sexta-feira, 31 de julho de 2009


Eu sou fã do amor... vocês já sabem e há coisas que me emocionam até ao meu sentimento mais escondidinho! Sou tarada por recadinhos de amor, bilhetinhos carinhosos, flores sem propósito, prendinhas de surpresa, palavrinhas sussurradas ao ouvido... pronto, tudo o que seja assim, pró lamechas!
Estava a ouvir a música Forever do Chris Brown, quando descobri um link para um vídeo da entrada num casamento inesquecível! Vejam AQUI! Com essa música toda! Fantástico! No meio de tanta palhaçada, transpareceu uma alegria enorme e contagiante e um espírito de leveza ao encarar o acto assim! Brilhante, acabei de o mostrar ao maridão cá da casa e a próxima vez que casar com ele, quero uma entrada assim! Talvez só mude a música! Entramos, quem sabe, ao som da Música “Ai, Ai, Ai” da Vanessa da Mata... Vejam lá se a letra não dava os melhores votos matrimoniais de sempre:

Se você quiser
Eu vou te dar um amor

Desses de cinema – (Assim daqueles que nunca morrem nem esmorecem...)
Não vai te faltar carinho – (Claro, muitos beijinhos, como manda a Lei!)
Plano ou assunto
Ao longo do dia...
– (Se faltar lês as Croniquices!)

Se você quiser
Eu largo tudo
Vou pr'o mundo com você
– (Para os Açores, chega?!)
Meu bem!
Nessa nossa estrada –
(que pode ser a Via Rápida mais próxima...)
Só terá belas praias
E cachoeiras...
– (Pois, lá está, os Açores... na mouche!!!)

Aonde o vento é brisa – (E o “pão de cada dia”)
Onde não haja quem possa
Com a nossa felicidade
– (gentinha invejosa... hihi)
Vamos brindar a vida meu bem – ( Venha mais um copo, mais uma mini, ou uma Coca-Cola, para mim!)
Aonde o vento é brisa
E o céu claro de estrelas
– (quando não está nevoeiro!)
O que a gente precisa
É tomar um banho de chuva
Um banho de chuva...
(Isso eu dispenso, mas posso arranjar um desses para ele, se fizer MUITA questão!)

E lá entrávamos nós pela igreja fora... Que lindo! Enfim, tudo isto para dizer, que por muito apalhaçado que fosse o vídeo, eu não me contive e larguei uma lagrimazinha no final! Que raio de incontinente lacrimal, que eu me saí! Mas não me consigo aguentar! O amor emociona-me e deixa-me assim! Que hei-de fazer?! Nasci loira, vou morrer loira e perdida, eternamente crente de que aquilo que a vida tem de melhor é a alegria que o amor nos traz! Ai, Ai, Ai, Ai, Ai, Ai, Ai, Ai, Ai, Ai, Ai, Ai, Aaaaaai...

quinta-feira, 30 de julho de 2009


Hoje, li algo, que me levou a um estado “pele de galinha “ tal, que não houve pelinho do meu corpo, que se aguentasse deitado na minha pele arrepiada! Fiquei emocionada, baralhada e senti-me deveras pequena e uma “pessoínha” perto de tantas pessoas anónimas e enormemente “GRANDES”, que Graças a Deus ainda há por aí!

Antes da minha hora de almoço, passei os olhos pelos habituais jornais online, onde li, um pouco de tudo, daquilo que sempre leio e daquilo que por vezes, me chama a atenção! Um dos artigos que li, foi o que fez despoletar em mim, semelhante estado, anteriormente descrito! Podem lê-lo aqui! O que mais me admirou foi constatar que se na normalidade toda a gente pede por Deus, um filho, que não tenha ponta de defeito, ou ponta doença, há quem, passando por cima de qualquer réstia de egoísmo ou sentimento puro de despreocupação, não se coíba de adoptar uma criança doente ou com problemas, que fazem deles aquilo que vulgarmente entendemos por “deficientes”.

Não é fácil ser mãe. Imagino, que mais difícil ainda seja ser mãe de uma criança portadora de “deficiências”, mas escolher uma criança deficiente, e tornar-se pai dela, com plena aceitação e conhecimento de causa é, pura e simplesmente de louvar! Ao ler alguns dos comentários feitos por pais e crianças, percebi, que não há nada de “anormal” no amor que os une, e que fará deles grandes e inseparáveis até ao fim dos seus dias! Senti-me então assim, pequenina do tamanho de uma ervilha, pois mesmo sabendo, que cada um vive os seus próprios problemas, relativizando-os à sua própria dimensão, nunca me imaginei, grande o suficiente para ser capaz de lidar com a mortalidade iminente de um filho (no caso das crianças portadoras de VHI), ou incapacidades motoras ou psicológicas (no caso de crianças com paralisia cerebral ou autismo)... Sou pequenina, pequenina e tenho vergonha da minha tacanhez de espírito e capacidade de “sacrifício”, pois se os há, enquanto mães de umas crianças, no geral, saudáveis, imagino o tamanho dos nomeados na educação de crianças com dificuldades extra!

