sexta-feira, 30 de julho de 2010

Ontem no AO

Título: Pare, leia e intervenha…

Hoje, neste espaço, também eu faço política. Ora bolas, também tenho esse direito! Mas se me permitem a minha política não é a partidária, nem muito menos a demagógica, a falsa socialista, a de “épocas de patetice”, a capitalista dissimulada, ou a extremista sem “ponta por onde se lhe pegue”! Não. A minha política é outra. Hoje, a minha política é a de intervenção, a de apelar às vossas consciências, aos vossos princípios e morais e a um direito/dever que nos assiste a todos… o de opinar, de reflectir, de intervir!
Em curso, num espaço comercial bem pertinho de nós aqui em Ponta Delgada, de onde vos escrevo, está uma iniciativa a decorrer, que me fez crescer esta vontade imperiosa de fazer política, por momentos, de várias formas, como hoje… Num shopping bem perto de si, decorre uma recolha de assinaturas para uma petição. Os mais atentos saberão ao que me refiro, para os mais distraídos aqui fica: que tal fazer valer a sua voz pela sua assinatura numa petição contra o tráfico sexual?!
Eu já dei o meu grito de Ipiranga, assinei, datei e até desenhei a minha mão por lá… e você?! O quê?! Acha que não tem razões para isso?! Então continue a ler e depois pense em passar por lá…
Por todo o mundo, decorre um dos mais antigos e lucrativos negócios, 24 horas, non-stop, sem tempo para férias, pausas ou “silly seasons”. Neste negócio o “crash” é humano e a crise é uma e apenas essa: a social. Falo do negócio da prostituição, da exploração e levado ao extremo… do tráfico sexual. E não se pense que neste negócio o pendor é feminino… não, não é! A este negócio interessam homens, mulheres, crianças, adolescentes, idosos e não há discriminação de raça, cor ou credo! E não… não se pense também que isto é um problema exclusivo de outros países ou de classes sociais mais desfavorecidas… não… este problema é transversal, abrangente, dramático e pode afectar-me tanto a mim, quanto a si!
O problema do tráfico sexual é que é velado, manobrado, inteligentemente arquitectado… e a parte que mais me assusta é essa mesmo: saber que há quem estude e perca tempo a elaborar minuciosamente estes esquemas de montagem, rapto, angariação, “colecta” de material humano para exploração! Serão os traficantes e abusadores mais inteligentes do que nós?! Não penso que o sejam… e por isso, é que é importante apelar às vossas consciências, inteligências e vontade de intervenção para que todos juntos possamos unir as nossas melhores ideias, as nossas melhores sugestões… e em caso de “falta de tempo”, com grande pena minha, mal que afecta uma maioria da população, façam então uma assinatura, que se o nome não for muito grande, aposto consigo, não levará mais do que dez segundos…
“Ah… isto traz água no bico… ah e tal… sendo organizado por uma marca… a Mulher a 1000 quer é um patrocínio…”, pois… lamento, não é o caso! E que tal verem o filme “Human Trafficking”, ( será que por esta sugestão também tenho patrocínio dos padrinhos de Hollywood?!). E então, o que é que eu ganho com isso?! O mesmo que você… o poder de exercer a minha voz, de ajudar e de ser parte de uma vontade em transformar o mundo num lugar melhor, num sítio mais seguro e num espaço onde valha a pena viver. Um sítio onde a exploração de seres humanos não impere e onde não seja possível “debaixo dos nossos narizes” instaurar, em pleno século XXI, mais uma forma de “escravidão” e abuso!Não está em Ponta Delgada?! Tem dúvidas?! Não quer comprar nada?! Não há problema… vá a www.thebodyshop.com/stop. Com o apoio da APAV, da ECPAT, (e da Mulher a 1000/h) esta é sem dúvida, uma política que vale a pena “fazer”!

quarta-feira, 28 de julho de 2010

REPORT que tem que ser!


Meu Deus... nem acredito que passo dias sem cá vir postar nada de novo! Que marotice minha...

