quarta-feira, 31 de março de 2010

AMANHÃ no AO - (Hoje, Aqui pra vocês!!!)


Do fútil ao útil vai uma linha fina de opiniões subjectivas, noções leves de economia para totós e frequentemente uma mera questão de gosto. Porque nunca se considerará fútil algo que de facto se goste. E perguntam vocês... porquê esta teorização agora em vésperas da Páscoa?! E eu explico... porque a Quaresma é por definição uma época de reflexão e hoje deu-me para reflectir nas prioridades da vida e naquilo que nos define, os nossos gostos, paixões e opiniões!
Por estas alturas, noutros tempos, a minha querida mãe fazia questão de me comprar uma fatiota nova, sapatos incluídos. Eu chamava-lhe a “roupa da Páscoa”. Parece um pouco parolinho, isto dito assim desta forma, mas a verdade é que os tempos eram outros e não éramos abastados, assim sendo, era com algum contentamento que eu aguardava a chegada da Páscoa, na ânsia de puder receber uma “farpela” nova, escolhida por mim! Ai! Doces dias! Hoje em dia, já ninguém me dá a “roupa da Páscoa” e às vezes, só às vezes eu sinto saudades dessa terna dependência. E podem perguntar vocês... e então agora, que a Mulher a 1000 é mãe, comprará certamente a “roupa da Páscoa” para a sua filha?! Pois... responderei eu, “com muito gosto”! Embora tenha a viva noção de que sendo “outros os tempos” o valor dado à mesma não é igual... e então muitos considerarão isso, hipoteticamente, uma futilidade! Mas roupa é daquelas coisas que está sempre na barreira entre o útil e o fútil, pois todos precisam de roupa! O problema está em saber de quanta precisamos... e aí entram as opiniões subjectivas e as noções de economia para totós aliadas ao gosto de cada um! Ora, vejamos, se para o meu marido o número de sapatos e carteiras que eu tenho será sempre um número por demais elevado (fútil), para mim, o número nunca é suficientemente “útil”! Faz parte das “leis do Universo”, um homem jamais compreenderá a necessidade das mulheres de ter sapatos, assim como uma mulher jamais compreenderá a razão de não os ter! As pessoas desvalorizam as “futilidades” dos outros e não se apercebem frequentemente que as “futilidades” não são o motor que nos faz querer viver, mas a gasolina para o abastecer! Não pode um ser humano viver só das questões fulcrais da vida, dos casos sérios, dos casos reais... às vezes é preciso um certo alheamento, uma certa utopia, uma certa felicidade menor, encontrada nas “pequenas coisas”, que fazem com que na grande escala, o esforço para atingir a “grande felicidade” valha mesmo a pena!
Mas o ritual da celebração da Páscoa não se extinguia só na roupa... não. Este ritual implicava ainda um banho bem tomado, cabelos bem alinhados, sapatos novos bem polidos e meias cheirosinhas! Tudo isto, para nos apresentarmos no nosso melhor à Madrinha! Era quase como uma preparação para uma entrevista de emprego, em que a recompensa não era conseguir o emprego, mas receber elogios, e com sorte, uma prenda! Enfim... seria mais uma futilidade, ou não, porque quando a prenda envolvia uma recompensa monetária, transformava-se logo e sem pós de perlimpimpim na prenda mais útil que se podia querer!
Serão as amêndoas da Páscoa fúteis também?! Serão elas, e segundo toda uma linha de pensamento lógico e nutricionalmente equilibrado, totalmente desnecessárias?! Não creio. Ora dispam a Páscoa de amêndoas, o Natal de rabanadas e o Carnaval de Malassadas e a festa perde o sabor típico que sempre convêm.
E eu?! Serei eu fútil por gastar um texto neste nobre espaço a divagar acerca de “roupas da Páscoa”, amêndoas ou doçaria conventual?! Ora, depende! Depende de quem lê e do que aqui ler... porque aquilo que de facto eu quero dizer é que o (f)útil é uma questão de perspectiva, sempre! E eu, na minha mais humilde opinião, continuo em crer que a única futilidade da vida é mesmo o desperdício de não a querer viver! (Boa Páscoa!)


Título: Do (F)útil!


por Sílvia Martins, Croniquices da Mulher a 1000/h
E para todos os que me lêem, aqui fica o meu apelo... nada de fazer destas marotices aos pobres dos coelhinhos de chocolate! Ehe!
Com esta me vou, que amanhã estou em casa, de assistência à família!
Bem Hajam e Boa Páscoa!!!

P.S.- Talvez vos deixe aqui uma prendinha mais logo... a ver vamos... se forem bons meninos!!!

Verdades no dia antes do dia das Mentiras...


Amanhã é dia 01 de Abril, também conhecido como dia das mentiras... e não sei se por engano ou não, mas nasceram nesse dia duas das pessoas que mais me marcaram até hoje e que celebram amanhã mais uma Primavera!

Uma dessas pessoas, vamos por prioridade de idades, é a minha sogra, que querida que só ela entrou desde o dia em que a conheci directamente para o topo do ranking das pessoas mais humildes, sinceras, dedicadas, corajosas e boas de coração que eu já alguma vez tive conhecimento de existirem! Tem uma história de vida que dava um best-seller e nunca pára de nos surpreender! Do pouco fez sempre muito, para muitos e o tamanho do coração dela suplanta de longe qualquer empreendimento do dubai em valor, dimensão e altura! É nobre a minha sogrinha! Por isso, felizmente, não sei o que é isso de não gostar da sogra... assim sendo só lhe desejo tudo de bom, amanhã como todos os dias do resto da vida dela!

