segunda-feira, 31 de maio de 2010


Está tanta coisa a acontecer neste momento na minha vida, que juro juradinho, gostava de poder fechar os olhos e acordar só daqui a um mês!

sexta-feira, 28 de maio de 2010

Ontem foi assim...


Jantar tarde, receber prendas, saltos e pulos na cama até quase à meia noite, muitas gargalhadas e os adultos de rastos.
Adoro fazê-la feliz!

quinta-feira, 27 de maio de 2010

2 ANOS


Há dois anos a esta parte, por volta desta hora, mais coisa, menos coisa, eu ainda olhava incrédula para aquele ser pequenininho e chorão que estava deitado naquela cama de plástico ali ao meu lado. Durante 20 horas de muitas lágrimas, suor e sangue eu sofri em silêncio na esperança de que no final tudo corresse bem. Quando a vi pela primeira vez, no meio de toda a atrapalhação e dose reforçada de anestesia, o meu primeiro pensamento foi: “A minha filha é ruiva!”. Curiosamente, aquilo que me saiu da boca foi: “Ao menos deixem-me dar um beijo à minha filha!”. Deixaram. Eu beijei-a, mas não a senti. Os mais de 40 minutos que se seguiram foram uma tortura. Eu só queria ter a certeza de que ela estava com o pai, pois como a minha cesariana foi coisa urgente nem sequer o deixaram entrar! Para ele, o meu parto não foi mais fácil. Aguentou as 20 horas todas ao meu lado, controlando gráficos de contracções e atendendo telefonemas ansiosos... ainda hoje ele diz, que só não sentiu fisicamente a dor, mas a angústia foi tanta, que não pôde deixar de sofrer também. Perdi a conta aos “toques” que me fizeram e lembro-me de estar prestes a entrar em choque na mesa de operações, quando por falta de eficácia da epidural me senti quase ser esventrada para a minha filha sair! Não foi bonito, mas foi sem sombra de dúvida a experiência física mais intensa que senti na vida! Quando finalmente me deixaram sair do bloco, ele, de braços dormentes, cara inchada, olhos aguados segurava no colo o nosso pequenino rebento, que quando foi encostada ao meu peito se apressou a mamar como se não houvesse amanhã! E foi aí que a senti... pela primeira vez foi aí que lhe “tirei a pinta”, lhe decorei contornos, me afeiçoei a ela!

Em dois anos de vida dela muito na minha vida mudou. Acho que se chama a isso crescer! E é um facto, eu cresci com ela! Hoje nada me dá mais gozo do que ouvir a voz dela, o seu sorriso e nada representa maior tortura do que saber que ela está a sofrer ou triste, ou doente! Se ela estiver bem, eu estou bem... e eu tenho feito durante estes 2 anos, das tripas coração para que tudo esteja sempre bem com ela! Tenho tido sucessos e alguns revezes, mas no geral, estes foram os dois anos mais marcantes da minha vida, sem sombra de dúvida!

À minha filha escrevi há tempos largos uma carta, onde vou acrescentando coisas que não quero deixar de lhe transmitir, porque estou certa, que se algum dia eu lhe faltar, alguém lha fará chegar em mãos... Hoje, porque o dia é de festa, vocês também recebem prendas e passo a transcrever os parágrafos iniciais dessa carta, totalmente inéditos, totalmente por ler, totalmente sentidos. Espero que gostem!



“Carta à Minha Filha:
Servem as presentes e futuras folhas de papel desta carta para te transmitir tudo e qualquer coisa que não me lembre de te ensinar ao longo dos dias da nossa convivência conjunta.
No caso de algum dia te faltar e/ou por ausência de mente ou capacidades físicas te não possa transmitir aquilo que tenciono ensinar-te, mostrar-te, dizer-te ou pura e simplesmente dar-te a conhecer ao longo das nossas vidas, gostava que lesses esta carta, e no caso de a não puderes ler, que a lessem para ti.
Antes de mais nada, e a coisa mais importante que eu quero que tu saibas e de que nunca te esqueças é que... tu, Minha Filha, foste fruto de um grande amor e és amada de uma forma tão forte, intensa e incondicional, que se torna indescritível o sentimento que me deste a conhecer.
Tu, minha amada, desejada e querida filha tens o mérito de me teres dado a conhecer o único amor que não necessita de retribuição, que é infinito e infindável e que me levaria a abdicar de tudo na vida, incluindo da própria vida em si, se tal se provasse necessário.
Por tua causa tornei-me uma pessoa melhor e decidi tomar em mãos a tarefa de melhorar o mundo, para que um mundo melhor te possa acolher.
Desde que nasceste tudo na minha vida gira à tua volta e tu estás em tudo nela.
Minha querida, cresce e vive sempre com a certeza de que és muito amada e que se depender de mim, nada te faltará!
No meu curto tempo de vida aprendi algumas coisas que penso te possam ser úteis. Algumas dessas coisas serão talvez tão essenciais à tua vida como forma à minha:
1. Não queiras viver a vida sem amor! Amar o próximo e amarmo-nos a nós próprios é tão essencial à vida como o próprio acto de respirar. Mas lembra-te, para amares e saberes amar os outros, tens acima de tudo que te saber amar a ti própria.
2. Ama-te a ti própria, pois ninguém o fará melhor do que tu. Estima-te, aprende-te, conhece-te e acima de tudo aceita-te! Exactamente como és, com todas as perfeições e vicissitudes... pois se há algo que aprendi é que se tu não te amares, dificilmente alguém te amará também.
3. Acredita em ti. Mais do que ninguém tu conheces-te a ti própria. “ouve-te”, “respeita-te”, “protege-te”. Defende aquilo em que acreditas e não tenhas medo de rumar contra a maré, mas lembra-te, não o faças por orgulho, fá-lo por convicção!
4. Lembra-te: todos são nossos semelhantes! Como nós, todos têm alegrias, tristezas, dias bons, dias maus, todos são filhos ou pais de alguém, irmãos ou amigos... por isso, independentemente da raça ou credo faz aos outros como quererias que fizessem a ti!
5. Aceita os erros. Afinal de contas, “errar é humano”. Hoje erra outro, amanhã errarás tu! Aprenderás com o tempo, que aceitar os erros é encará-los de frente, evoluir e aprender.
(...)”