Um dia, talvez, seja grande e consiga ver as coisas de maneira diferente, mas por enquanto, a atitude destes pais adoptivos de coração e mente, soa-me como o derradeiro acto de heroísmo no século XXI. Ainda bem, que há pessoas assim!

quarta-feira, 29 de julho de 2009

Ironicamente "falando"...


Há quem, como eu, não seja grande fã da ironia, usada assim a despeito, para maledicência do próximo sob a grande capa, do... “eu não disse isso, pois não?!”. Mas a verdade, verdadinha é que não lhe conseguimos escapar e ela está em todo o lado a toda a hora! Faz-me lembrar um pouco aquela música “Ironic”, da Alanis Morissette!
Há quem defenda que a “ironia” da vida é a sua grande alegoria. Se assim o é eu tenho acumulado uma série de metáforas pindéricas assim a tender para o alegórico! E se não gostam de linguística, deixo desde já aqui um aviso, mudem de página, não leiam o texto! Ou leiam e aprendam, porque o saber não engorda e nem tudo será linguística!
Assim, falando em termos estilísticos da língua, aquilo que eu entendia ser a personificação da pobreza: dormir na rua, não ter casa, passar fome, frio e tudo aquilo que de mais miserável houvesse na condição humana, sofreu este fim-de-semana, um upgrade considerável, que lhe anexa uma grande aliteração: “ A Ralé também tem telelé!”. Pois, é verdade! (E lê-se mesmo aliteração e não, alteração!) Tivesse eu câmara fotográfica em riste e o quadro teria sido talvez o mais pitoresco que já vi até hoje! Ironicamente não a tinha e satiricamente os senhores em questão estavam na rua, deitados em colchões de papel, prontos para mais uma noite ao relento, quando se lembraram de pôr o telemóvel a descansar, ou enviar sms a solicitar o serviço despertar! Sei lá! Lá está, ironicamente me falseando a mim própria, não consegui deixar de me arrebatar pela surpresa de ver este cenário inesperado numa das Ruas de Ponta Delgada à noite!
E foi também assim no meio de onomatopeias e onomatopaicas, no zunido do restaurante Mac Donalds mais próximo, que auch, ui,ui, nã, nã, nã, nã, nã, me deixei ser banhada em seven-up por uma mãe, que tentou ceder ao capricho da filha, carregando-a ao colo, balançando na outra mão um tabuleiro com sopa e bebida! Novamente e sarcasticamente, do meu “pranto se fez riso” e não houve antítese que me coibisse de pensar na sorte que tive em não ser vinho, cerveja ou coca-cola!
Em semelhante Cacofonia me perdi na diáspora do meu dia, que me fez alterar entre nervos e arrancar de cabelos, e me levou ao disparate, que aqui vos deixo em forma de texto, Cronicado!

Sempre Vossa, Mulher a 1000/h!

terça-feira, 28 de julho de 2009

(In) Felizmente (Im) Perfeita!