Amanhã irá também fazer anos mais uma pessoa. Talvez “A” pessoa, pois distraída e alheia a datas como só eu, da data do aniversário dela acho que nunca me esqueci! Amanhã faz anos a Teresa! E perguntam vocês... mas quem é “A Teresa”, pois... a Teresa é a minha tia, irmã mais nova da minha mãe, que sonhou anos a fio em chamar-se Carlota, que a minha mãe cuidou como se fosse filha dela, que usou as orelhas presas com fita cola, para esconder esse seu traço dominante, que adora livros e moda e roupas com bonecada, que é fascinada por anjos e fadas, mas diz que não acredita neles, que detesta antúrios e falsas modéstias, que me ensinou que não se diz que não ao que nos querem oferecer, que me mostrou que sozinha na vida, só está quem por vontade quer! Pura e simplesmente, a Teresa é a minha tia mais amiga! Tão amiga, tão amiga, que só distraída lhe chamo tia! A Teresa acompanhou sempre todas as minha maluqueiras, deu-me sempre guarida quando a procurei, deu-me conselhos, foi minha ouvinte e confidente, de coisas que nunca contei a mais ninguém. A Teresa dormiu comigo na ausência do meu marido nos 2 primeiros meses de vida da minha filha. Veio comigo para os Açores, ajudou-me a instalar, fez-me ver que depende de nós, fazer de uma casa um lar. A Teresa superou-se a si própria para ceder aos meus caprichos, fez coisas do “diabo” só para me ver sorrir! A Teresa é e sempre foi um modelo a seguir para mim... por isso e por muito que o afastamento, a distância e o tempo possam deixar mossa de saudade e alguma mágoa, porque no meio dos tropelões da vida às vezes me esqueço da importância real que as pessoas têm, eu sei, que posso contar com a Teresa para tudo e ela pode contar comigo para muito mais! Daqui até ao lar, tenho na agenda sempre uns espaços livres para ti! JURO! E como este lado da minha família não é pródigo na manifestação de afectos, aqui fica veladamente o manifesto do meu afecto por ti! Sabes bem que te adoro, respeito e admiro como se fosses minha irmã/mãe! E a única coisa que te desejo... neste como em todos os outros dias do resto da tua vida... é que consigas sempre o que queres e que nunca te esqueças de pôr a tua felicidade em primeiro lugar... E agora pega lá uma musiquinha que eu sei que gostas! ;)


terça-feira, 30 de março de 2010

La Dolce Vita!


Só para que conste... esta foto é de um local que existe mesmo... e sabem que mais... eu moro mesmo aqui... em frente ao mar...
Ahhhh... como é bom ter um dia inteiro de sol nesta ilha!

A minha mãe é como a pescada, antes de ser já o era! Nasceu a 30 de Março, mas foi registada como tendo nascido a 27! Nós, lá em casa, sempre festejámos a 27. Mas também lhe damos os parabéns a 30. Ela, não festeja em nenhum dos dias. Porque a minha mãe é mesmo assim. A minha mãe não é de festas! A minha mãe não é de rambóias e galhofadas, nem de bailaricos ou grandes convívios... não... nisso saio todinha ao meu pai! A minha mãe não dá gargalhadas sonoras, nem fala alto, nem berra! Aliás, acho que nunca ouvi a minha mãe berrar!
A minha mãe é como as flores do campo, de beleza discreta, rude até a um primeiro olhar, mas sempre as preferidas de toda a gente! Ela é como o detalhe de que toda a paisagem precisa e sem a qual ela nunca estaria completa!
A minha mãe não tem amigas, com quem vá tomar chá, fazer compras ou dar duas de letra!
Não!
Mas a minha mãe é a pessoa mais sincera e amigável que conheço! A minha mãe cozinha bem “pa caraças”, sabe sempre que remédios devemos tomar, adivinha-nos os males da alma e tem sempre duas palavras de reflexão para dar! A minha mãe não é nada como eu. Mas eu gostava de ser mais como a minha mãe...
Acho que só vi a minha mãe chorar para aí umas três vezes na minha vida... mas sei que já deve ter chorado muitas mais! A primeira vez que “vi” com olhos de ver a minha mãe a chorar foi quando ela viu a neta! Pegou-a no colo, olhou para mim, tentou falar... mas só chorou... quase compulsivamente! Talvez porque soubesse, que a par de uma grande felicidade, um filho é também uma grande responsabilidade! A minha mãe é mulher de carreira, discreta, empenhada, muito profissional... mas nem por isso desleixou os cuidados que tinha comigo.
A minha mãe não sabe nadar, não sabe andar de bicicleta e desde que eu tinha 5 anos começou a usar saias pelo joelho até eu ter para aí uns 18... Hoje em dia, a minha mãe já só usa calças! Da minha mãe herdei a paixão por anéis, pulseiras, colares, lenços, lencinhos, cachecóis e echarpes. Não lhe herdei a calma, nem o temperamento pausado... herdei-lhe um pouco da frieza e neutralidade, mas não herdei nem os olhos verdes, nem o cabelo escuro... agora cada vez mais branco! Herdei-lhe a paixão pelo campo, pelos animais, pela família!
A minha mãe é uma Mãe assim com “M” maiúsculo...
...e como ela está lixada da vida, porque não encara bem o passar dos anos, eu hoje, não lhe dou os parabéns... mas digo-lhe antes que a adoro, hoje menos do que amanhã!

segunda-feira, 29 de março de 2010

O Brilho da Fama...