A carta continua, mas é para ela. Não podia deixar de o ser. Como tudo na minha vida, desde o dia em que a senti nascer!


PARABÉNS Minha Filha, Meu Amor!

Obrigada pela dádiva da tua vida na minha!

quarta-feira, 26 de maio de 2010

Amanhã no AO - HOJE "Áqui P'rÁ VocÊIS"!


Atenção! Antes de mais, que fique desde já bem claro, que apesar de eu não ser totalmente céptica em relação à mudança, sou parcialmente céptica em relação a algumas mudanças. De resto, sofro da síndrome de “criança no primeiro dia de aulas” naquilo que diz respeito à mudança. Lembro-me de ter tido um coleguinha de turma, que tinha as reacções mais estranhas em relação aos primeiros dias de aulas: ou vomitava em jacto ao pisar pé dentro da sala de aula, ou ficava muito vermelho a pontos de sufocar, ou tremia que nem varas verdes até acabar por cair redondo no chão! Não sei ao certo, até hoje, o que lhe provocaria tal angústia, porque a nossa professora da primária foi sempre a mesma, quatro anos seguidos, uma senhora amorosa, com nome de flor, que nos tratava por “periquitinhos”! No entanto, a reacção dele, ano após ano, durante todo o ensino primário foi sempre esta. Uma espécie de “alergia crónica” aos primeiros dias de aula. Bom, digamos que eu não sou exactamente alérgica crónica à mudança, mas tenho algumas “irritações” nervosas aquando da fase de ponderação de mudança e início da transição. Ainda assim, mal sinto o pé tocar na água, mergulho! Talvez este meu receio inicial se justifique por ser ainda daquelas raras pessoas que acredita que na vida tudo pode correr de acordo com o planeado, se quando fizermos um plano, acreditarmos nele e nos agarrarmos com unhas e dentes, cingindo-nos só a ele, com todas as metas e objectivos traçados, atingindo desse modo todas as etapas plena e jovialmente. Mas ao fim de quase 30 anos, até eu começo a acreditar que às vezes é nos planos inesperados e nas mudanças súbitas que nós conseguimos encontrar os nossos melhores projectos e maiores realizações.
Em tempos de crise, porém, algumas mudanças, são encaradas como derradeiros actos insanos, não de “besta sadia”, mas de “malucos varridos” mesmo. O grande António Variações escreveu em tempos, algo recentemente musicado e trazido à nossa lembrança pelos sons dos ‘Humanos’, onde nos lembra que estamos “sempre a tempo de mudar” e nos recomenda em tom “amigo”: “Muda de vida, se tu não vives satisfeito”. Segundo ele não deveríamos viver “contrafeitos”. Maior verdade não podia haver, mas em termos práticos eu conto pelos dedos de uma mão as pessoas que eu conheço e que, em um ou mais aspectos das suas vidas, não vivem “contrafeitos”. Será por resistirem sistematicamente à mudança?! Ou será porque no fundo andamos todos à procura de algo completamente irreal, que é a busca da perfeição, felicidade absoluta e completa realização?!
Talvez seja por uma combinação de factores, mas a verdade é que com tanto empréstimo à perna e “despesa mensal fixa”, não há espaço para margem de manobra e grandes mudanças na vida da maior parte das pessoas. Os que realmente se podem dar ao luxo de mudar, os que acreditam que “quem muda”, alguém ajuda... os destemidos, corajosos. Os que têm o descaramento de arriscar e pura e simplesmente “mudar”, nem sempre caem de pé, como os gatos... mas às vezes também não perdem a vida por causa disso. Não será afinal muito mais divertido sofrer as descargas de adrenalina que as emoções de mudança provocam, do que viver no marasmo dos dias, ignorando um coração forte a latejar dentro de nós?! “Olha que a vida não, não é nem deve ser / Como um castigo que tu terás que viver!”. No alto da sua emoção e inteligência, Raul Solnado pedia-nos um dia: “Façam o favor de ser felizes!”. Eu, acho que não se poderia pedir nada melhor a ninguém! Se é preciso coragem para se tentar ser feliz?! É! Se é impossível ser feliz todos os dias?! Depende... Mas que apesar de todo o cepticismo, descrença, desconfiança e medo vale a pena mudar, às vezes, para se tentar ser um bocadinho mais feliz, isso estou certa que sim! E então?! O que é que vão fazer hoje?! Ficar ou Mudar?!