Confesso que não tenho tido grande tempo, mas a vontade também não tem imperado por aí além... Mas... sinto que este espaço está a precisar daquele toque de mim, dos meus dias, das minhas "historinhas", para além das Croniquices!!!

Pois é... a minha vida deu uma reviravolta daquelas boas e ando num reboliço com tanta coisa nova e urgente e que não pode esperar...

... o programa da rádio das oito às dez, a programação e alinhamento das dez em diante... depois os costumeiros afazeres de fada do lar, grande "fada"... e o almoço. Enquanto isso decorre, os blocos noticiosos a soar em pano de fundo, depois o jornal, depois a repolhita... e por fim... eu e o
maridão!

Não sei se têm sentido a minha falta... eu garanto que tenho sentido mais falta de visitar os vossos espaços do que de publicar coisas por aqui! Honest TRUE! E confesso que tenho passado a voar, mas com regularidade pelos meus favoritos!

Talvez vocês tenham saudades é das aventuras da Repolhita Mini Me, que continua linda, tagarela, mas "tata", muito esperta e em pleno nas aventuras do seu desfralde!!! :D Confesso, não tem sido fácil! No entanto, garanto-vos a pés juntos, que se os miúdos nascessem já com dois anos de idade, e tirando a parte da "logística" do parto, mandava vir outro filho já hoje! :D
Ela está linda... indescritível estas novas emoções desta fase da maternidade, que me levam a pensar que já me esqueci de "outras fases" menos positivamente pictóricas!

Já fui aos saldos, lentamente estou a voltar a ser loira, aderi aos baggy jeans, às saruel e tudo o que é calça larga e fresca ( ao género, que o meu pai carinhosamente apela de "pito calçudo cagão"... e a mim apenas me lembra as do (once very popular) MCHammer).

Por isso, meus amigos, estas são algumas das novidades, do mundo a 1000, da Mulher, a não menos do que isso! :D

Ah... é verdade... e que tal opiniões sinceras sobre aquelas novas pulseirinhas da moda... as "body balance" ( ou raio que as valha)... aquilo vale mesmo a pena?! Resulta?! Ou é só moda?! HUM?! Aguardo feedback... assim como sugestões para passar na rádio! Prometo que dedico músicas!!! ;P

LOvE Ya All...

Eu volto! :D

quarta-feira, 21 de julho de 2010

No meio de tantos eus também eu estou...