... deturpa a visão! Só pode! E a páginas tantas, a fama, chega mesmo a ferir mais fundo, e cega! A fama e não apenas os famosos, porque muitas vezes a fama cega mais facilmente até quem desse mal não padece! Pois, está dito, eu cá, não gosto da fama! Ela assusta-me, arrepia-me só de pensar, que sob a capa de um pretenso reconhecimento da nossa pessoa ou trabalho, alguém já se entenda no direito de pensar que nos conhece! A fama é mesmo assim, perigosa que só ela, pois quem compra a revista onde a foto de um famoso vem, compra frequentemente também o direito a opinar mais ou menos fervorosamente acerca da foto em si, da pessoa, do que diz, ou do que dela escrevem! A fama devia vir com aviso de perigo na “contra-capa”, mas não vem! E quem tanto a persegue deixa-me zonza! Não percebo como se vendem pedaços da nossa intimidade voluntariamente por “dá cá aquele cachet”! Ok, está certo, que a fama rende, e que há quem viva só dos rendimentos dela... mas eu prezo tanto o meu anonimato discreto! Ah, a minha rica individualidade que passa despercebida sem ninguém a ver passar! Haverá bem mais precioso?! É que quem alimenta a fama não é só o famoso, que se “vende” às revistas, não menos do que o anónimo que as compra, que as lê, que as deseja, que quer saber tudo, sobre todos, que quer na privacidade do seu lar, invadir livremente a privacidade dos lares do outros. Porque é que será que o ser humano tem tanta vontade de endeusar outros que não conhece, de ler nas suas supostas vidas, vidas que supostamente não poderá nunca ter! É que a curiosidade pela vida alheia suplanta tantas vezes o interesse pela própria vida! Quem tem uma rica vida não tem o menor interesse de andar a apresentá-la assim, ao preço de uma revista cor-de-rosa, pois quer-me a mim parecer, que acaba por aparecer quem mais quer parecer que tem! Mas isso, talvez seja só eu... que já aqui escrevi e repito: essa coisa da fama não é para mim, obrigada! É que nem obrigada que fosse vendia fotos minhas da minha saída da maternidade, nem que o dragão do FCP me fosse lá visitar juntamente com os leões do zoo de Lisboa todinhos! Mas quem sou eu para julgar quem vende?! Ninguém, vá! Menos ainda para julgar quem compra... é que estas revistas têm um efeito meio sedativo, entram-nos com aqueles títulos garrafais pelos “olhos adentro” e deixam-nos vontade de folhear cada página para uma leitura na diagonal, como se quer, em tudo o que é posto de abastecimento, quiosque da freguesia, ou no hiper mais perto de si! A curiosidade é o motor da vida, o interesse pela vida alheia, no entanto, devia era ser só mesmo, uma tremenda falta de educação! Mas bom... há quem se preste! Quem se exponha, quem se ponha mesmo a jeito, para só mais uma fotografia “inesperada”, para só mais uma “exploração de um escândalo pessoal”. E então?! Então que seja... que role a tinta, que “rolem cabeças”, que se esprema bem o suco do quem andou com quem, quem comeu quem, quem deixou quem, que carro conduzem, que casa possuem, que rímel usam, onde compram, o que compram, quanto gastam... não se queixem! Sob o título de uma revista, que supostamente dá a conhecer “tudo sobre a vida de X ou Y”, isso também eu gostava de ler! Mas custa-me a crer que vidas interessantíssimas estejam brilhantemente resumidas em duas páginas com lay-out de 80% de imagens! A fama é perigosa, porque “cega” ao ponto de não se ver mais nada, a não ser aquilo que nós achamos que estamos ali a ver, a ler, ou a “conhecer”. Ninguém conhece alguém em três quartos de página, ou meia página, ou página e meia, que seja... pois mesmo quem de facto pensamos conhecer, muitas vezes, parece que os acabamos de ver! E isto não é jogo de língua, nem trocadilho prosaico: cada ser tem uma razão de o ser, que depressa se perde, num julgamento de parecer.

News Flash...


Estou aqui! Estou de volta! Não se preocupem... (Ginger, ainda não morri!) Só estive desde quarta-feira em casa a dar assistência à mais pequena, que apanhou mais uma virose! E eu a pensar que ela já as tinha apanhado todas! Vai-se a ver... e pumbas, febres, tosse, muita ranhoca e expectoração! Birrinha da boa como se quer... noite e dia! Acordar às 2 da manhã com ela a arder em febre... Entrei em casa na quarta-feira depois de a levar ao pediatra e só voltei a sair no Sábado à tarde, para ir às compras... mas, nem cheguei bem a ir, porque o carro estava sem bateria! Bom, assim sendo, só saí no Domingo, de manhã, para tomar café, apanhar dois minutos de sol nas trombas e ir comprar pão, lâmpadas e plasticina... mas não havia plasticina! Bom... como estão a ver, não tenho estado no meu melhor... entre horas de sono mal dormidas, preocupações acrescidas, panasorbes, brufens e tal... a única coisa que salvou os últimos dias foi mesmo o facto de a mobília nova já ter chegado e o maridão a ter montado (quase) toda... só faltam os sofás! E agora vou só até ali e já volto... que tenho uma resma de “assuntinhos” para resolver! Boa semana para vocês, que a minha só tem 3 dias! Aleluia, meu irmão... graças a Deus, e salve-nos das viroses, que passamos bem sem elas, sim?!

quarta-feira, 24 de março de 2010


... pequena mudança de planos...

... em vez do azul que escolhi, vem este... que dizem?!

AHA!

Eu ainda não vos disse, pois não?!

Então não querem lá saber que depois de fazer aquele post com os vestidinhos lindos da Dress-a-Day resolvi dar um pulo ao facebook deles para namorar mais uns e eis senão que... aparece um passatempo para "testar" um vestidinho à escolha... assim, o nosso favorito, com a condição de depois tirar uma foto com ele e escrever um testemunho... e claro, toda eu, lá fui explicar porque é que aquela beleza azul de rendinha boémia devia ser minha... e...
... ganhei-o!!!! GANHEI! EU GANHEI-O!

Sim, ESTE...


Ainda não estou em mim! Juro! Juro! Obrigada Dress-a-Day! Afinal de contas, arriscar vale mesmo a pena! :)

Este foi o meu texto:
"É este! Sem sombra de dúvida! Porque é azul, porque é simples com um toque de boémio, porque é discreto, conseguindo no entanto destacar-se, porque é suis generis, porque é versátil... olha, porque é um bocadinho como eu! E porque estava na Wish list do meu blogue, mesmo antes de ter visto este passatempo! Por tudo isto... não custa tentar! ;) Parabéns pela mestria e arte! :)"
Agora, resta-me esperar por ele... vesti-lo, tirar fotos e voltar para contar! :D
...e inspirada pela minha vitória presentiei-me com mais um... Lindo, lindo que só ele!


(Cortesia simbólica da Mamã, que me vendo tão apaixonada me ligou a dizer: "Ó filha, eu dou-te o vestido. Manda-o lá vir que eu pago!"... e isto, ao fim de 30 anos, depois de casada, independente e com uma filha é música para os meus ouvidos!!!)

E aqui está mais uma prova de que o que tiver que ser, será! Não tive que correr nem nada! Juro! Estive aqui quieta com o rabo sentado na cadeirinha o tempo todo! TOMEM LÁ pessoas que correm e não gostam de pessoas "atrasadinhas"!!!

terça-feira, 23 de março de 2010

Am I really that late?!


Hoje estou em dia “não”... quer dizer... nem sei bem!

