A altura em que íamos até casa dos Avós, em que a minha tia saía por uma porta e entrava por outra para nos fazer a surpresa de deixar as prendas ao relento. O Natal era a avó a reclamar pelo avô se ter sujado todo para ir buscar um pinheiro selvagem e musgo e nos terem preparado um presépio bem à maneira! Natal era frio, passado à lareira, com torradas de pão regional e os gases do meu primo que se lhe seguiam! O Natal era quente! Familiar. Depois, não sei bem como, o Natal deixou de ser isso... se calhar até sei, o meu avô morreu. E com ele morreu um espírito de Natal e família, que não voltará jamais... porque já ninguém se arrisca a sujar as calças para ir buscar pinheiros, nem a fazer presépios, com rios e lagos de papel de alumínio e bonequinhos do presépio em barro, meios esbutenados!
Então, o Natal passou a ser deixar a bota debaixo do exaustor e esperar que a minha mãe me fosse chamar à cama na hora das prendas! Que alegria! Um Nenuco com roupinhas, um boneco a gatinhar... e a ceia... bom... dessa já não me lembro tão bem!
E foi assim que o Natal para mim passou a ser “as prendas”! Dizia sempre o que queria, mas supostamente sempre gostei de surpresas. Percorria os quatro cantos da casa em busca de prendas surpresa e chorei baba e ranho quando um Natal encontrei uns calções rosa fuscia, em malha polar, que a minha mãe adorou e me comprou... e eu nunca usei!
E depois vieram uns tempos de separação da família, em que o Natal era pretexto de voltar a casa, voltar aos meus... um pouco como o é hoje... e as prendas eram acessórias, o que eu queria mesmo eram “os meus”... mas era difícil juntá-los a todos... e hoje em dia, já não sei bem quem são!
O último Natal, antes de a minha filha nascer, fiz na minha casa uma árvore enorme, bem alta, mas não muito gorda, com uma decoração a preto, prateado e branco. Enfeitámos tudo, eu e o Rei da Casa e dedicamo-la ao nosso “José Diogo”, porque a minha filha fechou as pernas na ecografia e andámos meses a pensar nele como rapaz! O ano passado, a minha filha esteve lá, na ceia, nas prendas, e eu tentei por tudo, que o espírito de família voltasse outra vez... mas já não é a mesma família, nem o mesmo espírito! Este ano, já me convenci, que nada volta atrás... mas quero na mesma Natal com árvore, presépio, ceia, família, prendas e quem sabe... um joguito de BINGO?!
Ainda não comprei nenhuma prenda! Compro-as todas a partir de dia 18... mas como pretexto para matar saudades e não por obrigação! Em conversa com a minha Sogra esta semana, disse-me ela que quando perguntou ao meu sobrinho o que ele queria para o Natal, ele lhe respondeu: “PAZ e SOSSEGO!”. E eu pensei: “Este ao menos sai-me barato!”... Será?!

Croniquice 22ª - Minha Filha, Meu Amor - 03.12.09 no AO

Meus Amigos, só tenho uma coisa para vos dizer: ser mãe é dose! Mas é dose mesmo, daquelas de cavalo. Qual cavalo! É dose de hipopótamo. Eu amo a minha filha. Amo-a tão perdidamente e de uma forma tão forte que até dói, mas agora, o que eu não gosto mesmo nada é de ser mãe! Pronto! Disse, está dito, já foi! É que só quem é mãe sabe do que me queixo... nem é tanto da gravidez, que mesmo levando o meu corpo a limites dantescos, não me escandalizou! Também não me queixo do parto, se bem que 19 horas em sofrimento, para acabar em cesariana são demais até para o Hércules! Nem das noites mal dormidas, que 18 meses volvidos já se tornou costumeiro. O que eu não gosto mesmo no papel de mãe são o parco reconhecimento e as doenças... bem... dessas é que eu não gosto mesmo nada! Na idade da minha filha, a mais comum das doenças é sempre designada por virose! Tem febre, é uma virose. Vomita, é uma virose. Tosse, é uma virose. Fica irritadiça, é uma virose! Enfim... não sabia eu antes de ser mãe, que fosse possível que uma criança tão pequena pudesse ser dormitório de eleição para tantas e tão variadas viroses! De resto, outra coisa que não aprecio lá muito no papel de mãe é a responsabilidade! Não é que não me considere uma pessoa responsável, mas até o cúmulo da responsabilidade tem folgas semanais! Eu já fui uma pessoa extremamente fashionista, hoje em dia, contento-me em sair de casa sem mancha de leite, bolachas, baba ou ranho na roupa! É que até as tarefas mais simples se tornam conquistas quando sozinha com um bebé recém-nascido. Por exemplo, tomar banho: Acalmar bebé, check! Colocá-lo na cadeirinha, check. Bebé dorme, check! Tirar a roupa, entrar no banho, check, check. Ligar a água e espalhar o champô com a maior rapidez possível, NO check! Porque entretanto o bebé acorda com umas cólicas fenomenais, contorce-se na cadeira, chora como se não houvesse amanhã e interrompemos tudo! Bebé ao colo, check. Música para acalmar, check. Bebegel, check. E quando damos por ela, estamos nós em verdadeiro Xeque-Mate. Gosto muito daquelas senhoras que dizem que a maternidade não mudou nada na vida delas, mas fico sempre curiosa, pensando em quem é que estará a tomar conta dos filhos delas!? Porque sei que elas não estão de certeza! Cinema acabou. Saídas à noite, jamais Salomé! E mesmo para ir ao Circo, ao Café ou ao espectáculo do Ruca, sei de casamentos cujos preparativos demoraram menos tempo! Ainda assim, a minha filha foi a melhor coisa que me aconteceu na vida! Já ser mãe...

quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

Zzzzzzz....


Estou tão cansada, que tenho dúvidas até na ortografia desta palavra!
CaN-Sa-Da.
Muito!
Nem foi tanto por ter passado a noite em branco, mas mais pela preocupação desgastante com a pequenita, que nos surpreendeu às 2 da manhã com um banho de regurgitação assustador. A minha hora de almoço foi passada a pôr a casa em ordem, abrir janelas para arejar colchões e ambiente interior e pôr uma máquina cheia de roupa de cama, dela, nossa, toalhas e afins... tudo aquilo que não tinha pernas e que mesmo que as tivesse não teria conseguido escapar da fúria daqueles jactos assustadores...

A cada queixa um suplício, uma dor de impotência, de não puder fazer nada para a ajudar. A cada suspiro um abrir de olhos, um palpitar mais forte e é assim que este coração de mãe vive em constante agonia!

Preciso de férias...
como é que isso se escreve mesmo?!
FÉ-Ri-As...