Mudança (de)vida!
Croniquices da Mulher a 1000/h, por Sílvia Martins

terça-feira, 25 de maio de 2010

Aturem-me...





... porque ser mãe babada é isto!

A 2 dias...



... de fazer 2 anos!

(Alguém me explica porque é que eu gosto tanto deste estilo colorido, descontraído e mix match das miúdas?!)

"We are all under the sun"...


O fim-de-semana foi tão bom, mas tão bom, com direito a feriado regional e tudo ontem, que eu já devia saber que esta terça-feira ia ter sabor a segunda... acordei com uma dor de cabeça fatal, a miúda continua constipada e amanhã começo uma formação que me vai ocupar durante um mês todos os dias das 18:30 às 22:30 e todos os Sábados das 09:00 às 18:00! Mas é por uma boa causa e para além disso este é um dos projectos que tenho vindo a adiar desde que fui mãe e desde que me mudei para esta ilha! No entanto, ontem, fui abalada por um medo de deixar a pequenita tantas horas sozinha com o pai... é que esta semana nem ir buscá-la posso e vou ter que faltar à formação já na quinta-feira, porque ela faz aninhos, enfim, senti-me “vai-não-vai” para desistir, mesmo antes de ter começado! E é por isso que é bom ter ao nosso lado quem nos ame, quem sinceramente se preocupe connosco e que adivinhando o que nos vai na alma nos diga: “Não te preocupes! Vai correr tudo bem. Não quero que deixes de fazer mais isto por nós... deixa-me ser eu agora ajudar-te a fazer alguma coisa por ti!”. E assim, amanhã começo mais uma aventura! Para além disso, espero que entre amanhã ou depois comecem as entrevistas para a minha “substituta” e que eu possa no início da próxima semana partir para “outros voos”!

sexta-feira, 21 de maio de 2010


Este fim-de-semana tenho, porque tenho mesmo, que organizar o meu guarda-roupa. Pôr tudo em ordem nas gavetas e armários, separar “o trigo do joio”... tenho que o fazer porque, para além da desarrumação vigente actualmente em tudo o que é espaço de arrumação no meu quarto, eu tenho esta prática quase como um ritual ao género “dança da chuva”, mas ao contrário... a ver se o sol se instala definitivamente nesta ilha, contrariando as agoiradas previsões meteorológicas e tudo o que é voz de sapiência popular, que diz que este ano a ilha só terá um mês de Verão e que para o ano será ano de “torrão”!

Para além disso, hoje é sexta-feira e eu espero que este final de semana seja para mim também o final de mais uma etapa na minha vida, sendo que aguardo com ansiedade a nova fase que aí vem, na esperança de que este positivismo, com cheirinho a sexta-feira me contagie para o resto do ano! E já agora, que estamos em fase de “desejos”, que me contagie a mim e a vocês todos, que por aqui passam e têm a “pachorra” de ler os devaneios desta pobre alma de rapariga perdida num mundo de amor e ilusão...
Volto mais logo!


P.S.- Já alguém reparou, que finalmente sincronizei o fuso horário do estaminé?! Estava no fuso horário do Pacífico, segundo consta...

quinta-feira, 20 de maio de 2010

Voa, voa...



Esta semente,
que eu carreguei comigo 42 semanas, exactas,
está a 7 dias de fazer 2 anos...
e eu...
eu estou a pontos de desatar a chorar!
CREDO, como o tempo voa...

HOJE no AO - "Os Crisulentos dos 500 Euros"