Estou em dia “sei lá eu”! Não estou virada para chatices, nem confrontos, não me apetece nada ralar, não me apetece correr! Sabem, vou confessar aqui uma coisa... eu tenho um defeito genético, sou uma atrasada por essência... e não me refiro às minhas capacidades físicas ou intelectuais... não sou pontual, vá! E porquê?! Por uma razão muito simples, mas que a grande maioria das pessoas tem dificuldade em compreender... eu não corro para nada!

Eu vou confessar aqui, sofro do síndrome “eu nunca corri para apanhar um transporte público”! JURO! É a mais pura das verdades... e a maior parte das pessoas não consegue perceber isso...
... e gritam-me, puxam por mim, provocam-me...

Anda lá! Corre! Não custa nada! COOOORRE!

Mas eu não corro... por nada deste mundo, eu não “corro”! Sabem porquê?! Porque entendo que se não apanhar aquele, apanho o próximo, porque me mentalizei que o que tem que ser é! Quer a gente corra, quer não! Se não apanhei aquele... azar! Foi porque não tinha que ser!

Bem sei, vão pensar que sou louca! Provavelmente não compreenderão também! Apresentar-me-ão desculpas, justificações, motivos para correr... mas de nada valerá a pena! Por uma única razão, tão simplesmente e só por isto: porque eu sei bem, que na minha vida há coisas essenciais e coisas importantes... e eu não corro atrás das importantes, mas esfolo-me pelas essenciais!
Assim posso chegar eternamente e continuamente atrasada ao emprego, mas nunca, NUNCA chegarei atrasada para ir buscar a minha filha, nunca faltarei a nenhuma festinha dela, nunca lhe negarei mais um abraço, mais um beijinho, mais um segundo de atenção, nunca deixarei de correr, saltar, mudar a minha vida de pernas para o ar por ela e por ele, no fundo... pelo amor!

Porque é como vos digo: eu sou uma “atrasadinha”, mas com prioridades, para com as quais sou extraordinariamente pontual!

segunda-feira, 22 de março de 2010

LOLOLOLOLOLOLOLOLOLOLOLOLOLOLOL


Vocês perdoem-me... PERDOEM-ME! Mas não podia deixar de partilhar este "pérgola"...

Ide ver... ide ver... é ver para crer! Ainda não parei de rir!

Valha-nos que ainda me dá uma coisa... lol

Agora já percebi...

Por isso é que o Pedro Abrunhosa começou a usar óculos de sol... sou só eu que acho que com cabelo e sem óculos de sol ele "dá ares" de um tal de Mr. Bean?!

hihihihihihihi

Onde é que eu já vi este filme?!


... neura...


...chuva...


...


... aaah! Já me lembro!



Foi na passada segunda-feira!


:(

sexta-feira, 19 de março de 2010

Palavras que o vento não pode levar...


Há momentos nas nossas vidas, no nosso desenvolvimento, no nosso crescimento em que parece que o mundo está todo contra nós! Já dizia o meu querido Rui “Não vês como isto é duro, ser jovem não é um posto,/ Ter de encarar o futuro com borbulhas no rosto.” Mas as borbulhas não duram para sempre, assim como não dura a eterna rebeldia da juventude e a idade vai pousando em nós com maciez, às vezes... Outras vezes cai-nos no colo de rompante e traz com ela uma quietude, um conformismo, responsabilidades e frequentemente, uma inversão de papéis!

Eu sempre fui miúda dona do meu nariz, que muitas vezes também foi dono de mim, pela sua forma arrebitada, que sempre me deu ar altivo, de quem sabe o que quer! Coisa, que nem sempre soube! A minha filha, herdou-me em rebeldia, o nariz, o temperamento e as ondas do cabelo! “Indomável”, dizem muitos, quando me vêem passar! Referem-se ao cabelo, pois claro!

Desde cedo sempre soube dizer o que pensava que queria, o que pensava ser aquilo que seria o melhor para mim. Os meus pais, respeitaram-me, sempre! Eu, pelo contrário, nem sempre os respeitei a eles! Parti bem jovem mundo fora com mil sonhos e desejos, para ver, que aquilo que sempre sonhei e desejei, afinal, estava bem aqui, no ninho, no sítio onde sempre estive!

A minha maternidade fez-me passar de filha única, para mãe única... e como mãe, vi que sempre tive na minha única mãe, tudo aquilo que um filho único pode querer! Dou por mim a dizer o que ela me dizia, a viver os mesmos sufocos, aflições e constrangimentos e o mesmo amor... às vezes, as semelhanças são tantas que dou por mim a pensar se o destino não nos andará a tramar! Com uma diferença... hoje há imensas estrelas no céu a dourar o meu caminho...

No dia do Pai não podia deixar de me lembrar dele, tanto ao quanto como me lembrar da minha mãe! Pois penso nos dois, sempre, como uma unidade, uma frente unida, ora para me fazer frente, ora para me aplaudir! Acho que deve ser assim mesmo, os bons pais, como as meias, deveriam vir sempre aos pares! Não que não ache que as famílias monoparentais não possam resultar ou ser igualmente felizes... penso que nalguns casos, ora por escolha própria, ora por falta de opções essa seja mesmo a melhor solução. Mas, para mim, que conheci mãe e pai, não me imagino a prescindir de nenhum deles na minha vida!

Ser Pai não é fácil, não é monetariamente bem remunerado, não é limpinho, não é sofisticado, mas é o melhor presente que se pode receber, porque se ganha uma forma de amor que não há igual, uma forma de perceber que juntos, em família, poderíamos formar uma pequena “sociedade”, um núcleo seguro, uma tribo, que fala o mesmo dialecto, embora conflituosa, por vezes, mas da discussão nasce a luz e assentando a poeira, a verdadeira felicidade reside no saber que o amor vingará, sempre!

Este é um hino a todos os filhos e a todos os pais, aos que estão aqui e aos que não estão, mas marcaram de tal forma, que mais parece que sempre estiveram!

Não posso deixar passar em branco, a importância dos avós e no dia do Pai, percebi que os avós são mesmo Pais com açúcar, com segurança, tranquilidade, carinho e amor a dobrar... e ao sentir isto não posso deixar de me sentir tremendamente culpada por privar, ainda que não deliberadamente, a minha filha do contacto diário presencial com os avós, e vice-versa...