Ultimamente, e não sei se isto será próprio da idade, não há dia que passe, em que não pense na vida! Sim, isso mesmo! Assim... penso na vida! No quê em concreto, não vos consigo precisar de momento... penso em tudo e de tudo um pouco, e às vezes não penso em nada, mas ainda assim, sempre muito reflectida! Entre muitos dos assuntos que me vão passando pela cabeça, diariamente, nos dias que correm, há um que me ocupa especialmente, que se prende, com uma notícia que li em tempos, que dava conta da infelicidade das mulheres no tempo actual, que se devia, segundo fonte desse mesmo jornal, e baseado num estudo, ao feminismo! Penso que já terei comentado essa notícia, se não aprofundadamente, pelo menos ao de leve, algures nas minhas croniquices! Mas o que me preocupa, não é tanto que eles considerem que foi o feminismo que trouxe infelicidade às mulheres, mas que constatem, que as mulheres andam, de facto infelizes! E é engraçado, que mesmo quando achamos que tudo na nossa vida nos corre bem, guardamos sempre um pouco de nostalgia, ou um canto seguro no lugar dos braços da Infelicidade leve e ténue, que se abate sobre nós, como um manto de nevoeiro e que aparece, inexplicavelmente pelos motivos mais absurdos, algumas vezes mesmo, completamente infundados! Nessa altura, talvez levadas em mão pelas hormonas em festa, lá nos deixamos borratar de chocolate e doces e não há lembrança de espinha na testa, que nos prive de semelhante acto de loucura instantânea!
O que me tem levado a pensar, que se realmente as mulheres andam infelizes tudo isso se deve a um misto de efeitos tipo cocktail molotov, que nos é frequentemente atirado em braços! Já tive oportunidade de referir as pressões, que uma mulher se coloca a si mesma, assim como algumas das pressões, que a própria sociedade e a forma como está estruturado impingem à mulher! “Uma mulher deve ser magra, uma mulher deve casar, deve ser mãe, ser profissional de sucesso, ter queda para a cozinha”... e uma data de outros extras, que farão da Dona de Casa mais desesperada uma perfeita Stepford wife, com ar, cabelo, pose e tom de pele, mesmo ao jeito da Nicole Kidman! Mas a verdade é que não há mulheres perfeitas! Assim como não há homens perfeitos, nem sociedades perfeitas, nem crianças perfeitas e por vezes a maior beleza está mesmo, na maior imperfeição! Continuo até hoje, sem perceber, se tendo noção e plena consciência da não existência de todos estes artefactos supostamente perfeitos, porque é que nós continuamos incansavelmente em busca deles! Colocando a nossa felicidade em mãos de todas essas exigências e tentando fazer caber o nosso pé “medonho” e “gigantesco” dentro do mais formoso sapatinho de cristal!? Só para parecer bem na fotografia?! É que se é por isso, para além de não parecer NADA bem, só nos traz ainda mais infelicidade, frustração e miséria!
Não estou com isto, obviamente a fazer a apologia da imperfeição e do erro... mas se ele existe e é congénito, não há nada a fazer, senão aceitá-lo! Conheço mulheres para quem nunca nada está bem... e eu, em parte sou também um pouco assim, uma eterna insatisfeita! Só que se no meu caso, a minha onda de “infelicidade” me leva a remeter a votos de silêncio ensurdecedores para o mundo e catastroficamente sonoros e caóticos, dentro de mim, para outras é precisamente o contrário... tornam-se mulheres extremamente sonoras com os outros e profundamente silenciosas consigo próprias! Não querendo ser imprópria, nem generalista, nem infundada, mas provavelmente já sendo todas essas coisas juntas e mais algumas, parece-me a mim, que a infelicidade que mostramos ao mundo e o descontentamento que ele, mundo, lê em nós, demonstra apenas o desejo de reflexão, de uma voz e de uma opinião, que durante anos, séculos a fio, a sociedade nos negou! Daí, que, mulheres infelizes deste nosso Portugal, só nos cabe a nós trazer essa “infelicidade” a limpo, dar-lhe o devido luto e depois partir para a festa, que se esta vida são três dias, um deles o passado já levou!

Relatos da Princesinha que há em mim...


Quando eu tinha por volta dos meus 10, 12 anos... (sim, porque de resto irão perceber que não fui uma adolescente prematura), era devoradora e assídua consumidora de tudo o que foi filminho da Disney, lançado naquela altura em cassetes VHS, com dobragens em “brasileiro”! Gostava especialmente dos Contos das Princesas “Rainhas” da Disney, que contavam histórias de amores impossíveis e sem fim, tudo sempre com muita lágrima, contradições, mauzões e beijinhos com finais felizes à mistura! Consumi, talvez até mesmo exageradamente, tudo o que foi “Pequena Sereia”, “Bela e o Monstro”, “Aladino” e “Pocahontas”! Lembro-me de fazer sessões de cinema em casa dos meus pais, minha casa na altura, com um grupinho seleccionado de amigas, em que escolhíamos à vez a personagem que queríamos ser, o que nos dava direito a dizer as falas dessa mesma personagem ao longo de todo o filme! O filme mais visto, foi mesmo a “Pequena Sereia”, pois não havia quem não quisesse cantar sozinha, todas aquelas músicas a que a pequena protagonista, Ariel, tinha direito! Eu, que sempre primei por evitar confrontos, escolhia sempre uma saída mais airosa, ficava-me pelo caranguejo, Sebastião, que tinha quase tantas falas e músicas como a Pequena Sereia, mas não tinha tão bom aspecto!


E agora, perguntam vocês... “Olha lá, ó mulher, ficas uma data de tempo, sem escrever nada de jeito e agora vens práqui escrever de filminhos de Mikies, músicas da Ariel... tás a nanar, ou quê?!”, ao que eu, vos respondo: Tenham lá calma... passo a explicar, que já vi que o regresso de férias ou a falta delas, vos está a deixar muito temperamentais...


Então foi assim, que por volta das onze da noite, ontem, me deparei num dos canais TVCine... qualquer coisa, da nossa tão amada TV Cabo, com a exibição de uma verdadeira relíquia, que justifica, precisamente todo e qualquer devaneio a que me prestei agora e me prestarei ao longo deste textinho! Então não é, que aqueles benditos “macacos” estavam a exibir àquela hora, mais do que adequada, o filminho do Aladino! Não acreditam?! Vão ver à programação de ontem... Mas é verdade! E eu, que fiz eu?!


A. Mudei de canal, porque já vi o filme triliões de vezes.
B. Mudei de canal, porque já não tenho doze anos! Ou
C. Limitei-me a ficar colada à espera da minha parte favorita do filme e cantarolei a música que ninguém me deixava cantar aos doze, porque todos queriam ser ou o Aladino ou a Princesa Yasmin e eu me limitava a ser a voz do Génio da Lâmpada!


