
e não... não fiz um piercing no nariz...




Mas desde quando é que virou moda ser o Grinch do Natal?! Na minha mais tenra idade, ainda me lembro, ser sempre esse “estraga festas” avarento o mau da fita, mas hoje em dia, parece que toda a gente resolveu dar uma de cépticos do Natal, sob pretexto de um suposto consumismo, que se nos instalou nas veias! Ora, corrijam-me se estiver enganada, mas quem é que faz as vossas compras de Natal?! Bom, eu por mim falo, que sendo a responsável pelas mesmas só me excedo se quiser. Os anti-Natal assumidos, aqueles que só guardam recordações boas dos Natais passados, acusam os inocentes e raríssimos indivíduos, que ainda vibram com esta época de serem “vendidos”, “consumistas”, “cínicos”. Dizem eles, que “o Natal é uma hipocrisia”, que é “só mais uma desculpa para nos fazer gastar dinheiro”, que “ é uma chachada pegada de falsos moralismos”. Eu acho, sinceramente, que certas pessoas passam a detestar o Natal, precisamente no ano em que passam a comprar mais prendas, do que aquelas que recebem. Curiosamente, são essas as mesmas pessoas que dizem aos quatro ventos, que o Natal “não é só as prendas”! Valha-nos ao menos aqueles, que se recusam, apenas e só, aos “mega fretes” das sagas familiares... não menos curioso é que, esses só deixaram de gostar do Natal, precisamente porque perderam algum ser querido e familiar amado. O que todos se esquecem é que o Natal só é deprimente para quem não tem família, precisamente o que vem provar o valor da mesma. E por família não entendo só a de sangue, que eu, graças a Deus, fui abençoada com uma muito mais alargada, com quem não partilho o mínimo traço de ADN. Aqueles que acusam os “festejeiros do Natal” de serem hipócritas esquecem-se que os bons modos e os bons princípios começam “em casa” e que se não estiver bem com os meus, não estarei bem com ninguém. Bem sei, bem sei, que o Natal é quando um Homem quer, mas porque não aproveitar a tolerância de ponte e a desculpa calendarizada para uma boa celebração em família?! Com direito a prendas e tudo... Vá lá! Os que acusam os “Nataleiros” de se esquecerem que muitos não têm direito a Ceia de Natal, nem a carinho nesse dia, esquecem-se, frequentemente, de que não é só nesse dia que eles não têm esses direitos. Por isso, Xô da minha área gentes incrédulas, que com o Vosso cepticismo posso eu bem. Porque esta Mulher quer um Natal com tudo a que tem direito: família, abraços, calorias a mais, presépios de musgo, frio, lareira, Pais Natais e Lotto. Porque só quem tem amor em casa, o sabe trazer para fora dela!
Saias pirosas de Lindas, que me obrigariam a fazer a depilação e a usar tacão... Salvem os pêlos da Sílvia...
Sugestão 3: "Uncover my legs..."
Bem... e aproveitando a proximidade dos avós, se me derem algum destes, vou usá-lo para sair a sós com o maridão:
Sugestão 4: "É p'arrebentar... e as sabrinas para depois calçar!"
E pedir por pedir... e porque não podia pensar em mim, sem antes pensar nela... Bad Sílvia, Bad Sílvia... Mas são tão lindas que não se aguenta... aqui ficam as sugestões para a Repolhita!
Sugestões 5: "É pra ela, não é pra mim..."
Obrigada aos que contribuirem para a causa... e aos que não contribuirem... obrigada também... a pedir-vos mais qualquer coisita no Natal que vem! ;P
P.S. - E não... isto não virou um blog cor-de-rosa... é só aproveitamento útil de espaço público para serviço pessoal...




Meus Amigos, só tenho uma coisa para vos dizer: ser mãe é dose! Mas é dose mesmo, daquelas de cavalo. Qual cavalo! É dose de hipopótamo. Eu amo a minha filha. Amo-a tão perdidamente e de uma forma tão forte que até dói, mas agora, o que eu não gosto mesmo nada é de ser mãe! Pronto! Disse, está dito, já foi! É que só quem é mãe sabe do que me queixo... nem é tanto da gravidez, que mesmo levando o meu corpo a limites dantescos, não me escandalizou! Também não me queixo do parto, se bem que 19 horas em sofrimento, para acabar em cesariana são demais até para o Hércules! Nem das noites mal dormidas, que 18 meses volvidos já se tornou costumeiro. O que eu não gosto mesmo no papel de mãe são o parco reconhecimento e as doenças... bem... dessas é que eu não gosto mesmo nada! Na idade da minha filha, a mais comum das doenças é sempre designada por virose! Tem febre, é uma virose. Vomita, é uma virose. Tosse, é uma virose. Fica irritadiça, é uma virose! Enfim... não sabia eu antes de ser mãe, que fosse possível que uma criança tão pequena pudesse ser dormitório de eleição para tantas e tão variadas viroses! De resto, outra coisa que não aprecio lá muito no papel de mãe é a responsabilidade! Não é que não me considere uma pessoa responsável, mas até o cúmulo da responsabilidade tem folgas semanais! Eu já fui uma pessoa extremamente fashionista, hoje em dia, contento-me em sair de casa sem mancha de leite, bolachas, baba ou ranho na roupa! É que até as tarefas mais simples se tornam conquistas quando sozinha com um bebé recém-nascido. Por exemplo, tomar banho: Acalmar bebé, check! Colocá-lo na cadeirinha, check. Bebé dorme, check! Tirar a roupa, entrar no banho, check, check. Ligar a água e espalhar o champô com a maior rapidez possível, NO check! Porque entretanto o bebé acorda com umas cólicas fenomenais, contorce-se na cadeira, chora como se não houvesse amanhã e interrompemos tudo! Bebé ao colo, check. Música para acalmar, check. Bebegel, check. E quando damos por ela, estamos nós em verdadeiro Xeque-Mate. Gosto muito daquelas senhoras que dizem que a maternidade não mudou nada na vida delas, mas fico sempre curiosa, pensando em quem é que estará a tomar conta dos filhos delas!? Porque sei que elas não estão de certeza! Cinema acabou. Saídas à noite, jamais Salomé! E mesmo para ir ao Circo, ao Café ou ao espectáculo do Ruca, sei de casamentos cujos preparativos demoraram menos tempo! Ainda assim, a minha filha foi a melhor coisa que me aconteceu na vida! Já ser mãe...