Em conversa, ao telefone com o meu pai, disse-lhe:

- Sabes, hoje levava-te a almoçar!
Ao que ele respondeu:
- E eu ia, contigo e com a minha neta! Para depois a levar a passear!
E a isto seguiu-se um silêncio e um mudar de assunto estratégico! Porque esse silêncio de segundos disse tudo!

...e porque neste dia as ausências são ainda mais sentidas, aqui fica também o meu “oxalá” aos meus avós: avô Zé D’Arufe e avô Martins, pela herança que me deixaram ficar, a mais valiosa de todas... pais bem formados com toneladas de amor para dar! Para além disso, recordações boas, que guardo no coração e cores que trago gravadas nos olhos como marca genética de que sou e serei sempre neta deles, com muito gosto!

Por tudo isto e muito mais, espero que a minha filha saiba sempre valorizar o pai que tem, ainda que por vezes se possam desentender, ainda que por vezes deixem muitas palavras por dizer... porque eu sei bem, o que são essas palavras não ditas... talvez as mais importantes que alguma vez poderíamos dizer, mas que turvadas de emoção sincera e sentida, teimam em não sair!

É deixá-las ficar, pois quem é pai, sabe bem lê-las, ainda que não as ouça no ar!

"Benza a Deus" que é Sexta-Feira!


Lamento, Lamento muito... mas o mérito é todo Vosso!

Não tivesse eu tido um pai tão bom,
um marido tão perfeito
e não seria metade da mãe que sou!
Obrigada aos dois!
Graças à Vossa paternidade,
hoje, sou uma mulher completa
e muito, muito mais feliz!

quinta-feira, 18 de março de 2010

"Coisas da Vida..." no AO - 18.03.10


Eu já vi um eclipse solar, um eclipse lunar, uma chuva de meteoritos, uma chuva de estrelas, a queda do muro de Berlim, a queda das World Trade Center. Eu já vivi a maior crise económica mundial, o recuperar de uma Democracia, a morte de uma Princesa e de 3 Santos. Já assisti à morte e proclamação de um novo Papa, a várias guerras, a Tsunamis, a Terramotos, a calamidades à escala global. Durante estas minhas quase três décadas de vida já descobriram o cromossoma X, o genoma humano, a cura para uma série de doenças, anteriormente fatais, a forma de recolher e conservar células estaminais. Já ouvi polémicas de bombas atómicas e nucleares, já discuti acerca do agravamento do estado da camada do ozono e dos seus efeitos nefastos na evolução do estado do tempo em todo mundo! Em 30 anos, nos meus quase 30 anos de vida já desapareceram pelo menos uma centena de espécies de animais e já se encontraram outros tantos fósseis pré-históricos e múmias e corpos a.c.! Inventaram os telemóveis, minimizaram os computadores e a internet globalizou-se! Escreveram o Código de Da Vinci e eu li, deram um Nobel ao Saramago, depois outro ao Obama e eu vi, morreu o Freddie Mercury, o Patrick Swayze, o Michael Jackson, a Sophia de Mello Breyner, a Rosa Lobato Faria e mais alguma gente que eu conheci. Nem sequer vou falar da quantidade de gente que nasceu, casou, namorou e acabou. O Saramago chamou obscenidades a Deus e a Abraão , o Saddam Hussein morreu, o Bin Laden continua a monte, os Estados Unidos tiveram o seu presidente mais pervertido, o mais incompetente e o mais Santo! Em Portugal, passamos de uma época em que ninguém tinha carro próprio, para outra em que todos tinham e agora outra em que todos se endividam para o ter. A CEE, passou a CE e depois a UE. As notas de 20 e 50 escudos viraram moedas, os escudos viraram euros e para o povo, habituado a lidar com “paus e tostões”, os escudos (paus) de euros passaram a “aérios” ou “oiros” ou “eurios” e os velhos centavos (tostões), de cêntimos passaram a “sentimos”! E de facto, que diferenças sentimos na pele e no “pêlo”. Deixou de ser preciso passar pelo controle das fronteiras para se ir comprar “caramelos” a Espanha e pagamos na mesma moeda a (quase) todos os outros países da Europa. O 115 passou a 112. O 01 virou 21, o 02, 22, o 0933, 93... O código postal cresceu 3 dígitos. Nasceram a Sic e a Tvi, e depois a Sic Notícias, a Sic Radical, a Sic Mulher e a Tvi 24. Os walkmans, passaram a leitores de CD’s e os leitores de CD’s a MP3’s. A pen virou líder digital no armazenamento de informação informática; os modernos BETA e VHS extinguiram-se por completo e deram lugar aos DVD’s. A nossa imigração licenciou-se, assim como uma parte da nossa classe operária. Os professores deixaram de dar reguadas e começaram a levar “pauladas”. A Madonna virou rainha e depois mãe, o Brad Pitt casou com a Angelina e o George Clooney tem um caso com a Nespresso. O Pinto da Costa é Presidente do FCP desde o tempo em que eu nem sequer via ainda TV, o Benfica substituiu por uns tempos a águia por um abutre e o Sporting deu a conhecer ao mundo o Figo, o fantasma do Dani, o brinco do Quaresma, o cabelo do Miguel Veloso e as pernas do Cristiano Ronaldo. Agora a sério, se em 30 anos eu já vi isto tudo e mais umas coisas que ou não posso contar ou me esqueci de dizer, até tenho medo de pensar naquilo que a vida ainda me “trará no bico”...
A vida está sempre a surpreender-nos, sempre a ensinar-nos, sempre a renovar-se. Porque é que nós não fazemos como ela, em vez de insistirmos em virar pedra e fossilizar ideias num único pensamento, o nosso, imutável e surdo a todas as outras realidades e pensamentos, que nos rodeiam?! Não percebo.
E com isto, hoje, fico-me por aqui, que esta viagem ao passado fez-me sentir, no mínimo, “vivida”!

quarta-feira, 17 de março de 2010


Acho um piadão a esta série!

Amo o facto de agora a puder ver à semana e ao fim-de-semana, sempre que tenho oportunidade e ainda que sejam episódios repetidos!