Pois, acertaram, vi o filme, cantarolei e mudei de canal, só quando a minha parte favorita acabou... sim, porque logo a seguir a essa parte vem a parte dos mauzões, que nunca fez muito o meu género! Irrita-me! Enfim... tudo isto para dizer, que só ontem tive noção da verdadeira ingenuidade que me possuía, quando eu via aqueles filmes... porque se aos doze eu acreditava piamente no amor daqueles dois, levado ao extremo e sonhando um dia, também eu voar num tapete mágico pelo mundo fora, com um ladrão de bananas do mercado mais próximo. Hoje, como mulher e como mãe, tinha dado uma tareia de cinco dedos cheios àquela tonta da Yasmin, por sair assim, naquele tapete mágico com um estranho, sem capacete, nem cinto de segurança nem nada!


Enfim... foi engraçado ter a real percepção de como as nossas ideias acerca do amor e das relações são imaturas e desfocadas em alguns momentos da nossa vida, limitando-nos muitas vezes a nível pessoal, ainda que inconscientemente, pois não há nada mais limitador do que sonhar ser Princesa e só conseguir ser um tímido, mas feliz e cantarolante caranguejo!

sexta-feira, 24 de julho de 2009

Coisas Minhas de Menina-Mulher


Esta semana, em puro rescaldo das férias, fui avassalada por uma inexplicável e ensurdecedora falta de vontade para escrever! O que não é, de todo normal, na minha pessoa, mas ainda assim perfeitamente compreensível. Por várias razões e talvez umas mais do que as outras!
A primeira delas, talvez seja o facto mais evidente, que é o de que ainda estou com o “modo férias” activado, porque sinto que não me gozei o bastante, nem me senti de facto de férias!
A segunda razão, talvez se prenda com o facto de que cada vez mais pessoas próximas de mim e que me conhecem, começaram a ler o blog e por isso, me condicionaram, ainda que inconscientemente, pois sei, que não haverá palavra sem efeito, nem efeito sem palavras! Parvoíces, bem o sei... mas inconscientemente, assim que começo a escrever começo a auto-proibir-me, conter-me e censurar-me até à última das “virgulzinhas” de cada um dos meus textos!
Razão número três, talvez uma das razões, que entram directamente para o Top 5 da minha falta de interesse pela escrita... está sol! Está sol, calor e bom tempo e eu só consigo pensar em praia, passarinhos e sol. Vestidos fresquinhos, aguinha do mar, passeios no campo, cafezinhos na esplanada! Enfim, nem mesmo o susto da Gripe A, me Alivia deste peso do desejo de me veranear a 100% por aí, inconsciente e livre!
O que me traz à razão número 4, a liberdade de estando a escrever “por conta própria” me puder privar da “obrigação” da escrita ainda que seja só por um bocadinho! E como eu sempre fui um tanto ou nada do “contra”, às vezes “contra”rio-me das minhas próprias vontades...

Bem, mas se isto interessar a um “macaco”, hoje fui fazer a depilação e levei um susto do tamanho do King-Kong, quando me perguntaram, “virilha, simples, total ou completa?”! Agora ajudem cá este meu cérebro loiro e cansado... “total” e “completo” não é o mesmo?! É que eu até sou assim moderna, toda “prá frentex”, mas para além de não saber até hoje a diferença entre depilação total ou completa, ainda me sinto um tanto ao quanto desconfortável ao ter que assumir assim de lata, em plena sala de espera da “Clínica de Estética”, as minhas preferências de “corte”, entenda-se!!! Enfim... nada como optar pela “simples”, com a maior naturalidade e aguardar por uma sala de espera vazia para descobrir a diferença entre a “total” e a “completa”...
É que ele é com cada uma... enfim, anda uma gaja assim a modos que a pensar que está a par de tudo o que é moda e tendência no mundo da depi... e depois olha... toma lá, que essa tua cera de chocolate já é coisa de ontem... hoje o que está a dar é depi virilha total “ou” completa! Ainda me assusto um bocadinho ao lidar com estes profissionais da “beleza feminina”... quase como aquele velho síndrome do cabeleireiro, em que a gente até anda contentinha com o cabelinho que Deus nos deu, mas vai ao cabeleireiro só para “ dar um jeitinho” e sai de lá sempre com a certeza de que “estava mesmo a precisar”, “estava com um cabelo péssimo”, e num passo de mágica deixamos lá couro e cabelo e trazemos um saquinho com tudo o que é “pó” de magia para melhorar males que o nosso cabelo tem e não tem!
É duro ser mulher, é kármicamente bom, mas duro! Enfim... haja sol, mar praia e cabelo, mas nenhum pelo e nós já seremos felizes!

Bom fim-de-semana e até Segunda!

quinta-feira, 23 de julho de 2009

Eu, Tu e o Gogh!