Quando eu ainda estudava no preparatório, lembro-me de ter participado na minha primeira manifestação. Lembro-me de envergar um cartaz onde se lia “Ó Leite, já estás a azedar!”. Lembro-me de ter pedido para me explicarem o sentido do cartaz. Lembro-me também do barulho, dos gritos, dos arrepios de pele de galinha e do orgulho nos olhos, quando os alunos do secundário e universitário, passando por nós nos aplaudiam e diziam: “Boa! Hoje é por nós, mas amanhã para vocês!”. Lembro-me de nunca me ter resignado com nada. Muitas vezes, nas aulas, aquando de uma explicação menos razoável nunca hesitei em perguntar, questionar, indagar, tudo assim, repetitivamente, insistentemente e exaustivamente. Lembro-me de ter escrito o meu primeiro texto publicado no jornal da escola revoltando-me contra o apelido da minha geração, lembram-se de nós?! A “geração rasca”?! Pois é... Já mais tarde, para o Jornal da Faculdade escrevi outro, acerca do nosso novo epíteto, “geração à rasca”! A geração “aflitinha” para terminar o curso, “aflitinha” para pagar as propinas, “aflitinha” para arranjar emprego! E hoje, ganhámos novo título: o da “geração dos 500 euros”. Vocês sabem quem somos... aqueles, que queimaram pestanas anos a fio, resistiram a tudo o que foi alteração de planos curriculares, provas e pagamento de propinas! Nós somos os licenciados que pagaram os estudos com o suor do trabalho dos nossos pais, aqueles que queriam para nós “ um futuro melhor do que o deles”! Nós somos os que cresceram sem telemóveis, com direito a carteirinha para trazer o passe dos transportes públicos ao peito! Somos os que sobreviveram aos “andarilhos” e à violência escolar, que na altura não se chamava “bullying”, mas “a força dos mais fortes” e que nunca mostrámos medo perante a régua de madeira pousada na mesa da professora! E agora?! Agora quem somos nós afinal?! Agora... agora somos os “temporários”, os recibos verdes, alguns mais verdadeiros, outros mais falaciosos, somos os funcionários públicos sem regalias. Os idealistas. Somos a geração que se endivida por 40 anos para comprar casa, pelo menos 4 anos para comprar carro e que acaba por não saber nunca o que o amanhã trará!
A “geração dos 500 euros” é uma geração letrada, sim senhor! Sabe de História, Filosofia, Direito e Literatura Medieval, fala pelo menos 3 línguas na perfeição e parte-se do princípio que saiba ler pelo menos mais 3. É uma geração cheia de “conhecimentos de informática na óptica do utilizador”, possuidora nata de talentos sociais, “boa capacidade de trabalho em grupo” (que remédio!) e com carta de condução! Uma sociedade onde, supostamente, a igualdade de direitos e deveres entre homens e mulheres vigora e onde quem espera, sempre desespera!
Mas nós somos mais do que isso: somos os professores de matemática em caixas de hiper-mercados, os filósofos de 30 anos que nunca tiveram um primeiro emprego, as professoras de português, que querendo local fixo de trabalho se dedicam à prática administrativa e os historiadores, que sabendo datas e factos de todos os livros, alguns de cor, nos indicam prateleiras e estantes em tudo o que é FNAC!
Bem sucedidos, também temos alguns, os senhores doutores cujo pai era do ramo e o empregou na Clínica, o dentista amigo, que “pediu emprestado” para montar consultório, os eternos “trolhas de canudo”, que vão pulando de obra em obra, qual marinheiro de porto em porto. Somos a geração da canção do “coitadinho”, destinados às constantes “dietas da crise”! A nossa geração é talvez das mais ambiciosas de sempre, pejados de sonhos, inundados de histórias de finais felizes “á la Hollywood” e “à la Disneyworld”, mas a quem melhor se aplicará a velha máxima de que, no fundo, no fundo, a única verdade, verdadinha é a de que, quem se lixa é única e simplesmente sempre o mesmo... o pobre do “mexilhão”!

O namoro acabou...


... estes já vêm a caminho!

Entre nós é assim...


... a fotografia ou fica bem à primeira, ou não fica de todo!

Nós não somos muito chegados à paragem do momento para o registo “kodak”, mas eu, principalmente, gosto de guardar registo dos momentos! Ultimamente, e por uma questão de facilitismo tenho-o feito com o telemóvel, mas adorava ser capaz de nunca me esquecer de carregar a bateria da máquina fotográfica... coisa que não sou! Eu até a trago na carteira, com cabos e tudo, mas quando chega a hora “h” há sempre algo que falha!
No entanto, uma coisa em que eu reparo e que não deixa de ser irónico é que, os fotógrafos mais incautos, inexperientes e emotivos, como eu, caem frequentemente na tentação do “pára, pára aí e olha lá para a câmara”! O que não deixa de ser um contra-senso, pois se é a alegria do momento que querem apanhar, a mim tiram-ma logo toda com o meu pânico de “será que vou ficar bem na foto?!”.
Mas aqui entre nós, é como eu sempre digo, nem sempre a felicidade está na maior perfeição. Às vezes, as fotos mais bonitas são as mais imperfeitas e às vezes, os momentos mais perfeitos são os que não permitem sequer o tempo para a foto.
Este fim-de-semana foi assim, para nós, quase perfeito! E essas foram tiradas logo a seguir a um bom almoço de cozido das Furnas, no nosso jardim preferido no Hotel, com umas companheiras fantásticas, muito queridas e que tornaram este dia muito, muito mais feliz!

quarta-feira, 19 de maio de 2010

VENDO!

VALENTE DOR NAS COSTAS
Impecável, como nova, com menos de duas semanas! Óptima para desculpas para não ir trabalhar, fazer aquele programa chato ou aturar situações/pessoas indesejáveis.
Ofereço a delícia de verem aqui publicado o meu sorriso, assim que me livrar delas!
Numa altura de valorização do empreendorismo, há que arriscar! Que me dizem, temos negócio?!
AUch!

Boa Ideia...




... encomendei aqui!


E ainda pedi para juntar mais este:

Com estes... estou em fase de namoro:





Ah e tal a crise e tal... e que não pode ser, não se pode! Estamos todos a contar trocos, a dar graças a Deus por ter um emprego, mesmo não gostando dele, mesmo não chegando para pagar as contas, mesmo correndo o sério risco de ser infeliz... ah e tal, a crise, que não se pode e estamos todos a pontos de ficar louquinhos de tanto stress e pressão e bananas na cabeça e Carmen Miranda e vamos ver se nos aguentamos... ah e tal, que peninha do nosso País, que coisa, que desgraça, coitadinhos de nós... mas acalmem-se... não tarda nada está aí o Mundial... e olhem, é o puto do “bacanal”! Tudo a morrer de amor e orgulho à camisola, a gritar POR-TU-GAL a plenos pulmões! E Viva a Lusofonia, que só hoje já recebi 4 e-mails de publicidade para ganhar bilhetes para a África de Sul... ah... e uma Vuvuzela! Afinal de contas, o que seria a minha vida neste Mundial sem uma Vuvuzela?!

terça-feira, 18 de maio de 2010

Tomei a liberdade...