Não me farto daquela cumplicidade mãe e filha, descontraída e divertida, daquele trocar de papéis, em que ficámos sem saber muito bem qual das duas será a mais madura! O núcleo que aquelas duas formam, contra tudo e contra todos, como se de uma ilha se tratassem, porque acredito mesmo que a relação entre mãe e filha é isso mesmo: uma ilha! Como esta em que habito, em que às vezes faz mau tempo e há derrocadas e tudo, mas onde no fundo, a estabilidade é sempre o bom tempo e o verde fértil acaba sempre por voltar a reinar!
Porque há momentos onde só uma mãe ajuda, onde só uma mãe nos lê, mesmo sem falarmos, mesmo sem ser preciso dizer palavra! Momentos em que uma mãe sabe! E todo o resto do mundo, não!

terça-feira, 16 de março de 2010


Eu juro, JURO, que hoje merecia um destes!

Ordenados por preferência!

Não se acanhem, escolham, encomendem (tamanho S), que eu dou a morada! São só 40 Euros!

Quem como eu, sonhe com um, pode vê-los todos aqui!

Terça-feira...


"Põe a tua mão
Sobre o meu cabelo...
Tudo é ilusão.
Sonhar é sabê-lo."

(Fernando Pessoa)

segunda-feira, 15 de março de 2010

Nostalgia de Fim-de-Semana ou onde pára o FDS?!


Sábado foi dia de natação com a mais pequena, almoço divertido e guloso na Pizza Hut, seguido de comprinhas semanais, com direito a jantarada de francesinhas lá por casa bem regada a Super Bock, Mateus Rosé, Sangria, Kima e Coca-Cola. Domingo, fez sol, foi dia de dormir até tarde, tomar banho nas calmas, almoço preguiçoso, seguido de gelado gostoso e depois passeio de triciclo à beira mar e brincadeiras no parque, culminando com jantarinho bem à maneira e soneca de sofá!

PORQUÊ, MEU DEUS, PORQUE É QUE NOS DÁS TUDO ISTO... só para depois nos atirares com mais uma segunda-feira para o lombo?! PORQUÊÊÊÊÊEÊ?!
*Estou fartinha, fartinha de segundas-feiras!!!! :P

sexta-feira, 12 de março de 2010

Reflexão para o fim-de-semana...


Isto até pode parecer muito óbvio, mas...

Hoje cheguei à conclusão, de que perceber aquilo que nos faz felizes é meio caminho andado para nos sentirmos de facto felizes!

"Feliz" fim-de-semana!

quinta-feira, 11 de março de 2010

"Ser Mulher e ser melhor..." no AO - 11.03.10


Ao que consta e segundo investigações recentes, saber cozinhar ajudou a desenvolver a inteligência humana, no sentido em que favoreceu a digestão dos alimentos e permitiu uma diminuição do intestino, que fez com que se libertasse "energia que pôde ser usada para desenvolver a inteligência. Um cérebro maior significa um intestino mais pequeno", revelou Peter Wheeler, professor da Universidade de John Moores, em Liverpool. Seguindo esta lógica de ideias, não admira que aliada à versatilidade e imaginação necessária à elaboração de ementas diárias para a família, a mulher fosse a mais beneficiada com toda esta celeuma. Assim, resta-me dizer uma coisa, aos homens machistas e opressores, que povoaram e mandaram no mundo durante séculos a fio: Amigos, a culpa é toda Vossa! Ou seja, por aqui se comprova a velha máxima de que “a necessidade aguça o engenho”. Os ditos senhores a pensar que as mulheres ficariam qual passarinho na gaiola e elas, engaioladas em lindas cozinhas, de avental ao peito, a fazer crescer cérebros desde o tempo da invenção do fogo. Não admira por isso, que se verifique a situação actual do aumento do número de mulheres nas Universidades portuguesas, problema, de resto, abordado por Miguel Sousa Tavares no seu segundo “Sinais de Fogo”, como se de um verdadeiro atentado aos Senhores Doutores e Engenheiros se tratasse, chegando mesmo a falar em “quotas para homens”, num futuro próximo, no acesso às Universidades. E a mim, tudo isto me faz rir... melhor, tudo isto me faz gargalhar a bom pulmão! Sinto orgulho de viver numa época em que finalmente, o homem começa a ver a mulher como ser capaz de se lhe opor em inteligência e em mérito! Se bem me lembro, dizia MST, que passaríamos de um país de “Doutores e Engenheiros”, para um de “Doutoras e Engenheiras”! Mau! Afinal, a mulher portuguesa já não é bem o que era: jeitosinha e parolinha como a tola da sardinha! Ironias aparte, não acho que subverter a “Lei do Universo”, tornando a mulher absolutamente mais poderosa e influente do que o homem seja a solução dos nossos problemas, porque dizendo as coisas abertamente, nem os homens gostam de mulheres arrogantes, nem as mulheres gostam de homens bananas, tirando os fetichistas, mas aí o tango é outro! De qualquer das formas e a par da “preocupação” de alguns homens, verbalizada em público pela voz do Dr. MST, parece-me que as mulheres estão a pagar bem caro esses famigerados títulos de “Doutoras e Engenheiras”, por acumulação dos cargos modernos e dos tradicionais (mãe, esposa)... sim, porque desengane-se quem acredita que no mundo profissional a coisa é “trigo limpo, farinha Amparo” para a mais comum das mulheres! Podemos ser em maior número nas Universidades, mas, e no mundo profissional?! No mundo dos altos cargos?! E a nível da remuneração?! Será que somos tão bem pagas como os homens, desempenhando uma mesma função?! Será que não paga uma mulher bem caro o preço de uma vida enquanto “carreirista”?! É que já nem me refiro só à supressão de valores familiares ou censura social pelas opções que toma, mas será que é fácil estar constantemente a ignorar um relógio que é biológico e que mesmo medicado não pára de fazer “tic-tac”?! Pois é, meus Senhores, com as Vossas dores posso eu bem, não me lixem com as quotas para homens no acesso ao ensino superior, façam-se homens e trabalhem, lutem como nós mulheres lutámos anos a fio, séculos e séculos e como ainda continuamos a fazer, todos os dias, a toda a hora. Porque não há nada mais difícil do que estar constantemente a ter que fazer valer, aquilo que é mesmo nosso, de valor! Virar as costas a quem maldiz escolhas, que por nada lhe dizem respeito e levá-las avante! Querem um conselho, aqui da amiga Mulher a 1000, ponham o avental e vão para a cozinha! Diz-se por aí que “faz milagres”!

quarta-feira, 10 de março de 2010

Este Post é daqueles posts muito chatos de mãe!!!