E num dia assim, de notável falta de vontade e inspiração para escrever, pedi ajuda a um “amigo” para me fazer sorrir! É por isso, que vos deixo com esta imagem, num sítio onde eu hoje à noite poderia sentir-me feliz ao lado do meu “mais que tudo e tudo o mais”, talvez num dia em que me esquecesse que já o conheço e o voltasse a conhecer num Pátio, ou num Solar... assim, só com um olhar e um sorriso e um derreter nítido de dois corações!
P.S. - Desculpem, mas hoje, as palavras estão todas cá dentro e por força da vontade ou falta dela... é aqui que vão ficar! Amanhã... quem sabe, voltarei a escrever!

quarta-feira, 22 de julho de 2009

Eu, Tu e um filme...


A maior magia do cinema, talvez seja mesmo a de nos fazer reviver em imagens, mundos vividos e sonhados!

Ontem dei por mim, entre lágrimas pindéricas e gargalhadas ranhosas a admirar o final de um filme, que eu de início logo cataloguei como “lamechas, sentimentalista e meloso”! Mas a verdade é que, a capacidade que o cinema tem de nos fazer sonhar acordados é incrível. E dei por mim, a páginas tantas a estabelecer paralelismos entre a minha vida real e a vida que vivi, ontem à noite ao ver aquele filme, ali sentada no sofá!
O filme em questão é o “Marley” e envolve desde logo quatro coisas pelas quais sou tarada: cães, filhos, o amor e a escrita! Fiquei presa ao filme, algures entre o segundo e o terceiro filho! Eu desconfio, e aqui para nós que ninguém nos ouve, que tive momentos em que partilhei a tela, mesmo ali, coladinha à personagem da Jennifer Anniston! Com alguns laivos de racionalidade pelo meio, lá me deixei levar em mãos até aquele final agridoce, mais que esperado, mas ainda assim inédito! Não vou desvendar mais pormenores do filme, mas devo dizer-vos, que há muito tempo não me lembrava de me abstrair tanto da minha realidade real e viajar assim por mundos de cinema e afins, numa história absolutamente possível, incrivelmente real e assustadoramente doce e simples!

Gostei, não sei se voltarei a ver, mas cumpriu o objectivo: manteve-me alegremente entretida até perto da uma da manhã, num mundo em que não entravam mais nada do que as minhas reflexões, aspirações, desejos e devaneios oníricos! O filme não é bestial, mas foi bestialmente adequado ao momento e disposição...

terça-feira, 21 de julho de 2009

Gripe Aaaaiiii, que medo!


Ainda bem, que a Gripe A não se transmite pela via da leitura! Mal o menos, pensamos todos nós, amantes da escrita e da dita amiga! Ao que consta, este raio deste vírus, que de epidemia virou pandemia, passou a histeria colectiva, que nos leva a todos a ter comportamentos mais xenófobos do que um racista de extrema-direita em pleno fervor do momento!

Se antigamente dizíamos “Santinho” ou “ Deus o abençoe” a alguém que espirrava na nossa presença, agora calamos, tapamos a boca e fugimos a correr para lavar as mãos no lavatório mais próximo! Não há alminha que se preze, que não morra de medo de ser apanhado pela “Peste Negra” do Século XXI, que em lugar de nos deixar bronzeados neste tímido Verão, que vai aparecendo, nos deixa com “cor de burro quando foge” a rezar a todos os Santinhos, Espíritos Santos e Ámen, para não levarmos com uma “suínazita” em cima!

Não há dia em que não receba um email, com indicação de medidas de prevenção da mesma, nem manhã que passe, sem que nos jornais nacionais apareçam noticiados mais 9 ou 10 casos de contágio da mesma!

Mas cómico, cómico é ver uma Madame, numa cadeira de cabeleireiro próxima da minha a comentar, que não ia passar férias a Benidorm este ano, com medo de ser contagiada... é que o vírus é “ruim que se farta lá para aqueles lados”, dizia ela, enquanto ao seu lado, uma manicure de nariz a pingar lhe tratava das mãos, tossindo ruidosamente!

Irónico, irónico é pensar ainda, que até mesmo alguém que ainda não tem sintomas aparentes possa também contagiar os outros e que por isso, a única forma de não sermos de todo contagiados era trancarmo-nos em casa e não sair mais até esta história acabar!

Por enquanto, a melhor arma será mesmo a prevenção, mas como isso, “presunção e água benta cada um toma a que quer”, nunca é demais alertar os mais distraídos!
Nunca foi tão importante manter a célebre e nórdica distância de um metro entre pares, lavar as mãozitas com afinco e alguma regularidade e tapar a boca quando se tosse, depositando depois o lenço, que nos serviu de apara misérias, no caixote do lixo mais próximo!
É que isto de andarmos a brincar com coisas sérias é quase como andar a jogar à “roleta russa”, por isso vamos lá ser cuidadosos!