... de partilhar convosco isto:


"Se puderes,

Sem angústia

E sem pressa.

E os passos que deres,

Nesse caminho duro do futuro

Dá-os em liberdade.

Enquanto não alcances

Não descanses.

De nenhum fruto queiras só metade.

E, nunca saciado,

Vai colhendo ilusões sucessivas no pomar.

Sempre a sonhar e vendo

O logro da aventura.


És Homem, não te esqueças!

Só é tua a loucura

Onde, com lucidez, te reconheças…"


Miguel Torga


Porque há muito quem tenha escrito, mas poucos que o tenham feito, como se fosse só para nós!

Um bilhete de ida...


Eu não gosto de mudanças! Aliás... não é bem que não goste, mas custa-me! “Dar o salto”, arriscar, trocar o “certo pelo incerto”, mesmo na certeza de que este incerto será o lugar mais certo para mim. Tenho um defeito de fabrico, não consigo celebrar a mudança, mesmo quando acredito que tudo aquilo que ela vai trazer é bom! Tenho este defeito. Mas depois tenho outras virtudes: a coragem, a destreza, a desfaçatez de acreditar que sou capaz e o descaramento de tentar mudar!
Estes últimos dias têm sido um verdadeiro tumulto! Entre trocas de e-mails, reuniões, telefonemas, esperas, negociações e pensar... muito pensar... o certo parece-me um tédio e tudo dentro de mim é sede de mudança! Não sei se vai correr bem, não sei se vou ser bem sucedida, se vou gostar! Seria louca em acreditar que sim, sem dúvidas nem hesitações... a vida ensinou-me, com os seus avanços e retrocessos, que até no mais belo pano cai a mancha e que aquilo que nos faz feliz nem sempre é o mais perfeito! Assim sendo, decidi arriscar, com tudo o que isso acarreta, com todas as mudanças que isso implicará e em breve, conto eu que possa ser muito brevemente, deixarei de “bloggar” deste sítio onde me encontro... e o futuro... o futuro o amanhã dirá!
Sabem, eu acredito que realmente, a idade traz muitos benefícios, inclusive a capacidade de nos resignarmos e acomodarmos, com a certeza e o conforto de que assim é que somos felizes! É por isso, que o tempo de mudança é agora, hoje... porque me recuso a deixar de acreditar e abraçar o “marasmo” de uma vida de “certezas absolutas”, pois certa, certa mesmo, essa é só a morte, tudo o resto são promessas de certezas, com que nos iludimos diariamente, engolindo-as aos pouquinhos com copinhos de água de paciência e conformismo!
Hoje sinto-me privilegiada, pois a oportunidade passou-me à frente e eu estou em condições de lhe tocar com a mão! Ao mesmo tempo, morro de medo que as coisas corram mal... mas isso, isso só saberei se arriscar! E hoje, arrisco!

segunda-feira, 17 de maio de 2010

sexta-feira, 14 de maio de 2010

Moral da História...

" I must become a lion hearted girl

Ready for a fight

Before I make the final sacrifice"