Este Verão, a minha filha terá que deixar as fraldas... e eu... eu estou num misto de felicidade, ansiedade e medo... porque se por um lado as fraldas são caras e más para o ambiente e chatas de trazer sempre na carteira, bem que nos poupam de uns quantos embaraços de deslizes inesperados nos locais e situações menos oportunas!
Acho que aquilo que também me assusta nesta fase é o saber que ela está cada vez menos bebé e cada vez mais menina. E isso é o pior terror de qualquer Pai, o crescimento dos filhos! Perder aqueles bebés simpáticos, gorduchos e dependentes e ganhar adolescentes rebeldes de borbulhas no rosto, a emitir frases do tipo “Não sejas cortes, ó cota!”. Grrrr...
Para mim, também é a sensação aterrorizadora de saber que a “Educação se dá no berço” e saindo ela do berço, em breve, terei provas comprovadas daquilo que andei a fazer até hoje!

Ainda assim, o pote dela já está lá em casa desde a altura em que ela começou a dizer “Cocó”, sempre que fazia alguma das suas necessidades. Coisa que deixou de fazer assim que a começamos a levar a correr para o pote! Acho que ela também ainda não estava pronta para deixar as fraldas! Depois das minhas leituras de “tretas” educacionais, cheguei à conclusão, que teria que começar por fazer do momento do pote um momento “divertido”, assim como algo que ela ficasse entusiasmada de fazer, como ir comer um gelado ou passear de triciclo. Chamei o “Pimp my WC” lá a casa e personalizei a casa de banho mais pequena toda bem ao jeito do gosto da "pequenada"! Arranjei um mini banco verde alface para ela chegar ao lavatório, enchi tudo de patinhos de borracha, piaçá com um patinho de borracha, base para chuveiro com patinhos de borracha, stickers de animais divertidos para os azulejos, toalhas coloridas e um mini assento de sanita com porquinhos cor-de-rosa choque! Resultado: ela adora ficar lá sentada, mas não faz nada! Da primeira vez quis lá ficar sozinha de porta fechada e tudo! Ficou 15 minutos, quando lá cheguei não tinha feito nada, limpei-a e quando lhe estava a lavar as mãos, fez xixi pelas pernas abaixo! Ora, desculpem-me a descrição dos pormenores e a falta de discrição, mas para quem é pai, isto são coisas do dia-a-dia, mais que naturais! Assim, mudei de técnica e desde o início desta semana que implementámos a rotina do pote antes de vestir o pijama, lavar os dentes e ir para a cama... e não é que resultou?! Por três dias seguidos ela senta-se no pote, espreme-se toda e faz um micro xixi, mas visível a olho nú no pote! Cinco estrelas para ela pelo esforço e (coisinha que nunca pensei dizer na vida) orgulho estampado nos nossos olhos, de pote na mão, enquanto nos esforçamos por fazer correr aquelas pinguinhas para a sanita!

Afinal, vê-la crescer, não dói assim tanto!

terça-feira, 9 de março de 2010

"Amuansung"

... Ora Bolas...
Andaram para aí a dar Divas como se não houvesse amanhã e a mim:
nem um me ofereceram,
nem eu calibre tive para um ganhar!
Amuei!
E logo eu, que sou fã da Samsung, que já vou no meu 3º modelito da marca... não é justo! Anyways, agora também já não o quero! A quem me quiser oferecer um, deixo aqui os candidatos, por ordem de preferência...


Quem quer um pálido Diva com estas belezas cor-de-rosa à diposição?!

P.S. - Mas agora a sério... podem mesmo oferecer! Vá, não se acanhem!

P.S.2 - Eu juro que o uso muito... muito, muito! Tá bem?!

P.S.3 - Obrigadinha!

P.S.4 - Que é que querem... todas as bloggers pedem coisas e têm Whislists e afins...

P.S.5 - I'm just a girl!

P.S.6 - Desculpem lá, isto são inundações no cerebrelo provocadas pela chuva que não parou hoje desde manhã bem cedo...

P.S.7 - Ou isso, ou queimei um fusível, das 2, 3!

Another one bites the Dust...

Clap, Clap, Clap!
Três vivas às mulheres que continuam a ganhar terreno e ainda por cima nos provam que é possível ser a melhor Mulher num mundo de grandes homens!
Cameron, querido, obrigada por seres tão grande... mas já devias saber, que por trás de um grande homem, há sempre uma GRANDE mulher!

segunda-feira, 8 de março de 2010

Um, Dois, Três - PRESS START

E esta semana, que hoje começou, os assuntos da moda são: os Óscares, as fatiotas dos Óscares, o primeiro Óscar de realizador atribuído a uma mulher, os direitos das mulheres, ora, a falta deles, o dia das Mulheres e blahhhh... o tempo! Juro-vos que esta semana promete! E enquanto chove no molhado e o Verão não vem, eu vou pôr uma velinha à Primavera e namorar biquínis!

sexta-feira, 5 de março de 2010

Fotos Pessoais e Intransmissíveis!

(Fotografia tirada em Sintra, antes do noivado, antes da gravidez, antes do casamento, antes de tudo...)

E já agora, porquê a mania de fotografarmos os nossos pés onde quer que fôssemos juntos?!

... porque sempre soubemos que queríamos percorrer todos os caminhos juntos e porque sabíamos que um dia, iríamos querer recordar todos os caminhos por nós dois percorridos!
Penso que "falo" pelos dois, quando "digo" que basta olhar para cada uma dessas fotos e conseguir voltar ao lugar, ao dia, às vivências todas, sem tirar nem pôr... e isso, mais ninguém conseguirá por nós. Daí vem a magia destas fotos!
P.S. - repare-se nas sapatilhas que amei de morte assim que vi e persegui de Lisboa a Cascais, para acabar por comprá-las na Maia!
P.S. 2 - repare-se ainda nos sapatos dele, que o acompanham até hoje, juntamente com 300 pares primos dos mesmos!
P.S.3 - Às vezes é mesmo bom saber, que há coisas que não mudam nunca!

O completo disparate de Sexta-Feira!


