quarta-feira, 22 de julho de 2009

Eu, Tu e um filme...


A maior magia do cinema, talvez seja mesmo a de nos fazer reviver em imagens, mundos vividos e sonhados!

Ontem dei por mim, entre lágrimas pindéricas e gargalhadas ranhosas a admirar o final de um filme, que eu de início logo cataloguei como “lamechas, sentimentalista e meloso”! Mas a verdade é que, a capacidade que o cinema tem de nos fazer sonhar acordados é incrível. E dei por mim, a páginas tantas a estabelecer paralelismos entre a minha vida real e a vida que vivi, ontem à noite ao ver aquele filme, ali sentada no sofá!
O filme em questão é o “Marley” e envolve desde logo quatro coisas pelas quais sou tarada: cães, filhos, o amor e a escrita! Fiquei presa ao filme, algures entre o segundo e o terceiro filho! Eu desconfio, e aqui para nós que ninguém nos ouve, que tive momentos em que partilhei a tela, mesmo ali, coladinha à personagem da Jennifer Anniston! Com alguns laivos de racionalidade pelo meio, lá me deixei levar em mãos até aquele final agridoce, mais que esperado, mas ainda assim inédito! Não vou desvendar mais pormenores do filme, mas devo dizer-vos, que há muito tempo não me lembrava de me abstrair tanto da minha realidade real e viajar assim por mundos de cinema e afins, numa história absolutamente possível, incrivelmente real e assustadoramente doce e simples!

Gostei, não sei se voltarei a ver, mas cumpriu o objectivo: manteve-me alegremente entretida até perto da uma da manhã, num mundo em que não entravam mais nada do que as minhas reflexões, aspirações, desejos e devaneios oníricos! O filme não é bestial, mas foi bestialmente adequado ao momento e disposição...