Quando era pequenina o meu nome era eu! Quando me perguntavam quem eu era, era fácil responder… era a Sílvia, pois claro, e isso bastava! Ao longo dos anos, com o passar do tempo e o acumular de aventuras, fui acumulando epítetos, que ia juntando ao meu “eu”… era a Sílvia, filha da Fernanda e do Zé, era a Sílvia, neta dos “palhinhas” e dos “penteeiros”, era a prima do Tó, a sobrinha da Teresa, a amiga da Xana, da Su e da Marlene, era a Sílvia do Alexandre, a Sílvia das aulas de viola, da patinagem, da FLUP. Enfim… um impensável número de Sílvias, que continuam a crescer e a acumular a “olhos vistos”. Algumas dessas Sílvias, há muito que ficaram já para trás, lamentavelmente, por exemplo, da Sílvia das aulas de viola, só me ficaram os acordes do “Dunas”. Curioso como aquilo que define uma criança é para ela tão claramente e só o seu nome, alheia a tantos outros seres, que desse mesmo nome possam partilhar! Aos adultos, para lá dos epítetos, servem-nos também para identificação, mais do que muitas vezes os títulos… e passamos de Sílvia a Dra. Sílvia, ou Menina Sílvia, ou Senhora Sílvia, consoante o nosso interlocutor, o contexto em causa e o conhecimento mais ou menos formal ou informal das nossas capacidades, habilitações literárias e papéis.
Uma das coisas que mais me revoltou quando casei, foi que deixei de ser Sílvia para passar a ser “a esposa do Engenheiro de tal”… e paralelamente, quando passei a ser mãe, passei também a ser “a mãe da menina X”! Bem sei, bem sei, que por uma questão de poupança de esforços mentais e de memória e maior rapidez e eficácia na comunicação, os substitutos do nosso próprio nome, por nomes comuns, que nos definem são muito mais práticos e eficazes, mas numa altura de mudanças radicais na minha vida… isso marcou-me como se se tratasse de uma perda de identidade, da minha identidade, do meu “eu”, mais simples, mais puro, mais fiel, mais fidedigno… o “eu” Sílvia.
No jornal, semanalmente, o “eu”, que se vos apresenta é um “eu” Mulher a 1000/h, já tendo mesmo sido apelidada de “a mil”… sim… eu também sou “a mil”, pelo menos um fragmento de mim é esse, mas acho cada vez mais difícil encontrar-me a mim no meio de tantos pedaços de “eu”. No fundo, acho que sou o conjunto de todos eles, identificando-me mais com uns, do que com outros, reagindo melhor à resposta a uns e pior a outros! Acho que funciona da mesma forma com todos os “adultos” que conheço.
A propósito de tudo isto vem um acontecimento desta semana, que me fez reflectir sobre a forma como nós nos apresentamos e damos a conhecer enquanto “adultos”, precisamente, pois se para uma criança, o seu próprio nome basta e é só… para um adulto o nome não chega, nem que seja primeiro e último. Frequentemente seguindo-se ao nome e antes de tudo o resto vem a profissão! Ora, numa sociedade que apela ao plurifuncionalismo, à versatilidade, à dinâmica laboral, profissional e individual, numa sociedade em que o mundo profissional se caracteriza cada vez mais pela precariedade e o “fazer muito para ganhar pouco”, também o nosso “eu” profissão aparece cada vez mais fragmentado.
Assim, de cada vez que, em contextos vários, tenho de me apresentar pela minha profissão, para mim é um dilema. Dilema ainda mais agravado, se tiver que me definir profissionalmente por escrito, num espaço de caracteres limitados. Como foi o caso que se passou comigo esta semana, quando de visita a uma loja, e para aproveitar as promoções, me convidam a aderir a um “cartão”, daqueles muitos, que diz que dão descontos. Aceitei. Um desconto nunca é demais. Entre nome, morada, data de nascimento e contacto telefónico, lá chegou a vez de me perguntarem a profissão… nestas situações, que não é a primeira, sorrio (sorriso sempre incompreendido) ao que se segue depois, e mediante a disposição, uma “meia verdade” ou uma “verdade muito incompleta”!
Passo a explicar: a minha profissão de (de)formação é “professora”, palavra curta sintética e de fácil compreensão, que me dá frequentemente direito ao título de Dra., mas já fui “administrativa”, o que me dava direito a um simpático “menina”, também faço locução, às vezes ganho um "senhora" à custa disso,mas se me identifico como mãe, aí passo logo a "Dona"… e se digo que sou revisora, instala-se o trinta e um e segue-se um expressivo e ignorante: “AH?!”. Valha-nos o meu sentido de humor e personalidade forte, que quando mais bem disposta me leva ao atrevimento de rematar com um: “Profissão?! Sou Mulher do século XXI, isso diz-lhe alguma coisa?”.

sexta-feira, 16 de julho de 2010

Croniquices no AO - ontem foi assim...