"Pais para toda a obra" - 13.05.10 no AO


Seria de esperar que a Croniquice de hoje fosse sobre o Papa, ou sobre as festas do Senhor Santo Cristo, ou sobre a nuvem de cinzas que espalhou a confusão... seria... mas como também já é de esperar para quem me lê, eu não escrevo obrigatoriamente sobre as notícias “quentes” do momento! E é por isso, mas só por isso, hoje vou escrever sobre as coisas que mais me ofendem enquanto mãe no século XXI. Eu sou mãe apenas há dois anos, de apenas um filho, aliás, sem querer ser sexista, mas sendo exacta, uma filha. Não tenho por isso vasta experiência no ramo, nem conhecimentos de causa de largos anos ou grandes teorias formadas ao longo do meu longo empirismo! No entanto sou mãe e como tal tenho direito a opinar sobre a minha curta, mas activa experiência, acerca do meu recente, mas empenhado esforço na procura da realização do meu melhor papel enquanto mãe e deixem-me que vos diga, que há coisas que me dão a volta ao estômago. Não há nada, mas nada que me revolte mais, que me faça mais “espécie” do que as opiniões fundadas e cristalizadas acerca dos pais dos tempos que correm. Se não batem é porque são uns “paus-mandados”, se batem é porque são violentos, agressivos e nunca deviam ter sido pais. Se dão tudo aos filhos é porque os vão estragar, se não dão é porque são negligentes e rudes. Se os pais se preocupam e levam os miúdos a tudo o que é especialista e ligam para a creche todos os dias é porque são galinhas e doentios, se não se preocupam, levam ao pediatra ou ligam para a Creche é porque são uns “bastardos” ingratos que deixam os miúdos ao “Deus dará”. Se os pais levam os miúdos para todo o lado com eles, eventos sociais, espaços públicos, locais exóticos incluídos, são uns “loucos destemidos e sem medida, que não têm noção da barulheira que as crianças fazem e caos e confusão”... se não os levam, são uns “castradores”, que nem deixam as crianças conviver, “nunca hão-de aprender a socializar aqueles pobres meninos”! Enfim, aquilo que mais vejo por aí é gente que opina livremente, sempre que lhe dá na real gana, sem a mínima preocupação do efeito que essas “opiniões” possam ter no “desempenho” enquanto pais, dos constantes alvos da crítica! “Ah e tal, que as crianças de hoje não têm educação...”, “ah e tal que os paizinhos são quem tem culpa”... não me entendam mal, não estou aqui a escrever para fazer a defesa dos “coitadinhos” ou ser advogado do diabo de ninguém, mas a verdade é que a sociedade penaliza cada vez mais os pais, esquecendo-se frequentemente que as exigências que são feitas aos pais actualmente em nada se comparam às do “antigamente”! Ora notem, que não há Pai interessado hoje em dia que não conheça de cor uma ou duas teorias do sono ou de alimentação dos pediatras mais afamados, não há Pai atento, que não saiba o percentil do seu filho ou Pai cuidadoso, que não tenha cadeirinha de carro e de passeio e berço conforme as normas de segurança... digam-me lá, com sinceridade, qual era o Pai que há vinte e poucos anos atrás sabia ou fazia ou sequer se preocupava com tudo isso?! Qual era o Pai ou Mãe, que há trinta e mais anos atrás se preocupava se o menino socializava ou se ia ficar traumatizado com a pancada que apanhava ou se chateava com os professores por causa das “reguadas” e castigos, ou sequer se incomodava se o miúdo tinha actividades extra-curriculares ou não?! E agora os culpados são os pais! Pois, se calhar são... mas apenas por dar ouvidos a vozes, que segundo reza a lenda, não chegam aos céus! Os filhos dos outros “incomodam” nos espaços públicos?! Pois então fiquem em casa! Algo de errado se passa na nossa sociedade quando educar é alvo de crítica, o palrar de uma criança é “barulho” e as suas brincadeiras uma “confusão”. Quando é que será que nos esquecemos todos, que também nós um dia já fomos crianças?!

quarta-feira, 12 de maio de 2010

Cartas na Mesa...


Eu não sou pessoa de sonhos extravagantes, nem de gostos luxuosos, mas gosto de conforto, de alguma segurança, de certezas e de saber que posso contar minimamente com o que o amanhã trará! Infelizmente, acho que quem pede pouco nesta vida recebe ainda menos e que quem pede muito e faz menos do que nós pedimos, acaba por ser quase sempre bafejado pela sorte dos “loucos”! É a “ironia” do universo!
Vejo muito quem tenha nascido em berço de ouro, mais ainda quem lute todos os dias por singrar e ser alguém! Em várias gerações de mulheres e homens na minha família paterna e materna eu fui a primeira a ser licenciada! A ser “doutora”, como diz a minha avó... e posso dizer, com toda a certeza, que sou a primeira a ter o futuro económico e financeiro mais instável e tremido de todos... isto porque quem estuda até aos vinte e poucos anos tarda em entrar no mercado de trabalho e o curso em que apostou há 5 anos atrás, caduca e expira em 5 minutos, quando as tendências do mercado se voltam para outros lados!
Eu posso dizer que tenho uma licenciatura (não de Bolonha), uma pós-graduação concluída e outra por concluir e que trabalhei 7 anos a recibos verdes para diferentes entidades... que nunca tive um salário fixo acima dos 600 euros por mês e que o primeiro contrato que me fizeram foi numa empresa de construção, onde desempenho funções de “escriturária de 2ª”, em que o salário mal pagaria todas as minhas despesas fixas, sem contar com os extras! Escrevo uma crónica semanal para o jornal, sem remuneração e sou mãe disponível “pro bono”!
Não me levem a mal, portanto, que me sinta revoltada, por ter aprendido latim, alemão, inglês, francês, italiano, russo, espanhol e neerlandês, por ter decorado tudo o que foi feito histórico significativo de 4 países distintos, por ter lido os clássicos gregos e romanos, por ter tido aulas de Literatura Brasileira, orais e marginais, literatura de expressão africana, literatura alemã medieval, por ter decorado o alfabeto fonético e saber transcrevê-lo, por saber a diferença entre fonologia, fonética, semântica, sintaxe e pragmática, por ter aprendido linguística alemã e gramática de valências, técnicas de tradução e didáctica de ensino de português a estrangeiros, escrita criativa e bem sei lá eu mais o quê e agora chegue a casa cansada do tédio profissional de uma função mal remunerada, que nada tem a ver com a minha formação, onde me tratam por “menina”, com o único conforto de que todos os meses o salário me cairá na conta, até ao dia 10! Sabendo que tenho que me dar por feliz por estar a contrato, por ter emprego, por não ter salários em atraso e receber o 13º mês, com direito a férias e tudo...
É triste! Juro-vos, tenho dias em que me deito frustrada e acordo mais frustrada ainda! Tenho dias em que o meu único consolo é a satisfação de saber que o meu carro está podre, mas pago, que a minha casa é humilde, mas limpa e que eu sou mais eu quando não calo, mas grito, ainda que possa ser o maior disparate da minha vida, com toda a certeza de que o mérito do mesmo é todo meu!
E agora digam-me... com que cara querem que eu mande a minha filha “estudar para ser alguém na vida”?! Haja paciência!