Enfim... pensando positivamente, e tentando dar uma “arejadela” ao tema, talvez assim se consigam, finalmente, pôr em prática os conselhos das nossas mãezinhas, que nos andaram anos a fio a dizer para “lavar as mãos direitinho”, e quiçá, educar o “tuga”, que não sabe o que é distância nos espaços públicos, nos espirra na cara, nos tosse para as costas e cospe para o chão!

E agora se me permitem, vou dar uma limpadela ao teclado... que, ouvi eu dizer, é dos sítios mais propícios para agregar “bichezas” e impurezas bacteriológicas e assim-assins!

segunda-feira, 20 de julho de 2009



E eis que algures entre o dia de ontem e o dia de hoje, deixei de estar de férias!

A tão merecida pausa, não foi tão pausada assim e o carregar de baterias foi viciado!
Não é fácil voltar à realidade, até porque, sem conseguir perceber muito bem como, dei por mim a pensar, que isto de se estar de férias, funciona como um género de realidade paralela! Não é a nossa realidade de facto e passamos por ela, como quem passa por um sonho mais ao menos bom...

Quem vai de férias e regressa a casa, tem um género de um pensamento de conforto, semi-decadente e semi-optimista, pois se conforta em pensar no regresso a casa, como o regresso um lugar familiar, acolhedor, sossegado e seu! Quem vai de férias a casa e regressa a um outro qualquer lugar, leva consigo a sensação de que está tudo a começar outra vez! E bate na cabeça emitindo um “Doh!”, bem forte, pesado e sentido, assim ao estilo Homer Simpson!
Ainda assim, as férias servem sempre para alguma coisa... quanto mais não seja, para pensarmos nelas como quem pensa em fadinhas, que mesmo sabendo que não existem, é tão bom e simpático sonhar com elas!

Resumo das minhas férias... foram uma valente... “fadinha”!

(E agora para tornarem isto mais interessante... leiam lá a última palavra, como se fossem açorianos!) - “DOOOOOH!”

sexta-feira, 3 de julho de 2009

FECHADO PARA FÉRIAS


E é assim, que a partir das seis da tarde de hoje, me encontro oficialmente de férias!
Uma pausa na escrita. Pausa no trabalho e um eventual carregar de ânimos e baterias, para voltar à carga ainda com mais força!


Planos para um desfrutar das mesmas... paz, harmonia, família e algum sol!

Se me quiserem encontrar, estarei algures entre passagens, pelos sítios abaixo indicados!


Tudo de bom e até ao meu regresso!























P.S. - Alguém já reparou, que este é o Post nr. 60?! :) Chegando ao 100, fazemos uma festa! FUI




quinta-feira, 2 de julho de 2009

Amor ao Tuga!


Ser português é ser tuga e ser tuga é um estado de espírito e um verdadeiro modo de vida!

Ser tuga é arranjar sempre maneira de furar a fila. Ser tuga é dar atendimento privilegiado aos amigos, e favorecer conhecidos. Ser tuga é só vestir roupas de marca, mesmo só ganhando 500 Euros por mês. Ser tuga é ser chamado de Doutor se se conduz um Audi, Mercedes ou Volvo. Ser tuga é falar alto e cuspir para o chão. Ser tuga é levantar a voz e depois a mão!
Ser tuga é ter orgulho em ser trafulha e pensar sempre, que as nossas trafulhices, apesar de melhores, nunca são tão graves como as dos outros. Ser tuga é roubar parafusos no supermercado e apontar o dedo a quem rouba vernizes. Ser tuga é comer cozido e ir dormir. Ser tuga é vender os produtos nacionais como sendo os melhores do mundo, mas só comprar os internacionais, vá-se lá saber porquê. Ser tuga é ir passar férias ao estrangeiro, só para sentir saudades de casa. Ser tuga é dizer que o estado vai mal, a sociedade é corrupta, mas fazer vista grossa a todos os delitos a que assiste. Ser tuga é nunca dizer que não a um Sr. Doutor, mas pensar sempre que o devia ter feito. Ser tuga é levar prendinhas aos médicos, bater palmas quando o avião aterra e comer pipocas ruidosamente no cinema. Ser tuga é ter atitude e estender a roupa toda à frente da janela. Ser tuga é estacionar em cima do passeio e amaldiçoar o outro porque o fez antes de nós. Ser tuga é gostar de tunning, mas só ter dinheiro para o Chunning! Ser tuga é ser trabalhador e ganhar uma miséria. É não trabalhar de todo e receber o mesmo. Ser tuga é ter muitos filhos se é pobre e um ou dois, se se é rico. Ser tuga é vender-se a si próprio como sendo melhor que o próximo, mas tendo sempre medo de não ser tão bom como o outro. Ser tuga é gostar de futebol, S. João, Sto. António, sardinhas e bacalhau. Comer cabidela ao almoço e rojões ao jantar.
Um tuga não janta fora ao Domingo, para poupar dinheiro, mas almoça fora durante a semana toda e vai ao café todos os dias. Ser tuga é comprar sempre um carro acima das suas poupanças e endividar-se até aos ossos para ter uma casinha, a que possa chamar sua.
Ser tuga é conviver à mesa a falar de comida, enquanto se come. Ser tuga é criticar ferozmente e depois não apresentar queixas. Ser tuga é não gostar e dizer: “Está bom, obrigado!”. Ser tuga já não é andar de fio de ouro ao peito e camisa branca aberta a mostrar o peito peludo, mas é trazer cabelo em pé e brinco de brilhante à Cristiano Ronaldo. Ser tuga é trazer o filho ao colo e o carrinho de bebé de 400 Euros ao lado. Ser tuga é roubar lápis no emprego, mas obrigar o filho a pedir desculpa por ter feito o mesmo na escola. Ser tuga não é trazer os filhos com trelas, mas dar-lhe com ela se eles se portam mal. Ser tuga é ter que ir para fora para se ser reconhecido e só depois ter algum reconhecimento no País, que nos viu nascer. Ser tuga é comprar roupa no Chinês, ir jantar ao italiano, ler livros de alemães, ver cinema americano, comer croissant francês e beber chá da Pérsia ou Inglês. Ser tuga é ler Margarida Rebelo Pinto, a “Maria” e desconhecer os Maias. Ser tuga é achar os Lusíadas uma seca, mas reconhecer Camões pela pala e citar o “perdigão”! Ser tuga é rir com os malucos do riso, mas fazer de conta que não se vê. É ver novela brasileira, copiar para a portuguesa e criticar a indiana. Ser tuga é negar tudo isso e fazer de conta que leu Saramago. Ser tuga é corrigir os erros dos outros e a seguir imitá-los.
Acima de tudo, para se ser tuga não se pode ser pontual. Um verdadeiro tuga pede “desculpe lá” por um atraso de 5 minutos, da mesma forma como pede por um de 1 hora!