"Filhos de Produções Independentes"
Acho que posso dizer que já conheci pessoas de todos os géneros, cores e feitios, com todas as implicações que isso possa, obviamente ter. Talvez por isso já pouca coisa me choque ou escandalize neste mundo, onde com algum dinheiro e, frequentemente, pouco juízo tudo é possível. Conheço muito quem seja pai e mãe solteiros, mas poucos que o sejam por opção, ou se o são, será uma opção segunda, vá... um plano B. Por isso, esta história de pais com dinheiro e instintos biológicos paternos me deixe ainda um pouco desnorteada. Já perceberam que estou a falar da história da “paternidade”, divulgada recentemente, do nosso “campeão” e herói internacional Ronal “dooh”! É verdade, ao que consta, quis o senhor ser pai e à falta de paciência para aturar a mãe, quis para mãe presente do seu filho a sua própria mãe, para mãe ausente a biológica e para si um mini Ronaldinho bem ao jeito que a família gosta, de preferência se jogar tão bem à bola como ele, vai fazer milhões e marcar pouco ou nada pela selecção. Mas, esta realidade, já considerada por alguns, especialistas na matéria, segundo se sabe, um capricho, a mim soa-me a puro egoísmo. Não vos sei explicar ao certo como nem porquê, mas tendo tido um pai e uma mãe tão presentes, tão importantes, cada um representando o seu próprio papel na minha vida e código genético, acho que, e repito, por pura opção, escolher que uma criança viva só com a sua mãe ou só com o seu pai, me parece injusto, pois existirá, penso eu e corrija-me quem souber melhor que eu, uma tendência natural na criança para querer conhecer a “outra metade da laranja”, a outra parte que não se parece com a figura parental que conhece. Vejamos, eu passo a explicar, quanto mais não seja perceber porque é que tem os olhos do pai e um nariz, que não reconhece de mais ninguém a quem chame de “família”.Mas tenho que me adaptar, se calhar o erro está em mim e qualquer dia estou online a escolher os traços genéticos que quero manter no meu próximo filho e os que dele quero apagar. Ou então não... e continuarei como hoje a deixar-me maravilhar pelas surpresas que as combinações genéticas nos fazem e pela magia do funcionamento da natureza. Mas isto sou eu, que não me consigo imaginar quem sou se tivesse sido só criada e educada pelo meu pai... primeiro acho que me tinha habituado a sobreviver só de batata cozida e filetes de pescada dourados (que foi a única coisa que ele alguma vez cozinhou para mim) e segundo, acho que nunca tinha conseguido sair de casa para nenhum encontro amoroso sem que antes ele tivesse afugentado da porta de casa todo e qualquer eventual pretendente, nem que fosse à dentada! Se tivesse sido produto da educação só da minha mãe, talvez ainda hoje usasse sapatinho de verniz, totós e lacinho no cabelo, quiçá! Bom... tiradas hipotéticas e humorísticas aparte, não consigo mesmo conceber que alguém escolha por plano A, primeiríssimo na linha de opções ser Pai em produção independente. Mas como comecei por dizer, esta vida é rica em novidades de um mundo com mais dinheiro do que juízo, onde o “quero, posso e mando” impera e onde ninguém nos chama à razão, sob pena de ficar sem “mesada”. Assim, Dona Dolores deve estar consoladíssima, com esta sua “maternidade” tardia e não duvido que faça das tripas coração para agradar ao filho-filho e ao filho-neto. Quanto ao rebento eu só desejo tudo de bom e que não prime por herdar o sentido de moda da família Ronal”dooh”, que ao que consta, dizem as “más línguas” já escolheu os diamantes de 3 quilates para pendurar nas orelhas ao querubim e já mandou fazer todos os “babygrows” de chita tigresse, com emporio “armado” estampado em tudo o que é etiqueta e um carrinho de bebé em vermelho ferrari com jantes bling, bling a fazer “catchim” em tudo o que é pedra da calçada.

quarta-feira, 14 de julho de 2010

E das sete e meia às dez da manhã, de segunda a sexta...

... também trabalho aqui...

... assim vestida...



NICE!

sexta-feira, 9 de julho de 2010

Croniquice de ONTEM no AO...

