
O amor entre o João e o João é um amor velado, proibido, proibitivo, pecaminoso e condenado... pelo menos aos olhos, de que ainda vê a Eva e o Adão, como amor para todo o termo de comparação! Mas aqui entre nós, que ninguém nos ouve, já era bem tempo de se ver que estes quatro e os restantes milhões, não têm nada de mal, nem de anormal, só vivem um amor, igual a tantos outros, que de fraterno passou a paixão e a atracção carnal. O João tem um sonho, igual ao meu e ao de muitos outros apaixonados, não quer mais amores velados, encontros escondidos ou não permitidos. O João quer amar e ser livre, quer ter o direito a escolher, quem ama, porque ama e onde e quando ama! Quem somos nós para a esta alma tirar, um direito que é seu: o de casar! As Marias, por seu lado, não querem pelo casamento optar, mas gostavam de se assumir, e quem sabe, talvez uma criança adoptar. Eu, que não sou ninguém, ainda assim vejo bem, que mais vale ser amado por duas mães, do que infeliz e “atirado aos cães”!
“A Homossexualidade é amoral”, mas desde quando é que amar alguém é pecado capital?! O problema é que as pessoas se escandalizam precisamente com o lado sexual, quando isso como em qualquer relação, só devia pertencer à intimidade do casal.
“O Amor é cego”, minhas gentes, nunca terão ouvido dizer?! E o melhor amor é mesmo aquele que não se pode escolher.
Uma crónica poderosa Sílvia! Muito poderosa.
ResponderEliminarParabéns.
Na minha muito humilde opinião é mesmo uma questão de tempo... tic tac... tic tac porque contra factos acabam por não haver argumentos.
adorei!
ResponderEliminarMuito inspirado esse João e claro a Maria.
ResponderEliminarLindo. Adorei..
Fabuloso! Amei
ResponderEliminarJá há muito tempo decidi não julgar ninguém, nem as suas opções. Penso que todos temos o direito à nossa individualidade desde que não interfira na individualidade do nosso vizinho. E se essa fosse a opção de um dos nossos filhos, será que gostariamos de o ver marginalizado ou quiça ridicularizado? Eu não gostaria.
ResponderEliminarAh! Adorei o seu blog. Está o máximo.
ResponderEliminarNão há como condenar o amor.
ResponderEliminarCadinho RoCo
O amor é mesmo cego e o proibido é mesmo aquele que tem mais força, pelo menos enquanto o é. As pessoas deviam, sem dúvida, ser mais compreensivas com os outros, pensar mais na felicidade do que em preconceitos. Cada um deve ter o direito a escolher. Aceitar a diferença é um passo em frente para a compreensão e a paz. Maravilhoso, com inteligência e inspiração. Beijinhos
ResponderEliminarEspectacular Sílvia!!!
ResponderEliminarParabéns, está de facto muito potente e humano!
Adorei, mesmo!!!
Olha lá! Isto soa a rap! :p
ResponderEliminarConsegui imaginar claramente isto a ser cantado.
Está genial. ;)