Cinderela de pé de chinelo na corda bamba das suas miseráveis ambições...


E eis que o email chegou ontem, a marcar reunião para ontem... no final ficou no ar um telefonema até ao fim do dia de ontem... e eis que até hoje... nada!

terça-feira, 11 de maio de 2010


Isto já começa a ser repetitivo, mas estou de volta! Depois de mais uma otite, uma suspeita de varicela, muita febre, muita birra, muita neura e rinohmer... enfim... depois de tudo isso e um feriado municipal, aqui estou eu outra vez! Já perdi a conta às viroses, já me rendi às evidências e agora consolo-me com dias como o de hoje... em que pura e simplesmente: não se passa nada!
Estou cansada a acumular maleitas de stress, que ora me dão dores no braço, ora nas costas, ora me aparecem negras inexplicáveis nas pernas... enfim... mais duas viroses destas assim de rajada e quem se “virosa” de vez sou eu!
A pequenita pobrezinha lá se vai aguentando e tendo em conta as febres e as dores da otite até que se porta muito bem... já na hora do antibiótico... Cruzes, nem é bom lembrar!
Por aqui estamos em semana do Senhor Santo Cristo dos Milagres, a festa das festas cá na ilha, e eu estou tentada a ir falar com o Senhor e fazer-lhe um pedido... mas ele deve estar cheio de trabalho e eu tenho para mim que ele não vai querer nada comigo! Enfim... por hoje é isto, estou oficialmente resignada! O que não é bom meus senhores, não é de todo bom!

"Tum-Tum, Tum-Tum" no AO a 06.05.10


TUM-TUM, TUM-TUM... batia como se tivesse acabado de correr a maratona. TUM-TUM, TUM-TUM... batia com tanta força que o sentia quase querer sair de dentro de mim. TUM-TUM, TUM-TUM... sentia-o agitado na zona lateral do meu pescoço, tão perto da minha boca, que me secava a saliva e me aspirava o respirar! TUM-TUm, TUm-Tum... talvez fosse isto a experiência que o povo denomina de “ficar com o coração na boca”. TUM-TUm, Tum-Tum, TUm-Tum, Tum-Tum... os ombros começaram a tremelicar e antes que eu pudesse dizer a primeira das muitas palavras que para sempre te diria senti a palma das mãos frias e os pés a enrijecerem-se, como que contrariando a vontade do corpo em querer fugir dali. TUM-TUM, TUM-TUM... Ao abrir a boca, prenderam-se-me os braços ao corpo, as veias todas se esticaram e saiu um tímido e preso “olá”, juntamente com um sorriso de expectação... TUM-TUM, TUM-TUM, batia que nem louco o meu pobre coração. TUM-TUM, TUM-TUM... como se me quisesse castigar pelo que eu lhe estava a fazer: “Estás Louca?! TUM-TUM! Estás a ouvir-me?! TUM-TUM! Sai daí, pira-te, pisga-te, foge, não fiques, dá corda aos vitorinos e atira as solas ao asfalto!”... TUM-TUM, TUM-TUM... mas também ele já só o dizia por medo, por receio de se quebrar e partir... TUM-TUm, Tum-Tum... lembrou-se dos dias de tristeza, em que bateu descompassado, quase sem ritmo, quase sem força... Tum-Tum, Tum-Tum... lentamente começou a esmorecer, a desacelerar... tum-tum... tum-tum... os tremores dos ombros pararam, os pés relaxaram, as mãos secaram e a boca humedeceu-se! Não havia volta a dar! Vimo-lo depois, virar-se na nossa direcção e ao nosso “olá” responder com um sorriso... TUM-TUM, TUM-TUM! Alegria, batucadas, estrelinhas e fogos de artifício! O que se seguiu foi tudo aquilo que sempre se segue ao encontro da Paixão! O coração bateu muitas vezes, dançou samba, soou timbaladas, batucadas de meia noite... E é tão bom sentir assim o nosso coração bater dentro de nós! É tão importante senti-lo bater assim, de tempos a tempos, de vez em vez... umas vezes saltitando, umas vezes colando-se-nos ao palato... porque a verdadeira essência da vida está em senti-la na boca e nos membros, com menor, ou maior intensidade e deixarmo-nos vibrar, que nem sinos depois da derradeira badalada!
Enquanto escrevo relembro todas estas sensações do nosso primeiro encontro, da primeira vez que te vi, da segunda e terceira e de tantas outras que se lhe seguiram e penso de mim, para comigo, que estar apaixonado deve ser das sensações mais fortes em adrenalina e produção de “hormonas da felicidade” que existe. Lamento que os Homens não se possam apaixonar todos os dias! Está certo, ficamos mais apalermados, um bocadinho mais aéreos, distraídos, suspirantes e desejosos... mas também ficamos muitas vezes mais felizes, muito mais crentes, mais positivos e voluntariosos. A Paixão é mesmo assim... tum-tum, faz-nos lembrar de que nem só no mundo das Fadas é possível viver sonhos ou percorrer campos verdes de mãos dadas, sem noção do tempo ou da razão. A paixão faz-nos ressuscitar a criança que há dentro de nós e não ficar chateados por correr à chuva ou rebolar na areia, ou rir a alto e bom som, comer de boca aberta, ser selvagem, mas um “bom selvagem”, no fundo ser inocentemente feliz. A memória traz-nos os odores, as cores, o calor, a sensação de corpo transpirado e coração a pular por baixo do peito, visível a olho nu.
A Paixão revisitada, a paixão que nos alenta... porque nem só do racional vive o homem, nem só do que é certo, possível, plausível, perfeitamente concreto ou realizável. E de repente lembrei-me de Agustina: "A existência do homem adulto não encerra senão monotonia. A paixão não procede das pessoas, mas de algo a que elas têm de obedecer para não cumprirem apenas uma vida sem impulso e sem fantasia".