Puxa, que com tanta coisa na cabeça me ia esquecendo de a deixar aqui, pra vocês!!!
"Não me digas que me amas..."
Não sei bem porquê, mas tenho ideia que o número de vezes em que se diz “eu amo-te” não corresponde exactamente à intensidade ou sinceridade do dito! Confesso aqui e desde já, que desconfio muito, mesmo muito das pessoas que dizem “amo-te” como quem diz “até já”, ou da validade do dito em relação à banalidade de vezes em que o dizem! Dizem “amo-te” como quem diz “adoro-te” ou “gosto muito de ti”, ou “quero-te muito”, o que para mim não é exactamente o mesmo! Actualmente tenho curiosamente cada vez mais dificuldade em dizê-lo. Acho que o digo, numa ou noutra ocasião, em que realmente o sinto e ele me salta dos lábios pelo ar fora, mas a maior parte das vezes… ainda que tendo vontade de o dizer, não o faço!
Talvez tenha um certo pudor em dizer esta expressão. Confesso que o digo só quando todas as outras não bastam! Só quando o silêncio não traduz o sentimento e a verbalização de algo se impõe.
Não gosto de ver nas revistas grandes testemunhos de profissão de amor a algo ou alguém, fico meia desnorteada quando vejo semana após semana alguém a professar o seu amor por esta semana o João, na próxima o Pedro e na anterior o Manuel… fico podre quando sinto que atrás daquele “amo-te” vem um pedido ou pior, um “mas”!
Um “amo-te” não tem “mas”, um “amo-te” não é um “I love you”! Um “amo-te” é calar a boca do outro com ele e fechá-la com um beijo a seguir! Um “I love you” sai assim, como quem nos cala com um sorriso… mais ao menos como um “adoro-te”!
Não. Não acredito mesmo que a frequência de vezes que se diz “amo-te” represente uma maior intensidade do sentimento! Acho, e posso estar errada, mas é esta a impressão que guardo, que quanto mais o digo menos o sinto, porque o digo a torto e a direito e não o guardo para o momento certo. Sim, porque um “amo-te” tem um momento certo! Não pode ser dito antes ou depois de mastigar, por exemplo. Imaginem o cómico da situação de um “amo-te” antes de uma grande trinca num bife, ou então depois… ainda com um resto de carne preso nos dentes e as papilas gustativas todas ao rubro, a salivar de excesso gustativo… não! Não me parece bem!
É claro, cada caso é um caso… cada cabeça, sua sentença, mas da minha experiência vos posso dizer, que das vezes em que mais o senti, não o disse! Umas vezes porque a emoção me embargou a voz, outras porque a voz não foi necessária e o disse com tudo o resto e outras, porque com tanta força me quis negar a dizê-lo que me lembrei sempre de um poema lindíssimo de Almeida Garrett, meu conterrâneo e admirado poeta: “Não te amo, quero-te: o amor vem d'alma./ E eu n'alma – tenho a calma,/ A calma – do jazigo./ Ai! não te amo, não.// Não te amo, quero-te: o amor é vida./ E a vida – nem sentida/ A trago eu já comigo./ Ai, não te amo, não!/ Ai! não te amo, não; e só te quero/ De um querer bruto e fero/ Que o sangue me devora,/ Não chega ao coração (…)”.
Neste poema, do reforço da negação do sentimento vem a confirmação do mesmo, porque o amor “escreve direito por linhas tortas”.
Em relação à minha desconfiança na intensidade de um “amo-te” em relação às vezes em que o mesmo é dito, encaro-a um bocadinho na linha do “cão que ladra não morde”. E acho que quem não teme o amor não o compreende.
Para mim, o amor é dos sentimentos mais nobres, necessários e admirados, mas também o único que temo! E assim como tenho medo de cobras, tenho medo do amor, porque o veneno deste segundo é bem mais passível de torpe e de dor! Há antídotos para o veneno das cobras… e para o amor?! Alguém conhece antídoto para as “mordidas” de amor?!

MICROFONANDO


Eu e o micro hoje não nos entendemos!

Tive momentos de pânico ontem quando me pediram para dirigir o programa na mesa de mistura e tal... mas sobrevivi! Mais uma vez! Ainda assim... comecei em género de surdina e acabei a bombardear "eh pás" a todo o speed! Não se pode ser perfeito, mas confesso, que tirando a parte de acordar com as galinhas e não poder levar a mais pequena à Creche, a Rádio deu-me um gozo fenomenal! Tenho dito!


E agora... venha o fim-de-semana, que a "moura" agradece!

quinta-feira, 8 de julho de 2010

SINTONIZANDO...


