quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

Curtas...


Diz que este Senhor se vai candidatar à liderança do PSD...


Será que desta vez também vai ter a JSD a fazer de claque de futebol, com trejeitos manientos no pano de fundo?! HUM?!
Bom, eu sempre ouvi dizer que às vezes, o barulho de fundo camufla muita coisa que nem sequer devia ter sido dita! Venha lá mais um "fait diver", que o povo gosta é de festa!



Cá para mim, são como as Bruxas...
...eu não acredito neles, mas que os há, lá isso há!

Ontem foi dia de alargar a família...


Já há muito que andava com vontade e a adoração da Repolhita por tudo o que é bichinho voador, canídeo, gatídeo ou rastejante impulsionou ainda mais a minha vontade de trazer lá para casa mais uns inquilinos, sem acrescento de renda!

E assim foi... ontem, quando a fui buscar à Creche perguntei-lhe: “Filha, tu queres um peixinho?”, ao que ela respondeu com um “Xiiiiiiiiim!”, acompanhado de palminhas e tudo! Entrámos no carro, arrancámos e a meio do caminho já me tinha esquecido do dito, de tão perdida em pensamentos outros que estava. Eis senão que, qual adivinhadora do meu alheamento, a vozinha do meu coração me diz do banco de trás: “ Mamãe, pixinho!” e começou a imitar os beijinhos dos peixinhos no ar! Pois claro minha rica filha... o teu peixinho!


Lá chegámos à Loja de animais e eu, acho que mais emocionada que ela, deixei os meus olhos e mãos percorrer tudo o que foi gaiolas, gaiolinhas, distribuindo festas a cachorrinhos, gatinhos, enquanto gritávamos as duas em êxtase: “Olha! Olha! Ai, que lindo! Olha... Ai!”. Lá chegámos à taça dos peixes e eu deixei-a escolher o que ela quisesse, enquanto isso ocorreu-me que talvez um globo de vidro não fosse a escolha mais acertada para acolher o nosso novo amigo, porque com a tentação redondinha de vidro ao seu alcance a mais pequena poderia num abraço mais chegadinho parti-lo e depois era desastre total. Assim, a escolha ficou reduzida a um aquário em acrílico com bomba de ar e tudo! “Isso pode levar até 5 peixes senhora!”, diz-me o rapaz da loja, de espírito empreendedor e olhar atento ao nosso entusiasmo quase histérico! Ok... Ora, este, “ete”, aquele e mais “mamãe ete”! Saímos de lá com um aquário, um frasco de comida para 5 anos, um saco de areia e 4 novos amiguinhos. Enquanto o preço dos novos inquilinos, moradia e subsídio de almoço me era debitado no "pêlo", lá andámos nós por uma última ronda a bater ao vidro dos coelhinhos, com ar de “ai tão fôfinho” e depois fomo-nos dirigindo para a porta... e aí começou a aventura e o meu pânico, ao vislumbrar a nossa chegada a casa, com um saco de água e quatro peixes mortos!

Sim, porque a mais pequena fez toda a questão de ser ela a levar o saco dos amigos. Escusado será dizer que “o saco” levou três valentes pisadelas até chegar ao carro e um real “rebolanço” para o chão quando insistia para que a deixasse levá-los ao colo!

Acedi.

MEEEEDO! Muito medo... ouvi o saco cair duas vezes e tremi ao olhar para ele na chegada a casa temendo um sério 4-3=1 ou nenhum! Mas não... os sacanas lá estavam meios atordoados, quase tão excitados como nós!
Chegadas a casa, ainda sem fazer xixi nem nada foi só tirar casacos e tratar dos amiguinhos da Repolhita! Assim, virei-os para uma grande taça, e ela cobriu-os de beixinhos e “olás” e apresentações e “an cá, an cá”! Enquanto isso, eu lavei cuidadosamente a areia, o aquário, li as instruções da bomba e coloquei a areia e água à temperatura ambiente, quando ouço do outro lado! “Mamãe, pixinho papa!”... O quê?! Ó filha! Desenrascada que só ela, abriu a protecção de alumínio do frasco de comida dos peixes e divertia-se a vê-los comer imitando os seus gestos de boquinha gulosa! Que doce! Quando me preparava para virar os peixes para o aquário reparei que não tinha colocado o suporte da base no fundo!” God Damm it”, troca de virar a água, virar a areia, colocar suporte e splash... Glu, Glu, Glu... do outro lado, ela tinha acabado de virara a taça. Resultado: 3 peixinhos em cima do balcão de granito, um na pinga de água que restava na taça e a Repolhita de ar assustado e lágrima de Maria Madalena prestes a rebentar em pânico! AHAHAAHAHH! Apanhei os peixes, um deles, quase a cair do balcão, enchi de novo a taça, limpei-lhe as lágrimas, acalmei-a, terminei de preparar o aquário, verti os peixes, liguei a bomba e... aaaai! Uma baita de uma inundação tinha acabado de se apoderar da minha cozinha! Ora trata de limpar tudo, enquanto ela continuava siderada nos seus amiguinhos, com olás e papinhas e eu só pensava... se estes peixes estiverem vivos amanhã será um milagre!


E estavam! Hoje de manhã, quando os fomos alimentar, lá estavam os quatro de boa saúde e barbatanas a dar a dar!


E assim, a família alargou-se para acolher:


o Peixe, o Peixinho, o Peixito e o Peixoto!

(Prometo colocar fotos!)


Agora vou só até ali respirar de alívio por serem 4 peixes e não um cão, um gato, um coelho ou um rato... acho que se o fossem estávamos todos hoje nas urgências do Hospital mais próximo! AHA!

O Shiuuuu lançou um desafio novo... um desafio de “Opinião”, o desta semana é sobre a Infidelidade e a mim só me ocorre um pensamento:


Que a Infidelidade é como um assalto... em que a ocasião faz o ladrão!


Porque todos temos o mesmo poder para dizer que não, mas alguns de nós têm mais alma de ladrão do que outros! Toda a gente sabe que a infidelidade é amoral, é errada, censurável e altamente danosa, mas muitas vezes sem ocasião nunca as infidelidades ocorrerão, outras vezes, com a ocasião certa e as pessoas erradas, ela acontece mesmo!
Hoje, posso dizer do alto da minha , talvez, “estupidez”, que por muito que me pudesse doer jamais perdoaria uma infidelidade, fosse do meu marido, fosse de uma amiga... mas isso é hoje, porque sei, que em tempos já perdoei, ambas e o resultado nunca foi o melhor!



Quem está comigo, que esteja por bem... quem não está, que se F***!
E um Bom Dia para vocês também!