quarta-feira, 21 de outubro de 2009

Friend or Foe!?



Hoje acordei ao primeiro miar! Sim, não me enganei... miar! E Não, não tenho gatos em casa! O Rei da Casa, qual Leão Protector da família, salta da cama num ápice, de juba encrespada, pronto a averiguar de onde vinham aqueles “miados” soltos. Eu, Leoa, não menos de Juba, saltei logo de seguida, preocupada que com tanta adoração da minha filha pelos animais lhe tivesse dado um ataque de “miauzice aguda”! Agora, um pouco mais a sério, por segundos pensei mesmo que pudesse ter sido algum tipo de gemido dela ou gritinho... sei lá bem, ainda estava meia perdida na “LaLa-Land”! Enfim... a passos cautelosos lá ouvimos mais 3 miares e não fosse o bicho assustar-se e atirar-se a nós, lá chegámos à sala, onde já só o vimos sair pela janela! Mais uma vez, deixámos a janela da sala aberta toooooooooda a noite! Somos irremediavelmente distraídos nestas coisas! Certifiquei-me que a Gatinha lá da casa estava bem e depois pensei que talvez tivesse sido um sinal... é que já por várias vezes pensámos arranjar um animal de estimação para a pequenita! Um companheiro... mas avaliando prós e contras acabámos sempre por não avançar com a ideia!

Um dos problemas é a nossa falta de tempo em casa, outro, as viagens, e os outros todos advém das circunstâncias de higiene e segurança, requisito necessário quando se tem uma criança, pequena exploradora, de pouco mais de 16 meses em casa.

Um pássaro podia morrer debaixo do seu aperto de mão carinhoso... e ambos sabemos como ela ADOOORA Piu-piu’s... Parece que a estou a ouvir, de mãos no ar a gritar: “ An’ Cá Piu-Piú, An’ Cá!” – e depois... “SQUASH! – Piú.”... Nãaa... Para além de também não ser fã de passarada! Enfim, adiante...

Um rato está FORÍSSIMA de questão desde a última vez que tive um rato, serial-killer, freakazóide e com a mania que era mau... Never again, enquanto me lembrar daquele ar assustador no canto da gaiola, de dentinhos em riste a bufar... nunca visto, eu que toda a minha vida tive hamsters, fui apanhar logo com o Hannibal Lecter dos mini ratos! Por isso, NãO!

Um coelho... cheira mal... não sei, arranha... e... pois... e... é animal comestível pahh... e eu que gosto tanto, se tivesse um em casa, nunca mais me ia saber bem estar ali a cortá-lo aos pedaços para me lambuzar com ele depois! YaCki, só de pensar...

Um peixe... infelizmente eles não vivem fora de água e acho muito difícil explicar isso a uma criança de tenra idade, como a minha filha, que tudo o que vê leva o mesmo destino: OLHOS, MÃO, BOCA! Não... e peixinhos também duram pouco e custa-me atirá-los pela sanita abaixo... uma questão de ética!

Nós somos mesmo é pessoas de cães! Tanto eu como o meu marido... o problema é que não temos vida para lhes dar a devida atenção... assim sendo, não os podemos ter connosco, por muito que nos custe!

“Noves fora nada”, restam-nos os gatos... mas com os gatos tenho assim um... não sei! É que os gatos não são certos... e se há uns que são adoráveis, como a minha querida e falecida “FuFas”, o meu primeiro animal de estimação (e nada de comentários acerca do nome, que a inocência é um bem maior!), há outros gatos que são verdadeiras pestes traiçoeiras... e não me arrisco a ter que separar Baby Cat Fights, em que sei que o Gato sairia a ganhar em actos e a minha querida filha em afectos...

Enfim... posto isto, nada! Talvez não tenha sido sinal nenhum e seja pura imaginação... Afinal de contas, sempre podemos esperar mais um pouco para decidir! O engraçado é, que ela com o seu ainda reduzido grau de “percebas”, quando acabei de lhe contar a história do gato que tinha aparecido na sala de manhã, saltou para o chão a correr em direcção à sala a chamar: “Gaaaa, Gaaa...” e a apontar para a janela! Ai Filha, tu não me tortures!