Ora pois é… foi assim que hoje, depois de acordar às SETE DA MANHÃ (crime hediondo) me desloquei até à Rádio Nova Cidade, na Ribeira Grande, do outro lado da ilha, portanto, para fazer “conversa” durante duas horitas e experimentar, pela primeira vez a minha habilidade enquanto locutora de rádio!
Confesso, estava em pânico, se por um lado adorei fazer o alinhamento das músicas e tal, por outro, estava completamente em branco em relação ao que iria dizer, aos tempos, à publicidade e isso aliado ao projecto que começou recentemente na Rádio deixou-me um pouco em “strek”, mas… no final… saí de lá com a sensação de “tarefa cumprida”! Amanhã, penso lá estar novamente, sendo que me deram 2 dias para ver como me sentia e que ainda não me falaram das “condições” de trabalho! Ao que sei, a proposta consta em fazer o programa da manhã da rádio, com a Andreia, que é quem trata do lado técnico da coisa e tentar “dinamizar” o dito! E, como é de conhecimento público, para dinamizar estou cá eu!

Já sabem… se estiverem pra isso… para me ouvir é AQUI, entre as nove e as onze do continente português!!!

Agora vou-me, que tenho tarefas acumuladas e notícias para ver e ler, que o meu trabalho no jornal não pára… PRAISE THE LORD!

Bem Hajam todos e aos que me “escutaram” obrigada pelo feedback!
FUI

quarta-feira, 7 de julho de 2010


Sexta-feira acabou com uma viagem de barco até Santa Maria.


Uma estreia em viagens de barco para a mais pequena e uma estreia na ilha para os mais velhos!


Tudo correu bem, a ilha é fantástica, o tempo podia estar melhor (muito ventoso), mas de resto a grande aventura foi mesmo no "dead line" para chegar ao barco e embarcar o jeep, em que eu, no meio das pressas e depois de uma caminhada de quase um quilómetro ter trancado as portas do carro com ele ainda a funcionar! Por sorte a mais pequena não estava lá dentro!


Enfim… depois, valeu-nos a hospitalidade das gentes quando um tubo do motor do jeep se furou e começamos a entrar em "sobre-aquecimento" com o jeep a destilar água por todos os poros e a mais pequena eléctrica a gritar: “o popó tá fazê xixi! Popó, ai ai!”.


De resto, trouxemos de Santa Maria um tom de caramelo pálido e uma conjuntivite! Sim, isso mesmo… eu apenas num olho, a mais pequena nos dois!
Como podem ver, apesar de ausente do blog tenho estado sempre a mil… como se quer!



Depois disto e para quem se quiser rir um pouco, amanhã de manhã, entre as oito e as dez da manhã (hora dos Açores) aconselho a passarem por aqui e ouvir a emissão “online”! Resta-me acrescentar que se trata de uma experiência, uma estreia e “cheira-me” coisa a não querer repetir… mas, quiçá?!

quinta-feira, 1 de julho de 2010


Hoje, ao fim de um ano de Croniquices, pela primeira vez, a minha não aparece nas páginas do jornal!
“Valores mais altos se impõem” e não fosse eu trabalhar agora também no dito jornal e perceber que às vezes a publicidade é que nos paga o ordenado até tinha ficado chateada!

Tirando isso, ontem foi dia de jantar de final de formação. Foi engraçado este mês, o ambiente do grupo foi divertido e acho que estava toda a gente em sintonia! Agora que acabou, confesso, que acho que vou ter saudades, de estar a aprender, de sair da rotina, de ter conhecido gente nova, diferente… mas como tudo na vida tem um fim, também esta fase o teve. (Ponto Final)! Para além disso, a mais pequena precisa com urgência de voltar ao seu ritmo normal de sonecas e tal e coisa!
Entre outras coisas, ontem ao jantar, falou-se de relações, paixões, amor… e hoje dei por mim a pensar em tudo o que foi dito, em tudo o que eu sinto… e acho que acredito mesmo que só existem 3 coisas sem as quais uma relação não pode MESMO funcionar…

1. Acreditar na relação;
2. Acreditar no outro;
3. Uma dose de loucura q.b.!


Ora aí está… aqui fica a receita mágica para manter uma relação… sem estes 3 ingredientes, nada feito!