Eu sou tuga, porque embora não carregue todas estas características comigo, as considero como normais da nação, que me viu nascer! Se gostava de ser outra coisa qualquer?! Isso não! Tão certo quanto ser tuga e gostar! Porque para além de tudo isto, ser tuga é conhecer o nome do vizinho. Ser tuga é cozinhar bem e comer boas carnes e beber bons vinhos. Ser tuga é dar beijinhos na cara, apertar as mãos e dizer “ó amigo”! Ser tuga é beber Sagres no Sul, Super Bock no Norte e Especial nos Açores. Ser tuga é ter sempre mais um lugar à mesa e vontade de receber. Ser tuga é ser capaz de fazer tudo, mas fazer de conta, que não se sabe fazer nada. Ser tuga é falar “protuguês”, com sotaque do norte do sul e das ilhas e ainda assim dar uns toques de “estrangeiro”, dentro do próprio país. Ser tuga é amar o seu país, mesmo sem o saber. É dar a volta ao mundo e esperar sempre voltar! Ser tuga é ter mar, rio, lago, lagoas, montes, serras, planícies e praias. Ser tuga é não ver koalas, nem cangurus, nem ursos, nem pinguins, mas ver andorinhas, priolos, vaquinhas, ovelhas e gaivotas. Ser tuga é acreditar em sonhos, ambições, persegui-los e depois escrever poemas. Ser tuga é amar em português e dize-lo em inglês, brasileiro ou francês. Ser tuga é viver em paz, não fazer bombas, mas morrer de amor! Ser tuga não é um karma é um modo de ser e viver!


Há muito quem diga, que ser tuga é uma vergonha, baixando os braços e abanando a cabeça. Ora, eu tenho é vergonha de quem é tuga e tenta esconder! O preconceito nasce à velocidade da luz, mas a mudança vem a passo de caracol. Haja tempo, vontade e paciência e eu acredito que a Tugolândia pode virar um Portugal de orgulho! Defeitos todas as nações os têm, assim como os seus habitantes, a mudança não está na crítica inactiva, está na acção da crítica! Por isso não me venham lá com merdas, que em bom português aqui fica a minha mensagem para os cépticos da Nação: não foram os velhos do Restelo que fizeram Portugal, mas talvez tenham sido eles, que contribuíram para o seu retrocesso! Tenho dito!

