
Post 1º - pessoa.meu.blogue.blogspot.com
“Deus quer, o homem sonha, a obra nasce.” E assim nasce também neste dia o meu blogue. O blogue de uma pessoa de seu nome Pessoa, em tudo como os outros, talvez um pouco louco. Mas, “Sem a loucura que é o homem/ Mais que a besta sadia,/Cadáver adiado que procria?”.
Neste espaço que é meu, “Tudo o que faço ou medito/ Fica sempre na metade./ Querendo, quero o infinito./ Fazendo, nada é verdade. // Que nojo de mim me fica/ Ao olhar para o que faço!/ Minha alma é lúcida e rica,/ E eu sou um mar de sargaço.”. Tentarei quando o assunto me faltar, fingir, porque afinal... “O poeta é um fingidor./ Finge tão completamente/ Que chega a fingir que é dor/ A dor que deveras sente.”. E eu... eu, acima de tudo sou um poeta! Porque prefiro escrever aqui, do que em folhas soltas de papel?! Poderão vocês perguntar... e eu respondo, porque “Livros são papéis pintados com tinta./ Estudar é uma coisa em que está indistinta/ A distinção entre nada e coisa nenhuma.”. E entre fazer alguma coisa e não fazer nenhum... eu prefiro negar-me a fazê-lo! “Ai que prazer/ Não cumprir um dever,/ Ter um livro para ler/ E não o fazer!/ Ler é maçada,/ Estudar é nada./ O sol doira/ Sem literatura./ O rio corre, bem ou mal,/ Sem edição original./ E a brisa, essa,/ De tão naturalmente matinal, /Como tem tempo não tem pressa...”. Neste blogue não há pressas, não há sim ou não, mas talvez... “O mistério do mundo,/ O íntimo, horroroso, desolado,/ Verdadeiro mistério da existência,/ Consiste em haver esse mistério.”.
Espero que gostem, que me visitem, que se venham sentar aqui à frente muitas vezes... em contemplação. “Depois pensemos, crianças adultas, que a vida/ Passa e não fica, nada deixa e nunca regressa,/ Vai para um mar muito longe, para o pé do Fado,/ Mais longe que os deuses.”.
“Sim, sei bem /Que nunca serei alguém./ Sei de sobra/ Que nunca terei uma obra.Sei, enfim,/ Que nunca saberei de mim./ Sim, mas agora,/ Enquanto dura esta hora,/ Este luar, estes ramos,/ Esta paz em que estamos,/ Deixem-me crer/ O que nunca poderei ser.”, porque o sonho deste espaço é meu!
Aqui vos deixarei conselhos e o primeiro conservai até serdes velhos: “Para ser grande, sê inteiro: nada/ Teu exagera ou exclui./ Sê todo em cada coisa. Põe quanto és/ No mínimo que fazes./ Assim em cada lago a lua toda/ Brilha, porque alta vive.”.
E em jeito de conclusão, aos possíveis anónimos que me possam visitar, com alegações de arrogância e prepotência da minha parte, apenas vos digo: “ Não tenho ambições nem desejos./ ser poeta não é uma ambição minha./ É a minha maneira de estar sozinho.”! Por isso, se vierdes para criticar, peço-vos... Não venhais de todo!
Neste espaço que é meu, “Tudo o que faço ou medito/ Fica sempre na metade./ Querendo, quero o infinito./ Fazendo, nada é verdade. // Que nojo de mim me fica/ Ao olhar para o que faço!/ Minha alma é lúcida e rica,/ E eu sou um mar de sargaço.”. Tentarei quando o assunto me faltar, fingir, porque afinal... “O poeta é um fingidor./ Finge tão completamente/ Que chega a fingir que é dor/ A dor que deveras sente.”. E eu... eu, acima de tudo sou um poeta! Porque prefiro escrever aqui, do que em folhas soltas de papel?! Poderão vocês perguntar... e eu respondo, porque “Livros são papéis pintados com tinta./ Estudar é uma coisa em que está indistinta/ A distinção entre nada e coisa nenhuma.”. E entre fazer alguma coisa e não fazer nenhum... eu prefiro negar-me a fazê-lo! “Ai que prazer/ Não cumprir um dever,/ Ter um livro para ler/ E não o fazer!/ Ler é maçada,/ Estudar é nada./ O sol doira/ Sem literatura./ O rio corre, bem ou mal,/ Sem edição original./ E a brisa, essa,/ De tão naturalmente matinal, /Como tem tempo não tem pressa...”. Neste blogue não há pressas, não há sim ou não, mas talvez... “O mistério do mundo,/ O íntimo, horroroso, desolado,/ Verdadeiro mistério da existência,/ Consiste em haver esse mistério.”.
Espero que gostem, que me visitem, que se venham sentar aqui à frente muitas vezes... em contemplação. “Depois pensemos, crianças adultas, que a vida/ Passa e não fica, nada deixa e nunca regressa,/ Vai para um mar muito longe, para o pé do Fado,/ Mais longe que os deuses.”.
“Sim, sei bem /Que nunca serei alguém./ Sei de sobra/ Que nunca terei uma obra.Sei, enfim,/ Que nunca saberei de mim./ Sim, mas agora,/ Enquanto dura esta hora,/ Este luar, estes ramos,/ Esta paz em que estamos,/ Deixem-me crer/ O que nunca poderei ser.”, porque o sonho deste espaço é meu!
Aqui vos deixarei conselhos e o primeiro conservai até serdes velhos: “Para ser grande, sê inteiro: nada/ Teu exagera ou exclui./ Sê todo em cada coisa. Põe quanto és/ No mínimo que fazes./ Assim em cada lago a lua toda/ Brilha, porque alta vive.”.
E em jeito de conclusão, aos possíveis anónimos que me possam visitar, com alegações de arrogância e prepotência da minha parte, apenas vos digo: “ Não tenho ambições nem desejos./ ser poeta não é uma ambição minha./ É a minha maneira de estar sozinho.”! Por isso, se vierdes para criticar, peço-vos... Não venhais de todo!
Muito bem imaginado, também bem que por momentos julguei estar no blog dele.
ResponderEliminarGostei!
ResponderEliminarGostei do blogue do Pessoa
Em silêncio, sentada
ResponderEliminarBato palmas extasiada
pelo que acabo de ler...
Tiro o chapéu roxo
à ousadia da escritora
que me fez pensar Pessoa
mesmo sem poeta ser.
bjhs anie