Este será dos posts mais non-sense, que possivelmente já por aqui postei... mas tem que ser!
Ora, de manhã, entre remelas e resmunganços e atrasos, como de costume, lá venho eu, com a cria no banco de trás, quando um “anormal” se engana no caminho e faz uma jigajoga à maneira e se atravessa todo na minha frente... da minha cabeça poderiam ter saltado logo trinta e coiso impropérios originalíssimos, variações férteis entre o “filho deste e daquele” e os compostos de cabrão e tal e coisa, podiam... não fosse um pequeno pormenor, uma coisa que capturou toda a minha atenção, fazendo-me soltar uma gargalhada sonora e varrendo todos os possíveis cognomes do dito senhor da minha massa cinzenta, deixando-me com uma única formulação na moleirinha: “Mas que raio é aquilo!?”...
“Que raio era afinal aquilo”, perguntam vocês... ora, aquilo era, nem mais, nem menos do que um penduricalho no retrovisor, a modos que uma almofada em forma de coração, com um terço de missangas a envolvê-lo e uma pombinha do espírito santo no centro... e foi aí, que comecei a olhar para os automóveis à minha volta e cheguei à (brilhante) conclusão que em cada três carros nesta ilha, um deles tem, de facto, penduricalho no retrovisor... ele é tercinhos de madeira, tercinhos de plástico, almofadas de corações, flores, peluches fofinhos, pinheiros com cheirinho, bonequinhos que abanam a cabeça, patas de coelho, figas e cornos... mas é que é um fenómeno tão óbvio que tenho pena de não ter tido a destreza para fotografar tudo e todos... (talvez noutro dia!)
E agora pergunto-me: para que servirão?! Será que têm o mesmo propósito que as almofadas no banco de trás, ou as bonecas com saia de renda para guardar o rolo de papel higiénico, ou os peluches com corações, ou os stops foleiros no vidro de trás!? Ou serão talismãs... e agora que penso nisso... lembro-me de ter colocado um olho turco no retrovisor do meu carro antigo... porquê?! PORQUÊ, meu Deus, porquê?! Olhem... não sei!

quinta-feira, 4 de março de 2010


Estou de volta. Fui a casa!
Estamos bem, mas apanhámos o mau tempo no Continente e na Ilha! Ou melhor, o mau tempo apanhou-nos a nós! Malandro!
Estou sem tempo, com algum trabalho.
Estou sem vontade de escrever!
Volto amanhã! Pode ser?!

"Lar, Doce Lar..." - no AO a 04.02.10


“Casa é onde está o coração”… e é este o “mantra”, que me persegue desde a passada sexta-feira!
Quem, como eu, tem duas “casas” ora tem o coração partido, ou o traz sempre consigo só por via das dúvidas. Não aconteça de me dar uma de Dorothy, e logo eu que nem sapatinhos vermelhos tenho, desatar a bater os calcanhares e gritar aos sete ventos, para quem quiser ouvir: “Eu quero ir para casa. Eu quero ir para casa. Eu quero ir para casa!”. É que a Sata não é propriamente mágica a acelerar voos e eu não sou propriamente exímia na arte de nadar Atlântico fora a caminho do meu porto, perdão Porto!
Foi há “coisa” de dois anos atrás, que de malas e bagagens nos mudámos do Porto para S. Miguel, naquilo que seria uma temporada de cerca de dois anos. Nos olhos, para além de um rio (Douro) preso em bagadas que me corriam face abaixo, levava uma ideia de “casa”, que me acompanha até hoje. Mas quem migra, sabe bem, que não é preciso mais do que algum conforto, bem-estar e carinho, no lugar que nos acolhe, para que o ninho se monte e de uma, logo passemos num ápice a ter duas “casas”.
Quem disse que com o tempo as despedidas se tornariam mais fáceis mentiu-me! Mais ainda, foi aldrabão o suficiente para me fazer acreditar, que se algum dia, eventualmente, por apenas uma das “casas” eu tiver que optar, que vai ser fácil, “deixa estar”! E neste momento, em que acabei de deitar a minha filha, no seu quarto, na sua cama, não sei se número um, se número dois, não me apetece nada fazer as malas! Porque S. Miguel é “casa”, mas Porto é berço! E não há berço que me embale como este! Por isso, e desde que pus pé fora do avião, fora da ilha, na passada sexta-feira, que repito de mim para comigo: “Casa é onde está o coração”… e eu, levo sempre o meu comigo, só assim, pelo sim, pelo não!
Quem nunca “migrou” talvez não me entenda, talvez não perceba a razão porque não “desfiz” completamente as malas desde que cheguei, mas também ainda não fui capaz de as “fazer”, deixando-as prontas para o voo que me espera amanhã, que me levará, de novo, de volta a “casa”! Quem nunca deixou para trás, numa porta de embarque de um aeroporto qualquer, pai e mãe, irmãos e tios, avós e sobrinhos, de emoção presa nos olhos e mão a acenar quando nos quer abraçar, talvez não perceba o porquê de eu agora, me despedir de todos em cinco minutos e não olhar para trás no embarque. Quem nunca chegou a “casa”, vindo de outra “casa”, talvez não entenda o prazer de redescobrir “ticos e tecos” seus, já esquecidos, deixados propositadamente para trás, só para nos fazer acreditar que vamos voltar, que havemos de voltar! Porque não é fácil, deixar uma “casa” para trás, ainda que seja para entrar noutra, logo a seguir.
Sempre que o avião aterra na ilha eu dou graças a Deus, primeiro por termos chegado bem e depois por saber, que também nós ficaremos bem! Demoro cerca de três dias a recuperar do “jet lag” emocional! É dose, digo-vos! Mas o incrível é que passa… e assim se leva uma vida, entre duas casas, entre dois lares, com a consciência de que, ao educar uma filha, desde os dois meses de idade, num lugar alheio ao lugar que a viu nascer, lhe estamos a dar, também a ela, duas “casas”… e mais ainda, dois berços, dos quais não sei bem, qual é que ela vai querer, para um dia, a embalar! Seja como for, um conselho lhe vou dar: levar sempre o coração atrás! E pelo sim pelo não, vou-lhe meter um par de sapatinhos vermelhos na mala… amanhã, porque hoje, ainda não me sinto capaz de a fechar. Hoje, deixo-me embalar…