quarta-feira, 1 de julho de 2009


Não há, mas não há mesmo, melhor desafio à inteligência de um adulto pensante, do que ser pai. É que ele não é só a responsabilidade económica que acresce com o nascimento de um filho. Nem muito menos, a dependência natural, que advém do nascimento do nosso rebentinho! É uma pressão da sociedade instruída, que nos faz pôr de lado as tendências naturais da paternidade, em detrimento de teorias de pedagogia infantil, terapeutas e entendidos do assunto.
Não falo só de formas de educação distintas, nem muito menos de estilos parentais diversificados, que isso há-os por aí, tanto quanto meninos nascidos e por nascer!
Já experimentaram, sem experiência alguma no assunto irem até a um supermercado comprar fraldas para a vossa cria?! Não!? Eu digo-vos, por experiência própria, que pode ser daquelas experiências de uma vez na vida, total e completamente traumatizantes. Ele é fraldas de marcas distintas, de acordo com o peso, de acordo com o sexo, de acordo com a movimentação, agilidade ou posição! Fraldas de água, fraldas de noite, fraldas de dia e de assim-assim. A primeira vez, que li no rótulo de uma embalagem, “fraldas para cocós líquidos”, pensei de mim para comigo, que não estava minimamente preparada para a minha maternidade eminente. É que não foi só a lembrança dos “cocós”, que não entram nos sonhos de mãe dedicada e apaixonada, que só vê bonequinhos e peluches, bercinhos e roupas cor-de-rosa. Aquela parte dos líquidos fez-me assim uma aversão! Naturalmente, não tanta como a que me vez ao primeiro vislumbre dos mesmos, ainda assim terrivelmente inesperados! Enquanto isto, o meu marido, no corredor ao lado, não fosse ele homem e dedicado à administração de contas e afins, descobria mais uma maquia de fraldas diferentes, de calculadora na mão, tentando contrabalançar o valor preço e a qualidade das mesmas, numa espécie de tentativa de estudo de mercado inteligente! Resultado, compramos três pacotes diferentes. Eis senão que, quando a minha filha, finalmente nasceu, nenhum dos três era adequado para ela! Fraldas para “bebés prematuros”, foi aquelas que ela usou! Compradinhas na farmácia, por recomendação médica! E ela, que nem prematura foi!
Enfim, completamente desesperante foi também a busca e experimentação constante dos diferentes tipos de leite, HA, confort, digest, para bebés com refluxo gastro-esofágico e de novo para os tais “líquidos”, isto tudo, depois de ter andado numa luta com a amamentação, faltas de leite, cólicas e bombas de extracção de leite, que de tortura medieval tinham tudo, menos o aspecto, marca e preço!
Se pensam, que isto foi complicado, desenganem-se, pois isto é só a ponta do iceberg. Depois vêm as teorias da chucha, do sono, do “não”, dos castigos… um sem número de teses diferentes, todas elas devidamente testadas e aprovadas.
Não há olhinhos que aguentem tantas páginas de teorias e ideias de educação, sugestão, dicas, know how, do that… enfim… perdemo-nos de tal forma, que às vezes mais parece, que a única coisa a que verdadeiramente não prestamos atenção é mesmo ao nosso instinto de pais, que juntamente com o amor e dedicação, que nascem juntamente com um filho, fazem de nós únicos e peritos na matéria!

Ontem, tive Reunião de Pais, na Creche da minha filha, para, entre outras coisas, discutirmos eventuais problemas ou apontar sugestões, enquanto auxiliadores da educação dos nossos “pikenos”. A páginas tantas, e num contexto até um pouco inadequado há um pai, que questiona a utilização e acesso dos infantes a um aparelho familiar do nosso quotidiano, a que ele se referiu, apontando para o dito, e dizendo: “ aquela coisa ali”. Para espanto dos presentes, o Educador, referia-se à televisão. Diz ele que, não a tendo em casa, não sabe até que ponto não será prejudicial para a filha dele, ter acesso no colégio ao dito aparelhómetro. Referiu-se ao caso alemão, onde esses aparelhos não partilham do espaço público e onde não é normal as crianças terem acesso indiscriminado à programação exibida.
Numa cultura como a nossa, é mais que normal isso acontecer e da minha experiência até à data, não sei se sendo por estar habituada a ela, praticamente desde que nasceu, a minha filha, não liga grande coisa à televisão! A acreditar naquilo que foi dito pelo Pai Educador Preocupado com a TV, a filha do mesmo fica quase que em transe ao ter acesso à mesma! Não será pela falta de habituação?!

Eu não sou de extremos, a não ser no que toca a gostos e (des)gostos, mas continuo a achar, que a razão está sempre a meio de qualquer radicalismo. Nem tanto ao mar, nem tanto à terra! As crianças, deste país, não vivem numa realidade alemã, assim sendo, não sei até que ponto será positivo tentar fazer desse o modelo de educação a adoptar cá! Mas isto é só a minha humilde e pouco meritória opinião… quanto a mim, não me manifestei na dita reunião… ainda estava com medo da “multa” que apanhei por ter levado a minha filha à Creche, com atraso de 20 minutos. 2,5 Euros de vergonha de mãe sem noção das horas… Não sou exemplo para ninguém! E com isto, lá estou eu de novo, a cair na tentação de questionar a minha atitude parental à luz de teorias educacionais, que enaltecem a criação de ordens, rotinas e horários na vida dos nossos pequenos filhotes! Não há pai que aguente, tanto peso de sabedoria pedagógica...