quarta-feira, 5 de maio de 2010

... e hoje, é isto:

Sometimes I feel like throwing my hands up in the air

I know I can count on you

Sometimes I feel like saying "Lord I just don't care"

But you've got the love I need To see me through

Sometimes it seems that the going is just too rough

And things go wrong no matter what I do

Now and then it seems that life is just too much

But you've got the love I need to see me through

When food is gone you are my daily meal

When friends are gone I know my savior's love is real

You Know it's real

You got the love

terça-feira, 4 de maio de 2010

waiting for...


Tenho a catraia outra vez com febre. Desde sexta-feira com uma tosse de cão incrível. Ontem, a noite foi para esquecer... se dormi duas horas foi muito! Já não sei que lhe faça... às vezes mais parece que vivo a minha maternidade de virose em virose...
Bem sei, bem sei que com crianças pequenas a maior parte das vezes é mesmo assim, mas custa-me tanto sabê-la doente! Não que ela tenha aspecto disso... porque continua a correr e a brincar mesmo a arder de febre, mas ambas sabemos que ela não está bem. Fica mais dengosa, mais birrenta, mais irritadinha, só quer colo... o meu colo... faz fita para comer, eu não durmo porque estou sempre alerta e depois andamos assim as duas: cansadas!
Para lá da ansiedade do e-mail, que ainda não chegou e de tantas outras coisas, pelas quais tenho que esperar, a espera pela melhoria de saúde dela é a que mais me faz penar, física e psicologicamente!


“...make haste welfare, make haste...”

segunda-feira, 3 de maio de 2010

Da Espera...

Eu não sou uma pessoa pontual. Mas detesto atrasos e detesto esperar! É um contra-senso, bem sei! Bem-vindos ao meu mundo dos 8 ou 80’as!
Estou há 4 dias à espera de um e-mail ou telefonema e só hoje já devo ter aberto a caixa de mail, sem exagero, umas 30 vezes! Não consigo evitar! Bem sei, que o que tem que ser, assim será! Mas será que não dava para ser ou não ser mais rápido!?
É que se me cola o palato mole, entorta-se-me a ponta da língua e eu fico aqui, neste sufoco, nesta ânsia... neste pesar ansioso e pessimista, neste trocar de olhos nervoso. Até as pontinhas dos dedos me tremem.
Ultimamente, não tenho conseguido nada na vida sem esta “espera”. E eu já vos disse que detesto esperar?! Certo?!
E vai desta, agora está-me a chegar o tremelicar nervosinho da pálpebra, e já abri o e-mail mais duas vezes! Daqui a mais cinco minutos terá que ficar para amanhã... e a espera passa de 4 a 5 dias, de quase uma semana completa... quem já esperou um ano inteiro devia saber esperar 5 dias, não é?! Mas a verdade é que a espera custa e quem tarda aborrece! Tenho dito!
Com isto, vou só ali abrir o e-mail mais duas vezes e depois desligo!
Até amanhã.

Sei que este País faz mal quando...


1 - ... ao ouvir novas notícias das nuvens de cinza do vulcão da Islândia logo a seguir a uma notícia do TGV, penso que esta trama dos vulcões bem que podia ser conspiração para favorecer a aprovação do mesmo! É que o raio do vulcão "deu mesmo jeito"!

2- ... ao ler o acerca do suposto desvio de 17.500 Euros pelo Presidente da Casa do Douro, me ocorre, que ladrão que é ladrão neste País rouba muito mais... Assim, acho uma vergonha correr o risco de ficar com o título de Sr. Gatuno e só "roubar" 17.500 Euros! Reparem, o crime é o mesmo, mas assim por tostões dá "má imagem"!

3- ... penso que as marchas e manifestações no dia do Trabalhador não foram maioritariamente pela melhoria das condições de trabalho, mas pela falta dele!

4- ... acabo de ver o telejornal ou ler as notícias em papel ou online e me sinto nauseada!


Definitivamente, este País faz mal à Saúde!

Srs. Benfiquistas...

Já deviam saber, mas...

InBicta
=
Na minha casa é que não, carágo!
(I have futterwacken vigorously yesterday! Sorry mates!)